Enquanto uma penca de músicos, atores e celebridades como Oprah Winfrey, Jack Johnson, Rob Schneider, Bon Jovi, Axl Rose, Bob Geldorf e John Malcovitch desembarca por aqui nas próximas semanas, Elle Macpherson, modelo e deusa, faz o caminho inverso e segue para a Suíça, onde integrará o quarteto que vai defender, durante 30 minutos, a Austrália como país sede da Copa do Mundo de 2022.
A apresentação acontece na quarta-feira (meia-noite de quinta aqui) e a cerimônia na quinta (1h55 de sexta - transmissão ao vivo na SBS), quando anunciarão os países que sediarão os Mundiais de 2018 e 2022. Independentemente dos ganhadores, a credibilidade das escolhas será a mesma de uma nota de 18 dólares australianos (que equivale àquela nota lanranja de 16 reais).
Com todo respeito ao Papai Noel, só quem acredita no Bom Velinho para achar que a escolha de países para sediar Copas do Mundo e Olimpíadas são processos puramente técnicos e cristalinos. Em zonas que envolvem bilhões de dólares, política, muito poder e grandes tubarões do desporto nacional e internacional, sabemos que não tem virgem.
Há algumas semanas, três oficiais da FIFA (incluindo o solitário representante da Oceania) foram suspensos por possível envolvimento na venda de seus votos. Agora a pouco, a BBC exibiu na Inglaterra o tão aguardado episódio do Panorama trazendo denúncia contra outros três oficiais da entidade que, de 1989 a 1999, estariam envolvidos em um grande esquema de propina. Entre os acusados, ninguém menos do que Ricardo Teixeira, o poderoso chefão do futebol brasileiro.
Cenários como estes explicam o porquê do Brasil ter sido escolhido para sediar a Copa de 2014 e o Rio para as Olimpíadas de 2016. Claro, para o povo é maravilhoso, para a economia é fantástico, no meu caso, que sou jornalista, é uma oportunidade única mas, como todos sabem, o que vai de dinheiro pelo ralo e para outros lugares não tão inóspitos, é igualmente proporcional à popularidade do esporte.
De qualquer maneira, espero que Elle Macpherson, juntamente com o dono do Westfield e papa do futebol australiano, Frank Lowy, nossa representante da Rainha Elizabeth e Governadora-Geral, Quentin Bryce, além de celebridades como Hugh Jackman, Cathy Freeman, Ian Thorpe, Nicole Kidman e Kylie Minogue consigam bater Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e Catar, trazendo a Copa do Mundo pela primeira vez ao terceiro continente à sua escolha.
Monday, November 29, 2010
Sunday, November 28, 2010
Boa notícia (free tv)
É sempre bom começar a semana com boas novas. Portanto, vamos lá!
No início dos anos 1990, foi introduzido na Austrália o sistema de tv a cabo. À época, foi assinado documento assegurando que a transmissão dos principais eventos esportivos australianos como Melbourne Cup, Rugby League, AFL, Tests de cricket, Australian Open de tênis, entre tantos outros, ficariam com a tv aberta.
Pois bem, quase 20 anos se passaram e a expectativa e o receio do que poderia acontecer no início do próximo ano vinha aumentando. Principalmente por conta de um bicho-papão chamado Fox Sports, que quer comprar absolutamente tudo e revender via Foxtel.
Não sei se vocês repararam, mas aquelas propagandas com celebridades esportivas em prol da free tv que vinham sendo veiculadas nos últimos meses eram parte disso, pressionavam o governo, que controla o setor, a manter os direitos dos principais eventos com as tvs abertas.
A nova regulamentação será apresentada nos próximos dias, mas pelo que antecipou na semana passada o ministro das comunicações, Stephen Conroy, os principais eventos e torneios continuarão sendo exibidos na tv aberta, o que é um grande alívio, pois a exemplo do Brasil, aqui a programação das emissoras também é uma porcaria e, sem os esportes, não sobraria absolutamente nada!
No início dos anos 1990, foi introduzido na Austrália o sistema de tv a cabo. À época, foi assinado documento assegurando que a transmissão dos principais eventos esportivos australianos como Melbourne Cup, Rugby League, AFL, Tests de cricket, Australian Open de tênis, entre tantos outros, ficariam com a tv aberta.
Pois bem, quase 20 anos se passaram e a expectativa e o receio do que poderia acontecer no início do próximo ano vinha aumentando. Principalmente por conta de um bicho-papão chamado Fox Sports, que quer comprar absolutamente tudo e revender via Foxtel.
Não sei se vocês repararam, mas aquelas propagandas com celebridades esportivas em prol da free tv que vinham sendo veiculadas nos últimos meses eram parte disso, pressionavam o governo, que controla o setor, a manter os direitos dos principais eventos com as tvs abertas.
A nova regulamentação será apresentada nos próximos dias, mas pelo que antecipou na semana passada o ministro das comunicações, Stephen Conroy, os principais eventos e torneios continuarão sendo exibidos na tv aberta, o que é um grande alívio, pois a exemplo do Brasil, aqui a programação das emissoras também é uma porcaria e, sem os esportes, não sobraria absolutamente nada!
Saturday, November 27, 2010
Domingão com Beach Samba e Bigode
Depois de alguns dias paradisíacos, hoje não vai ter jeito: praia zero. O que não significa que será aquele famoso domingão frango/Silvio Santos. Pelo contrário!
Um dia como esse pede certo descanso físico e mental, algum esporte de leve, abertura de bar mais cedo, seja em casa ou num pub, e, claro, samba.
E é aí que entra Mr Balu, Coogee e o Beach Samba, que rola hoje das 17h às 22h, no Selina's, lá no Coogee Bay Hotel, com apresentação do Samba Groove e batucada nos intervalos.
Mulher entra grátis até às 19h, depois é $10, assim como homem, que paga $10 a qualquer hora. Porém, como estamos às vésperas de encerrar o Movember 2010, Balu já avisou que homem com bigode não precisa pagar os $10, basta apenas fazer uma simbólica doação para os Rivelinos, nosso time nesse grande e bigodudo evento em prol da conscientização e tratamento do câncer de próstata e da depressão masculina. Uma urna para doação estará na entrada.
Aliás, Ricardo Nogueiro, o Cadinho, amigo que conheço desde mil novecentos e Guaraná com rolha (para usar uma expressão da época), amigo de Booker Pitman, amigo de Colégio Objetivo, amigo de Libertadores e Mundiais, amigo de viagens etilicamente intermináveis pelas Cananéias e Ubatubas da vida, e que felizmente mora na Austrália, acaba de doar $30 para os Rivas, o que nos coloca em 7654 na colocação geral (praticamente o Corinthians no ano do Centenário) com um total de $250.
Como faltam apenas dois dias para encerrar o Movember e $50 para atingirmos nossa meta de $300 para esse ano, peço que o senhor, meu amigo, e a senhora, minha amiga, cliquem aqui e doem alguns poucos doletas por algumas ótimas causas.
Um dia como esse pede certo descanso físico e mental, algum esporte de leve, abertura de bar mais cedo, seja em casa ou num pub, e, claro, samba.
E é aí que entra Mr Balu, Coogee e o Beach Samba, que rola hoje das 17h às 22h, no Selina's, lá no Coogee Bay Hotel, com apresentação do Samba Groove e batucada nos intervalos.
Mulher entra grátis até às 19h, depois é $10, assim como homem, que paga $10 a qualquer hora. Porém, como estamos às vésperas de encerrar o Movember 2010, Balu já avisou que homem com bigode não precisa pagar os $10, basta apenas fazer uma simbólica doação para os Rivelinos, nosso time nesse grande e bigodudo evento em prol da conscientização e tratamento do câncer de próstata e da depressão masculina. Uma urna para doação estará na entrada.
Aliás, Ricardo Nogueiro, o Cadinho, amigo que conheço desde mil novecentos e Guaraná com rolha (para usar uma expressão da época), amigo de Booker Pitman, amigo de Colégio Objetivo, amigo de Libertadores e Mundiais, amigo de viagens etilicamente intermináveis pelas Cananéias e Ubatubas da vida, e que felizmente mora na Austrália, acaba de doar $30 para os Rivas, o que nos coloca em 7654 na colocação geral (praticamente o Corinthians no ano do Centenário) com um total de $250.
Como faltam apenas dois dias para encerrar o Movember e $50 para atingirmos nossa meta de $300 para esse ano, peço que o senhor, meu amigo, e a senhora, minha amiga, cliquem aqui e doem alguns poucos doletas por algumas ótimas causas.
Wednesday, November 24, 2010
Comentando Gérson e a ilusão
Não sou de ficar em fóruns debatendo temas na internet, muito menos de entrar em polêmicas e discutir os comentários que rolam aqui no blog. Porém, essa semana publiquei o post Blitz e a Lei de Gérson, tive um retorno muito bom - principalmente no Facebook -, mas duas críticas me chamaram a atenção pois, coincidentemente, ambas são de pessoas que estão há bastante tempo na Austrália.
Importante: tenho muitos amigos que estão há bem mais do que 10, 20, 3o anos por essas bandas.
O ponto do referido texto foi justamente o colocado pela CCC (a amiga Cacá) na página dos comentários. Escrevo para uma revista de brasileiro na Austrália (Radar) e para uma agência de intercâmbio que traz estudante brasileiro (Ozzy Study); em janeiro realizaremos uma Mostra Coletiva de foto, vídeo, música ao vivo e muito mais envolvendo artistas brasileiros ou simplesmente brasileiros que estão procurando espaço para mostar seus trabalhos aqui na Austrália; há mais de dois anos tenho divulgado no blog tudo quanto é banda, pessoas, evento e o que mais rola ligado aos brasileiros por essas bandas; tenho também participado de programas de rádio sobre música brasileira (Vibez Brazil) e na transmissão da própria Copa do Mundo de futebol em português (SBS). Enfim, esse é o universo que trabalho e o público que acompanha.
Em pouco mais de 3 anos vivendo aqui, descobri que, quanto mais tempo ficamos fora do Brasil, mais o Brasil melhora. Explico: conforme a saudade cresce e a gente se acostuma com o lugar escolhido pra viver, a gente acaba criando ilusões de que tudo lá é bacana, perfeito e colorido, pois em geral só ficamos com as boas lembranças e os momentos bacanas. Ou seja, quando estamos aqui ou vivendo em qualquer outro país, nos esquecemos da sensação de total insegurança que sentimos 24 horas no Brasil, da corrupção desenfreada em todos os níveis, do tráfego insano que consome, no mínimo, duas horas do meu dia (pelo menos eu que sou de São Paulo), da cultura do jeitinho e de levar vantagem em tudo etc. E mesmo quando vamos passar umas semanas aproveitando ao máximo com dólar australiano, vivemos uma rotina de férias e não o dia-a-dia de quem mora lá.
Não acho que a Austrália seja perfeita ou o melhor país do mundo, aqui também tem muita gente ruim, muito picareta, pois estamos falando de seres humanos, animais que se não fôsse pela capacidade de usar 10% do cérebro e do polegar articulado, ainda poderiam ser chamados de macacos. Porém, que há uma diferença do tamanho do Oceano Pacífico entre o modo como as coisas funcionam num país de primeiro mundo e um país de terceiro mundo, ah tem!
Já falei várias vezes que amo a Austrália, e amo mesmo, principalmente o estilo de vida, a maneira como o australiano encara a vida e, enquanto o país me aceitar, vou ficando. Se um dia as portas se fecharem por aqui, pego todos os meus pertences (uma mala com adesivo da Tooheys New escrito For the love of beer) e me mando para outro lugar.
O que não significa que não amo o Brasil e não tenho orgulho de ser brasileiro. Claro que amo a terra onde nasci, sinto muita saudade da minha família, do meus amigos, dos botecos da vida de São Paulo, da música em toda esquina, da minha terapeuta e de tantas outras coisas. Assim como sinto muito orgulho de tantos brasileiros, gente como Tom Jobim e Chico Buarque, e amigos como o poeta Paulo Bonfim e o chef Edinho Engel.
Conforme escrevi num post anterior, a grande diferença entre a Austrália e o Brasil é que a Austrália é um país sério que não se leva a sério, enquanto o Brasil é um país nem um pouco sério que se leva muito a sério. Algo assim. Enquanto a gente não puder rir de nós mesmos e acreditar que nosso país é a perfeição em forma de samba, Carnaval e futebol, vamos ficar nessa.
Importante: tenho muitos amigos que estão há bem mais do que 10, 20, 3o anos por essas bandas.
O ponto do referido texto foi justamente o colocado pela CCC (a amiga Cacá) na página dos comentários. Escrevo para uma revista de brasileiro na Austrália (Radar) e para uma agência de intercâmbio que traz estudante brasileiro (Ozzy Study); em janeiro realizaremos uma Mostra Coletiva de foto, vídeo, música ao vivo e muito mais envolvendo artistas brasileiros ou simplesmente brasileiros que estão procurando espaço para mostar seus trabalhos aqui na Austrália; há mais de dois anos tenho divulgado no blog tudo quanto é banda, pessoas, evento e o que mais rola ligado aos brasileiros por essas bandas; tenho também participado de programas de rádio sobre música brasileira (Vibez Brazil) e na transmissão da própria Copa do Mundo de futebol em português (SBS). Enfim, esse é o universo que trabalho e o público que acompanha.
Em pouco mais de 3 anos vivendo aqui, descobri que, quanto mais tempo ficamos fora do Brasil, mais o Brasil melhora. Explico: conforme a saudade cresce e a gente se acostuma com o lugar escolhido pra viver, a gente acaba criando ilusões de que tudo lá é bacana, perfeito e colorido, pois em geral só ficamos com as boas lembranças e os momentos bacanas. Ou seja, quando estamos aqui ou vivendo em qualquer outro país, nos esquecemos da sensação de total insegurança que sentimos 24 horas no Brasil, da corrupção desenfreada em todos os níveis, do tráfego insano que consome, no mínimo, duas horas do meu dia (pelo menos eu que sou de São Paulo), da cultura do jeitinho e de levar vantagem em tudo etc. E mesmo quando vamos passar umas semanas aproveitando ao máximo com dólar australiano, vivemos uma rotina de férias e não o dia-a-dia de quem mora lá.
Não acho que a Austrália seja perfeita ou o melhor país do mundo, aqui também tem muita gente ruim, muito picareta, pois estamos falando de seres humanos, animais que se não fôsse pela capacidade de usar 10% do cérebro e do polegar articulado, ainda poderiam ser chamados de macacos. Porém, que há uma diferença do tamanho do Oceano Pacífico entre o modo como as coisas funcionam num país de primeiro mundo e um país de terceiro mundo, ah tem!
Já falei várias vezes que amo a Austrália, e amo mesmo, principalmente o estilo de vida, a maneira como o australiano encara a vida e, enquanto o país me aceitar, vou ficando. Se um dia as portas se fecharem por aqui, pego todos os meus pertences (uma mala com adesivo da Tooheys New escrito For the love of beer) e me mando para outro lugar.
O que não significa que não amo o Brasil e não tenho orgulho de ser brasileiro. Claro que amo a terra onde nasci, sinto muita saudade da minha família, do meus amigos, dos botecos da vida de São Paulo, da música em toda esquina, da minha terapeuta e de tantas outras coisas. Assim como sinto muito orgulho de tantos brasileiros, gente como Tom Jobim e Chico Buarque, e amigos como o poeta Paulo Bonfim e o chef Edinho Engel.
Conforme escrevi num post anterior, a grande diferença entre a Austrália e o Brasil é que a Austrália é um país sério que não se leva a sério, enquanto o Brasil é um país nem um pouco sério que se leva muito a sério. Algo assim. Enquanto a gente não puder rir de nós mesmos e acreditar que nosso país é a perfeição em forma de samba, Carnaval e futebol, vamos ficar nessa.
Luto
Dia triste no terceiro continente à sua escolha.
Após a segunda explosão na mina de carvão de Pike River, ilha sul da Nova Zelândia, as chances de resgatarem com vida os mineradores que estavam desaparecidos desde a última sexta-feira passaram a zero, o que levou as autoridades locais a declareram os 23 neozeandeses, 2 australianos, 3 britânicos e 1 sulafricano mortos.
Em homenagem aos 29 e às respectivas famílias, 29 ENTER's!
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Após a segunda explosão na mina de carvão de Pike River, ilha sul da Nova Zelândia, as chances de resgatarem com vida os mineradores que estavam desaparecidos desde a última sexta-feira passaram a zero, o que levou as autoridades locais a declareram os 23 neozeandeses, 2 australianos, 3 britânicos e 1 sulafricano mortos.
Em homenagem aos 29 e às respectivas famílias, 29 ENTER's!
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Tuesday, November 23, 2010
Movember - Última semana!
Acabo de receber email da nossa gloriosa Movember Foundation dizendo que nós, Os Rivelinos, juntamente com As Rivelinos, acabamos de receber doação do amigo Paul Otani. Valeu, Paul!
Com isso, chegamos a $220, o que nos coloca em 7.455 no ranking da Austrália. Como falta menos de uma semana para acabar o Movember e ainda precisamos de mais $80 para atingir nossa meta de $300, pedimos a sua colaboração, caro Mo Bro, cara Mo Sista.
Para participar é muito simples, você só precisa clicar aqui, juntar-se aos Rivelinos/Rivelinas (Join my team), clicar em "Donate to my team" e doar o quanto puder ($10, $20, $50, não importa).
Caso não faz ideia do que estou falando, clique aqui, saiba mais sobre o Movember e veja que o seu dinheiro será muito bem usado para a conscientização e o tratamento do câncer de próstata e da depressão masculina.
Com isso, chegamos a $220, o que nos coloca em 7.455 no ranking da Austrália. Como falta menos de uma semana para acabar o Movember e ainda precisamos de mais $80 para atingir nossa meta de $300, pedimos a sua colaboração, caro Mo Bro, cara Mo Sista.
Para participar é muito simples, você só precisa clicar aqui, juntar-se aos Rivelinos/Rivelinas (Join my team), clicar em "Donate to my team" e doar o quanto puder ($10, $20, $50, não importa).
Caso não faz ideia do que estou falando, clique aqui, saiba mais sobre o Movember e veja que o seu dinheiro será muito bem usado para a conscientização e o tratamento do câncer de próstata e da depressão masculina.
Monday, November 22, 2010
Blitz e a Lei de Gérson
Alguém viu a blitz que rolou na estação de Bondi Junction essa manhã? Os policiais estavam espalhados por todos os lados, da saída dos ônibus - bloqueando as duas portas de cada - à todas as catracas dos trens. Esquema grande. Só faltaram os simpáticos cães farejadores, mas como o foco da operação era pegar pessageiros com bilhete, digamos, errado (ou sem bilhete) e não drogas, Totó, Rex e cia ganharam day-off.
O sistema funciona mais ou menos assim. Burlar o transporte público na Austrália é fácil, mas se a pessoa é pega, paga multa de $350. Aqui em New South Wales, a viagem mais barata de ônibus custa por volta de $2, de trem talvez pouco mais, um bilhete que dá direito a dez viagens sai em torno de $26, o semanal, que integra trem, ônibus e ferry em uma zona que vai além das fronteiras de Sydney sai por $41 e o mais caro de todos, a versão deste semanal que permite rodar o estado inteiro sai por $57. Lembrando: a multa é $350.
Acredito que uma das motivações que trazem boa parte dos brasileiros para a Austrália é justamente morar num país civilizado, de primeiro-mundo, onde as coisas funcionam, as leis são respeitadas e o mesmo se espera de cada cidadão. Quem procura fazer a coisa certa por aqui, tem o sistema totalmente a seu favor. Mesmo assim, ainda há muito brasileiro que desembarca com o best-seller favorito do país - Os 10 Mandamentos de Gérson - no bolso.
Só para citar um exempo, há dois anos eu trabalhava com uma brasiliense que se gabava de pagar uma ninharia por semana em transporte público. Um dia, perguntei se ela não se sentia mal ou se não tinha medo, a resposta, com aquele ar de esperteza que só os discípulos de Gérson têm, foi fiz a conta com as minhas amigas e mesmo se a gente for pega, o que economizamos compensa os $350. Felizmente, ela já voltou em definitivo para o Brasil.
Semana passada, dois brasileiros que moram perto de casa, mas que não os conheço, se aproximaram correndo para pegar o mesmo ônibus. Era o 333, que só aceita bilhete, e o esperto número 2 comentou com o esperto número 1 que não poderia embarcar, pois não tinha bilhete e não teria tempo de comprar. O esperto número 1 falou entra junto comigo, vou colocar o meu na máquina e deixar lá, você só passa ele novamente.
Como se tratava do semanal, a operação era absolutamente ilegal. Mas ambos fizeram sem nenhum constrangimento e, com a expressão típica de mais uma vez a esperteza e o jeitinho brasileiros venceram a caretice e a ingenuidade australianas, viajaram felizes para sempre. Bem, não para sempre...
Espaço para filosofia cósmica e acerto de contas Divino
Como todos nós sabemos, os movimentos de rotação e translação são os dois preferidos do planeta, o que significa que não importa o que aconteça, o mundo sempre dá voltas. E hoje cedo, durante a referida blitz, no mesmo cabalístico 333, não é que o esperto número 1 foi agraciado? Mesmo sem conhecê-lo, sei que o campeão estuda em Bondi Junction, onde quase toda manhã ele desce com mochila da Fitness First nas costas, boné de marca, bermuda transada, geralmente regata e meia branca para estudar. Hoje, contudo, ele certamente chegou atrasado.
Ao ver o grande contingente de tiras do lado de fora, o esperto número 1 se assustou, não sabia se descia ou se ficava, se descia ou ficava, até que optou por ficar. Evitou os homens, os $350 e só pôde descer no ponto da Junction próximo do Centennial Park, de onde teve que andar um bocado para retornar à escola, que fica do lado da estação.
Claro, para os amigos ele vai contar o quão esperto foi ao, mais uma vez, burlar não só o sistema de transporte público mas a polícia da cidade, porém, aquela expressão que vi - praticamente em slow motion - de mãe, cadê você? acho que agora eu vou rodar aqui do outro lado do mundo, foi inesquecível!
Como diria a minha mãe: que sirva de lição!
O sistema funciona mais ou menos assim. Burlar o transporte público na Austrália é fácil, mas se a pessoa é pega, paga multa de $350. Aqui em New South Wales, a viagem mais barata de ônibus custa por volta de $2, de trem talvez pouco mais, um bilhete que dá direito a dez viagens sai em torno de $26, o semanal, que integra trem, ônibus e ferry em uma zona que vai além das fronteiras de Sydney sai por $41 e o mais caro de todos, a versão deste semanal que permite rodar o estado inteiro sai por $57. Lembrando: a multa é $350.
Acredito que uma das motivações que trazem boa parte dos brasileiros para a Austrália é justamente morar num país civilizado, de primeiro-mundo, onde as coisas funcionam, as leis são respeitadas e o mesmo se espera de cada cidadão. Quem procura fazer a coisa certa por aqui, tem o sistema totalmente a seu favor. Mesmo assim, ainda há muito brasileiro que desembarca com o best-seller favorito do país - Os 10 Mandamentos de Gérson - no bolso.
Só para citar um exempo, há dois anos eu trabalhava com uma brasiliense que se gabava de pagar uma ninharia por semana em transporte público. Um dia, perguntei se ela não se sentia mal ou se não tinha medo, a resposta, com aquele ar de esperteza que só os discípulos de Gérson têm, foi fiz a conta com as minhas amigas e mesmo se a gente for pega, o que economizamos compensa os $350. Felizmente, ela já voltou em definitivo para o Brasil.
Semana passada, dois brasileiros que moram perto de casa, mas que não os conheço, se aproximaram correndo para pegar o mesmo ônibus. Era o 333, que só aceita bilhete, e o esperto número 2 comentou com o esperto número 1 que não poderia embarcar, pois não tinha bilhete e não teria tempo de comprar. O esperto número 1 falou entra junto comigo, vou colocar o meu na máquina e deixar lá, você só passa ele novamente.
Como se tratava do semanal, a operação era absolutamente ilegal. Mas ambos fizeram sem nenhum constrangimento e, com a expressão típica de mais uma vez a esperteza e o jeitinho brasileiros venceram a caretice e a ingenuidade australianas, viajaram felizes para sempre. Bem, não para sempre...
Espaço para filosofia cósmica e acerto de contas Divino
Como todos nós sabemos, os movimentos de rotação e translação são os dois preferidos do planeta, o que significa que não importa o que aconteça, o mundo sempre dá voltas. E hoje cedo, durante a referida blitz, no mesmo cabalístico 333, não é que o esperto número 1 foi agraciado? Mesmo sem conhecê-lo, sei que o campeão estuda em Bondi Junction, onde quase toda manhã ele desce com mochila da Fitness First nas costas, boné de marca, bermuda transada, geralmente regata e meia branca para estudar. Hoje, contudo, ele certamente chegou atrasado.
Ao ver o grande contingente de tiras do lado de fora, o esperto número 1 se assustou, não sabia se descia ou se ficava, se descia ou ficava, até que optou por ficar. Evitou os homens, os $350 e só pôde descer no ponto da Junction próximo do Centennial Park, de onde teve que andar um bocado para retornar à escola, que fica do lado da estação.
Claro, para os amigos ele vai contar o quão esperto foi ao, mais uma vez, burlar não só o sistema de transporte público mas a polícia da cidade, porém, aquela expressão que vi - praticamente em slow motion - de mãe, cadê você? acho que agora eu vou rodar aqui do outro lado do mundo, foi inesquecível!
Como diria a minha mãe: que sirva de lição!
Sunday, November 21, 2010
Semana musical - Redemption "Paulst"
A semana musical começa basicamente assim:
Hoje à noite tem Caribbean Soul no Paddy's, lá na George St. Uma passadinha é obrigatória já que Sandro Bueno, percussionista do Samba Mundi e Abuka, vai comemorar aniversário.
Quem não puder curtir o reggae hoje, afinal, estamos falando de uma segunda-feira após um final de semana gigante, a opção é ir ao Cock n' Bull amanhã, em Bondi Junction, onde o mesmo Caribbean Soul se apresenta no projeto Tropical Heat, da Fibra Entertainment com a Ozzy Study Brazil. Detalhe: Toohey's New a $3 - não preciso dizer mais nada!
A mesma Fibra traz para a Austrália o DJ Cia, uma espécie de monstro do Hip Hop brasileiro eleito o melhor do gênero da década. Ele se apresenta em Sydney e na Gold Coast dentro do Gheto Sounds, que também terá a participação do DJ VHS. Ingressos à venda na... Ozzy Study Brazil.
Lembram do Sandro, do segundo parágrafo? Então, na quinta, ele se apresenta com o Samba Mundi no Macquarie Hotel, o meu pub preferido para ver bandas ao vivo. Além da entrada ser grátis e do Samba Mundi quebrar absolutamente tudo, o Mac, como nós, os mais íntimos, chamamos, produz a própria cerveja e no próprio pub, o que torna o lugar praticamente espacial.
Enquanto isso, é bom também agilizar para garantir ingressos para os shows dos Mutantes, que chegam em março trazidos pela Popfrenzy Records com a Radar Magazine. Nomes como Bob Dylan, B.B. King, Joe Cocker, Elvis Cotello também estão a caminho.
Voltando ao reggae, Jimmy Cliff vem para o verão. Ele canta ao lado de nomes como Maxi Priest, Mary J. Blige e The Original Wailers no Ragga Muffin. Reggae night e Jamaica em estado bruto!
E o que pouca gente sabe é que ainda há ingressos para o show do U2 do dia 14 de dezembro, e eles estão a partir de incríveis $39.90. Barganha!
Estou escrevendo tudo isso porque neste exato momento sinto uma mesopotâmica inveja (a inveja boa, claro) dos meus conterrâneos paulistanos, que foram abençoados por Sir Paul McCartney tocando no maior particular do mundo. Tenho uma tese de que todo ser humano ocidental precisa, obrigatoriamente, ter um Beatle preferido. O meu é o George e sou um beatlemaníaco (mas sem aquelas coisas chatas, claro). Portanto, este é um paulst para aliviar a minha dor!
Hoje à noite tem Caribbean Soul no Paddy's, lá na George St. Uma passadinha é obrigatória já que Sandro Bueno, percussionista do Samba Mundi e Abuka, vai comemorar aniversário.
Quem não puder curtir o reggae hoje, afinal, estamos falando de uma segunda-feira após um final de semana gigante, a opção é ir ao Cock n' Bull amanhã, em Bondi Junction, onde o mesmo Caribbean Soul se apresenta no projeto Tropical Heat, da Fibra Entertainment com a Ozzy Study Brazil. Detalhe: Toohey's New a $3 - não preciso dizer mais nada!
A mesma Fibra traz para a Austrália o DJ Cia, uma espécie de monstro do Hip Hop brasileiro eleito o melhor do gênero da década. Ele se apresenta em Sydney e na Gold Coast dentro do Gheto Sounds, que também terá a participação do DJ VHS. Ingressos à venda na... Ozzy Study Brazil.
Lembram do Sandro, do segundo parágrafo? Então, na quinta, ele se apresenta com o Samba Mundi no Macquarie Hotel, o meu pub preferido para ver bandas ao vivo. Além da entrada ser grátis e do Samba Mundi quebrar absolutamente tudo, o Mac, como nós, os mais íntimos, chamamos, produz a própria cerveja e no próprio pub, o que torna o lugar praticamente espacial.
Enquanto isso, é bom também agilizar para garantir ingressos para os shows dos Mutantes, que chegam em março trazidos pela Popfrenzy Records com a Radar Magazine. Nomes como Bob Dylan, B.B. King, Joe Cocker, Elvis Cotello também estão a caminho.
Voltando ao reggae, Jimmy Cliff vem para o verão. Ele canta ao lado de nomes como Maxi Priest, Mary J. Blige e The Original Wailers no Ragga Muffin. Reggae night e Jamaica em estado bruto!
E o que pouca gente sabe é que ainda há ingressos para o show do U2 do dia 14 de dezembro, e eles estão a partir de incríveis $39.90. Barganha!
Estou escrevendo tudo isso porque neste exato momento sinto uma mesopotâmica inveja (a inveja boa, claro) dos meus conterrâneos paulistanos, que foram abençoados por Sir Paul McCartney tocando no maior particular do mundo. Tenho uma tese de que todo ser humano ocidental precisa, obrigatoriamente, ter um Beatle preferido. O meu é o George e sou um beatlemaníaco (mas sem aquelas coisas chatas, claro). Portanto, este é um paulst para aliviar a minha dor!
Saturday, November 20, 2010
Um post de merda - Eu amo Bondi!
O turista mais desavisado achou que se tratava da Sculpture by the Sea, enquanto o moderninho de Surry Hills viu aquilo como uma instalação do tipo faça você mesmo a sua sculpture que a gente manda para o sea. Dois caras com grandes correntes de ouro vindos de Parramatta pensaram em jogar os objetos em outros dois amigos de West Sydney, enquanto os moradores de North Bondi pensaram em simplesmente sentar, pedir um café e passar o dia ali. Três brasileiros comentaram, mais uma vez, como esses australianos são ridículos, enquanto seis japonesas tiraram 216 chapas - 36 cada. Um casal das Northern Beaches achou a ideia fantástica e vai sugerir ao Council de Manly que eles adotem o mesmo sistema de evacuação, enquanto dois franceses e uma francesa passaram horas discutindo porque cinco tinham descarga e quatro não. A discussão acabou com os três na cama. Um irlandês fanfarrão saindo do RSL vizinho correu para uma das que não tinha descarga e, debruçado, colocou quatorze Guinness do café da manhã para fora, enquanto um surfista no auge do aperto após uma bela sessão matinal foi da água para uma das com tampa. Três argentinos que jogavam futebol se paroximaram e usaram os objetos como gol, enquanto uma criancinha fez totô direitinho e ganhou uma estrelinha na geladeira. Eu não faço ideia do que seja mas acho que deveriam deixar para sempre.
Eu amo Bondi!
Friday, November 19, 2010
Here we go again
Parece ironia, mas de irônico não tem nada. Depois do drama com final feliz enfrentado pelo Chile, agora é a vez da Nova Zelândia. O mesmo Chile que meses antes da explosão da mina sofrera com um terrível terremoto e a mesma Nova Zelândia que no início de setembro também foi sacudida por um abalo sísmico.
Desde ontem à tarde, 29 trabalhadores estão desaparecidos na mina de carvão de Pike River, em Atarau, nordeste da ilha sul kiwi. Desses 29, ainda é desconhecida a nacionalidade de 8, mas acredita-se que há pelo menos 2 australianos e alguns britânicos, além de neozelandeses. Como temos conhecidos que trabalham ou já trabalharam nas minas de carvão em Western Australia, é bom saber que, por ora, não há notícia de brasileiros.
A explosão aconteceu às 15h30 dessa sexta, decorrente de vazamento de gás. Às 16h, Russell Smith, 50 anos, e Daniel Rockhouse, 24, conseguiram escapar e foram levados para um hospital. A idade dos mineiros varia de 17 e 62 anos.
Daqui a pouco, às 14h (horário local), haverá coletiva para a imprensa. Assim que tiver mais notícias de interesse, trago para o blog.
Desde ontem à tarde, 29 trabalhadores estão desaparecidos na mina de carvão de Pike River, em Atarau, nordeste da ilha sul kiwi. Desses 29, ainda é desconhecida a nacionalidade de 8, mas acredita-se que há pelo menos 2 australianos e alguns britânicos, além de neozelandeses. Como temos conhecidos que trabalham ou já trabalharam nas minas de carvão em Western Australia, é bom saber que, por ora, não há notícia de brasileiros.
A explosão aconteceu às 15h30 dessa sexta, decorrente de vazamento de gás. Às 16h, Russell Smith, 50 anos, e Daniel Rockhouse, 24, conseguiram escapar e foram levados para um hospital. A idade dos mineiros varia de 17 e 62 anos.
Daqui a pouco, às 14h (horário local), haverá coletiva para a imprensa. Assim que tiver mais notícias de interesse, trago para o blog.
Thursday, November 18, 2010
The LoveJam Music Feast
Quatro palcos, quarenta bandas e douze horas de festa (isso mesmo, douze!), em um dos melhores pubs/bares do planeta, o Beach Road Hotel, em Bondi Beach.
Tudo isso neste sábado, das 11h30 às 23h30, na terceira edição do The LoveJam Music Feast. Entrada $15.
Para maiores informações, clique aqui. Ou... ali
Imperdível!
Wednesday, November 17, 2010
Ingressos para Os Mutantes, Primavera e Mo
A venda de ingressos para os shows dos Mutantes, a maior, mais importante, mais influente e mais criativa (só para citar alguns adjetivos) banda que já surgiu no território nacional, começa hoje.
Como a principal responsável pela vinda é a Popfrenzy Records, empresa australiana que trabalha predominantemente com o público... australiano, isso significa que deverão esgotar rapidamente, uma vez que por aqui eles são rápidos no teclado/cartão de crédito quando o assunto é show. Portanto, garanto já o seu!
6 de março
Perth International Arts Festival
Ingressos
8 de março
Brisbane - The Tivoli
Ingressos
9 de março
Sydney - Enmore Theatre
Ingressos
11 de março
Melbourne - The Forum
Ingressos
12-14 de março
Meredith - Golden Plain Festival
Ingressos
Mais informações no site da Radar Magazine, parceira da Popfrenzy nessa empreitada. Ou então, leia crônica aqui do blog.
The Fashion Spring by Vasilena Dyulgerova
A Mostra da Primavera continua de vento em popa. Ela, de fato, se juntará a um outro projeto e faremos uma grande exibição de arte/festa/fanfarra em janeiro, expondo as obras recebidas, realizando uma jam session, apresentando alguns quitutes feitos especialmente etc. Vai ter um pouco de tudo e será uma grande noite.
No momento, estamos trabalhando com os patrocinadores para definir data e local. Mantenho vocês atualizados. Acima, The Fashion Spring, foto feita para a Mostra pela amiga búlgara Vasilena Dyulgerova.
Mutantes em março, Mostra em janeiro, mas o fato é que estamos em pleno novembro, o que significa Movember. Na verdade, não aguento mais esse bigode na cara, mas é por uma boa causa.
Nós, Os Rivelinos, já arrecadamos $205, dos $300 que colocamos como meta para esse ano. Portanto, ainda faltam $95 (acho que é isso, não sei fazer conta).
Gostaria de fazer um agradecimento especial aos mais recentes Rivelinos, Tércio Alexandro e Alessandro Bueno, além dos Rivas e das Rivas Maisa Lopes, Alexandre Monteiro e Fabiana Motta.
Vamos lá, galera, cliquem aqui, juntem-se aos Rivelinos e ajudem a angariar doletas para a conscientização e o tratamento do câncer de próstata e da depressão masculina.
Tuesday, November 16, 2010
Sydney Bicycle Film Festival
O que você faria se estivesse pedalando serelepemente a sua bicicleta, em Nova York, e fosse acertado por um ônibus?
Brendt Barbur, o campeão abaixo, não teve dúvida. Em 2001, após o acidente, em vez de jurar nunca mais subir numa magrela ou jamais pegar um ônibus, criou o Bicycle Film Festival, evento que se espalhou por mais de 30 cidades, incluindo São Paulo, Melbourne e Sydney, e este ano chega à décima edição.
O BFF de Sydney começa hoje e vai até domingo com exibição de curtas e longas-metragens no Dendy Newtown (251-263 King St) e no Beach Road Hotel (Bondi), além de exposição de arte e feira de rua.
A abertura acontece nesta quarta, a partir das 18h, no Baresford Hotel, ali na Bourke Street. Amanhã, no District 01 (74-76 Oxford St, Darlinghurst), tem mostra coletiva de artistas e designers emergentes (imagem acima), seguida por after party. E no sábado, das 12h às 17h, na Hill St (perto do Beresford Hotel), tem feira de rua com muita coisa relacionada à... bicicleta, claro.
Os ingressos para os filmes custam $10 e estão à venda na Moshtix. Veja a programação:
Sexta, 19 de novembro
Dendy Newtown
18h30 Program 1: Bike Shorts + Birth of Big Air
20h30 Program 2: Bike Shorts + Empire
Sábado, 20 de novembro
Dendy Newtown
18h30 Program 3: Shorts + Riding the Long White Cloud
20h30 Program 4: Urban Bike Shorts
Domingo, 21 de novembro
Beach Road Hotel
19h30 Program 5: BFF Greatest Hits
Com festa/fanfarra de fechamento.
Para saber mais, visite o site do Bicycle Film Festival.
Ou então, pegue a sua BMX Monark e pedale até lá!
Brendt Barbur, o campeão abaixo, não teve dúvida. Em 2001, após o acidente, em vez de jurar nunca mais subir numa magrela ou jamais pegar um ônibus, criou o Bicycle Film Festival, evento que se espalhou por mais de 30 cidades, incluindo São Paulo, Melbourne e Sydney, e este ano chega à décima edição.
O BFF de Sydney começa hoje e vai até domingo com exibição de curtas e longas-metragens no Dendy Newtown (251-263 King St) e no Beach Road Hotel (Bondi), além de exposição de arte e feira de rua.
A abertura acontece nesta quarta, a partir das 18h, no Baresford Hotel, ali na Bourke Street. Amanhã, no District 01 (74-76 Oxford St, Darlinghurst), tem mostra coletiva de artistas e designers emergentes (imagem acima), seguida por after party. E no sábado, das 12h às 17h, na Hill St (perto do Beresford Hotel), tem feira de rua com muita coisa relacionada à... bicicleta, claro.
Os ingressos para os filmes custam $10 e estão à venda na Moshtix. Veja a programação:
Sexta, 19 de novembro
Dendy Newtown
18h30 Program 1: Bike Shorts + Birth of Big Air
20h30 Program 2: Bike Shorts + Empire
Sábado, 20 de novembro
Dendy Newtown
18h30 Program 3: Shorts + Riding the Long White Cloud
20h30 Program 4: Urban Bike Shorts
Domingo, 21 de novembro
Beach Road Hotel
19h30 Program 5: BFF Greatest Hits
Com festa/fanfarra de fechamento.
Para saber mais, visite o site do Bicycle Film Festival.
Ou então, pegue a sua BMX Monark e pedale até lá!
Monday, November 15, 2010
Conselho de Representantes - Resultado final
Povo de Sucupira, sucupiranos, neste exato momento, a Austrália possui pouco mais de 22.5 milhões de habitantes, sendo que 1/4 não nasceu aqui. Destes 5.5 milhões que foram paridos fora, apenas 1.1% veio da Américas, algo em torno de 242 mil.
No ranking dos 50 países com mais habitantes vivendo na Austrália, somente 3 são das Américas: Estados Unidos, Canadá e Chile, cada um com, respectivamente, 81, 43 e 28 mil habitantes.
O Brasil, com cerca de 20 mil pessoas down under, algo em torno de 0.1%, em termos populacionais não faz nem cócega. Quando falam que a Austrália está cheia de brasileiros, é porque nos concentramos em Bondi e arredores, Manly e arredores, e mais algumas pouquíssimas cidades, o que dá a impressão de sermos em grande número. Mas não somos!
Há poucos meses, ao sermos informados de que haveria aquela eleição para o Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior, estava claro, conforme escrevi algumas vezes no blog, que a única maneira de elegermos alguém seria juntarmos as forças em torno de um candidato de consenso e trabalharmos arduamente na divulgação para que o maior número de brasileiros que vivem aqui votassem.
Mas, infelizmente, não foi o que aconteceu. Dezenas de candidaturas foram lançadas sem se preocuparem em formar uma base de apoio e divulgação. Resultado:
A Austrália não conseguiu nenhuma das quatro vagas do grupo IV, que incluia países repletos de brasileiros como Japão e Líbano. Não sapecou nem mesmo vaga de suplente!
Que fique a lição para a próxima vez pois, se os brasileiros daqui não se unirem em prol do coletivo, da construção de uma comunidade brasileira de verdade, seremos sempre isso aí, uma meia-dúzia de brasileiros vivendo do outro lado do mundo com irrisória representatividade interna e nenhuma externa.
Parabéns a Siham Hussein Harati (Líbano), Ângelo Akimitsu Ishi (Japão), Carlos Sussumo Shinoda (Japão) e Newton Takahiro Sonoki (“Sonoki”, Japão), os representantes eleitos da Ásia, África, Oriente Médio e Oceania; e também aos suplentes Khaled Hamad Haymour (Líbano), Roberto Khatlab (Líbano), Sandra Mieko Kudeken (“Professora Sandra”, Japão) e Wilson Hayashida (Japão).
No ranking dos 50 países com mais habitantes vivendo na Austrália, somente 3 são das Américas: Estados Unidos, Canadá e Chile, cada um com, respectivamente, 81, 43 e 28 mil habitantes.
O Brasil, com cerca de 20 mil pessoas down under, algo em torno de 0.1%, em termos populacionais não faz nem cócega. Quando falam que a Austrália está cheia de brasileiros, é porque nos concentramos em Bondi e arredores, Manly e arredores, e mais algumas pouquíssimas cidades, o que dá a impressão de sermos em grande número. Mas não somos!
Há poucos meses, ao sermos informados de que haveria aquela eleição para o Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior, estava claro, conforme escrevi algumas vezes no blog, que a única maneira de elegermos alguém seria juntarmos as forças em torno de um candidato de consenso e trabalharmos arduamente na divulgação para que o maior número de brasileiros que vivem aqui votassem.
Mas, infelizmente, não foi o que aconteceu. Dezenas de candidaturas foram lançadas sem se preocuparem em formar uma base de apoio e divulgação. Resultado:
A Austrália não conseguiu nenhuma das quatro vagas do grupo IV, que incluia países repletos de brasileiros como Japão e Líbano. Não sapecou nem mesmo vaga de suplente!
Que fique a lição para a próxima vez pois, se os brasileiros daqui não se unirem em prol do coletivo, da construção de uma comunidade brasileira de verdade, seremos sempre isso aí, uma meia-dúzia de brasileiros vivendo do outro lado do mundo com irrisória representatividade interna e nenhuma externa.
Parabéns a Siham Hussein Harati (Líbano), Ângelo Akimitsu Ishi (Japão), Carlos Sussumo Shinoda (Japão) e Newton Takahiro Sonoki (“Sonoki”, Japão), os representantes eleitos da Ásia, África, Oriente Médio e Oceania; e também aos suplentes Khaled Hamad Haymour (Líbano), Roberto Khatlab (Líbano), Sandra Mieko Kudeken (“Professora Sandra”, Japão) e Wilson Hayashida (Japão).
Sunday, November 14, 2010
Qantas Flight 17 (Argentina e Brasil)
Se você, no Brasil, tem parentes ou amigos no vôo QF17 da Qantas, que embarcou essa manhã de Sydney para Buenos Aires, mas precisou regressar, a situação é a seguinte.
O avião decolou às 11h11 desta segunda-feira (horário de Sydney), mas uma hora depois deu meia-volta, permaneceu no ar para esvaziar o tanque de combustível, até que pousou sem maiores problemas em Sydney, às 13h22.
Os 199 passageiros, entre eles muitos brasileiros, já que Buenos Aires é conexão para o Brasil, receberam voucher de $30 para se alimentarem no aeroporto, onde permaneceram até às 18h20 (5h20 horário de Brasília), quando aconteceu o novo embarque.
O motivo do retorno foi problema no painel de controle, que resultou em pane elétrica na aeronave e fumaça na cabine. Esse foi o quinto incidente envolvendo a companhia em onze dias.
O avião decolou às 11h11 desta segunda-feira (horário de Sydney), mas uma hora depois deu meia-volta, permaneceu no ar para esvaziar o tanque de combustível, até que pousou sem maiores problemas em Sydney, às 13h22.
Os 199 passageiros, entre eles muitos brasileiros, já que Buenos Aires é conexão para o Brasil, receberam voucher de $30 para se alimentarem no aeroporto, onde permaneceram até às 18h20 (5h20 horário de Brasília), quando aconteceu o novo embarque.
O motivo do retorno foi problema no painel de controle, que resultou em pane elétrica na aeronave e fumaça na cabine. Esse foi o quinto incidente envolvendo a companhia em onze dias.
Thursday, November 11, 2010
Os Mutantes na Austrália
Aquele diálogo jamais vou esquecer. Aconteceu em algum momento de um final de semana de julho de 2005, em Paúba, Litoral Norte de São Paulo, regado a muito vinho. Presentes, estavam Dinho Leme, então ex-baterista do lendário Os Mutantes e anfitrião, Joanna Leme, a filha, Juliana Pinheiro, a amiga, Thiezinho, o herdeiro, entre outros.
Pausa para reflexão
Os Mutantes, pra mim, era um daqueles casos de bandas que a gente cresce ouvindo sem saber que está ouvindo. Ou seja, faz parte da nossa vida, está na nossa memória musical, mas não sabemos exatamente como e nem porquê. Até que finalmente passamos a barreira dos 13, a idade em que passamos a escutar música por conta própria, e a partir daí a gente começa a entrar no mundo.
Foi nessa época, enquanto fazia tratamento intensivo com Deep Purple, Led Zeppelin, Rush, Van Halen e Kiss, só para citar os mais tocados, que comecei a descobrir quem eram Os Mutantes e tentava entender porque músicas como “Balada do Louco”, “Bat Macumba”, “Panis et Circenses”, “Ando Meio Desligado”, “Desculpe, Babe”, “Virgínia”, “El Justiceiro” e “Jardim Elétrico” eram tão familiares e faziam tanto sentido pra mim.
Voltando ao diálogo que jamais esquecerei
Tendo a oportunidade de estar na casa de um Mutante, num paraíso como Paúba e sapecando várias botejas, obviamente tentei saber o máximo possível sobre tudo o que envolvia a banda, mas com o extremo cuidado de não encher o saco. E o que mais me chamou a atenção foi o fato de que Dinho não tocava bateria pra valer desde o início dos anos 1980. Perguntei sobre a possibilidade de uma volta, até algo como gravar um “Acústico MTV”, encher o bolso de dinheiro e viver feliz para sempre, mas pelas palavras dele tinha certeza de que jamais aconteceria.
Porém, como a vida é a coisa mais lógica do universo – o que não significa que dois mais dois são quatro –, meses depois, Joanna Leme, a filha, me falou que Os Mutantes iriam voltar. Não acreditei! Mas em maio de 2006, com os irmãos Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, Dinho Leme, a cantora Zélia Duncan no lugar da Rita Lee - que recusou e até debochou do retorno -, e outros excelentes músicos, Os Mutantes estavam no palco do Barbican Theatre, em Londres, fazendo o concerto que resultou no e-p-e-t-a-c-u-l-a-r Mutantes Live - Barbican Theatre London 2006. Sucesso total de público e crítica.
No ano seguinte, após turnê sold out nos Estados Unidos, Os Mutantes tocaram em São Paulo pela primeira vez em 30 anos. Foi aquele show antológico para mais de 100 mil pessoas em frente ao Museu do Ipiranga, no dia do aniversário da cidade.
Desde então, eles não saíaram mais da estrada, ano passado gravaram o maravilhoso Haih or Amortecedor, álbum com metade das músicas compostas por Sérgio Dias e Tom Zé, neste exato momento estão em turnê nos Estados Unidos e é com mesopotâmica alegria que escrevo que a Popfrenzy Records, juntamente com a Radar Magazine, estão trazendo Os Mutantes para a Austrália.
É verdade! A banda mais importante que já surgiu em terras brasileiras, que desconsertou o que havia na época para criar uma sonoridade única juntando psicodelia e tropicalismo, que há 40 anos vêm influenciando músicos como David Byrne, Kurt Cobain e Beck, desembarca em março para 5 shows.
Vejam abaixo as datas, onde comprar e, claro, quem não for não vai para o Céu. Viva Os Mutantes!
Datas e ingressos
6 de março
Perth International Arts Festival
perthfestival.com.au
9 de março
Sydney - Enmore Theatre
ticketek.com
11 de março
Melbourne - The Forum
ticketek.com
12-14 de março
Meredith - Golden Plain Festival
2011.goldenplains.com.au/ticket-info
Ingressos à venda a partir de 18 de novembro.
Mais informações em http://www.radarmagazine.com.au/.
Wednesday, November 10, 2010
Beach Samba Summer 2010/11
Se as terças-feiras em Sydney virou sinônimo de reggae, o domingo vai voltar a ser de samba. E naquele mesmo esquema pé na areia do ano passado, de sair da praia e fechar a semana no Coogee Bay Hotel.
Estou falando do Beach Samba, festa do Balu que voltou no domingo, 14 de novembro, e quebrou absolutamente tudo. No palco, Samba Groove e convidados. Antes e no intervalo, ninguém menos do que o DJ Leo Chaibún, o uruguaio que mais conhece de música brasileira na Austrália.
O Beach Samba acontece semana sim semana não, das 17h à 22h no Selina's, dentro do Coogee Bay Hotel. Ó próximo será neste domingo, 28 de novembro. A entrada é $10, sendo que mulher não paga até às 19h.
Estou falando do Beach Samba, festa do Balu que voltou no domingo, 14 de novembro, e quebrou absolutamente tudo. No palco, Samba Groove e convidados. Antes e no intervalo, ninguém menos do que o DJ Leo Chaibún, o uruguaio que mais conhece de música brasileira na Austrália.
O Beach Samba acontece semana sim semana não, das 17h à 22h no Selina's, dentro do Coogee Bay Hotel. Ó próximo será neste domingo, 28 de novembro. A entrada é $10, sendo que mulher não paga até às 19h.
Monday, November 8, 2010
Bob Dylan no Byron Bay Bluesfest 2011
Eleito o melhor evento da Austrália de 2010, pelo visto o Byron Bay Bluesfest vai ser bicampeão em 2011, pois é pouco provável que algum outro evento em todo país, na verdade, em todo hemisfério sul, reúna dois papas como Bob Dylan e B.B. King.
É verdade! Bob Dylan, o homem, a lenda, que se recusa a tocar em cidade cujo nome nunca ouvira falar, finalmente aceitou se apresentar em Byron Bay. Os produtores vinham tentando há quase uma década, em 2003 estava quase tudo certo, mas Dylan desistiu na última hora - provavelmente não encontrou Byron Bay no mapa.
Mas agora é mais do que oficial! Ele será a atração principal da 22ª edição do Bluesfest, que tradicionalmente acontece no feriadão da Easter, a Páscoa local.
Byron Bay, o ponto mais a nordeste da Austrália, ainda em New South Wales mas com cara de Queensland, já foi tudo o que Bob Dylan pregava e cantava nos idos de 1960 e 70, uma vez que era um dos berços da contra-cultura australiana, ponto de encontro de hippies, surfistas, mochileiros, baureteiros e tantos outros que por lá passaram e acabaram ficando.
Obviamente, Byron Bay não é mais um lugar alternativo, um ponto de resistência ao sistemão com pé na areia, porém, ainda possui a aura de outrora. Até porque o mundo mudou, a Austrália mudou e o próprio Bob Dylan.
Músicas compostas por Dylan na primeira metade dos 60's como Blowin' in the Wind, The Times They Are A-Changin' e Like a Rolling Stone influenciaram o que Byron Bay viria a se tornar nos anos seguintes, e a vinda do homem em persona tem tudo para ser o encontro de um dos possíveis pais (tratando-se de hippies o pai é sempre em potencial) com um dos filhos bastardos, após 40 anos.
Elvis Costello fecha a trindade do Byron Bay Bluesfest 2011 ao lado de Bob Dylan e B.B. King, seguido por Ben Harper, nomes locais como The Cat Empire, entre tantos outros.
Em breve serão anunciados outras bandas e artistas, mas os ingressos já estão à venda e, tratando-se de Dylan e Austrália, se você pensa em ir, corra! Não só para adquirir o seu ticket, mas para reservar lugar em camping, estacionamento para a sua kombi...
O festival acontece de 21 a 25 de abril de 2011. Todas as informações e ingressos estão aqui, Mr. Tambourine.
Sunday, November 7, 2010
Abrasileirando o canguru
Receita de Estrogonofe de canguru com mandioca palha e purê de batata com fundo de palmito publicada na edição 12 da Radar Magazine.
A ideia inicial era simples. Escolher algum ícone da Austrália e abrasileirá-lo. Tratando-se de comida, não foi difícil, já que poucos animais no planeta representam tanto um país como o simpático canguru. Quando se pensa em abrasileirar um prato, as possibilidades são muitas, uma vez que a nossa terra produz uma gama incontável de frutos, raízes, sementes e demais alimentos. Mas como partimos do princípio que a receita deve ser executada na Austrália e na casa do leitor, sempre buscamos ingredientes fáceis de serem encontrados e feitos através de métodos simples.
Mais uma vez, a receita foi concebida e realizada em parceria com o amigo chef Tercio Alexandro. Após escolhermos o canguru, precisávamos definir a maneira como faríamos. E por sugestão de outra amiga, veio a ideia do estrogonofe, que originalmente é russo, mas ganhou variações em diversos países, incluindo o Brasil, onde faz parte do nosso cardápio diário.
Chef Tercio Alexandro, do Mad Cow.
Em geral, o estrogonofe é servido com arroz e batata palha, sendo mais comum o de carne, mas também podendo ser de frango e até camarão. Na nossa receita, o arroz entra somente como opção de acompanhamento, já que fizemos alguns remanejamentos e ficaria muito carboidrato. Para trazer um sabor bem brasileiro, substituímos a batata palha pela mandioca palha, raíz há séculos cultivada pelos índios no Brasil, e também para homenagear o chef Alex Atala, que tivemos a honra de conhecê-lo no início do ano em uma viagem gastronômica à Melbourne e, entre outros pratos, apresentou uma costela de porco com mandioca palha cortada bem fininha e crocante que estava sensacional. Para não ficarmos sem a batata, fizemos um purê, totalmente familiar a brasileiros e australianos, mas acrescido de palmito, alimento produzido em larga escala no Brasil que, devido ao risco de extinção, nas últimas décadas foi sendo substituído pela pupunha, que tem formato e sabor semelhantes.
A mandioca é encontrada em embalagem congelada no bairro de Petersham, em Sydney, sob o nome de cassava, mas também é possível encontrá-la fresca. Você acha tanto nos açougues e lojas portuguesas como nas brasileiras. O canguru está à venda nas grandes redes de hipermercado. Para o estrogonofe, o corte de canguru mais indicado é o fillet. Já o palmito pode ser encontrado em lojas de bairro e também nos grandes mercados. Em geral são importados de Portugal, não do Brasil. E, uma vez em Petersham, vale uma passada no bottle shop para comprar algum vinho português. Para o nosso estrogonofe, fomos de Vinho da Defesa Tinto 2007, produzido pela Herdade do Esporão na região do Alentejo, que traz corte de Touriga Nacioal com Syrah e Aragonês.
Receita
Para 4 a 5 pessoas
Estrogonofe
2 cebolas médias
3 dentes de alho
1kg de filé de canguru cortado em tiras
1 colher (sopa) de extrato de tomate
1 colher (sopa) rasa de mostarda Dijon
100ml de catchup
1 colher (sopa) de molho inglês
1 lata de cogumelos
2 latas de reduced cream (o mais próximo do creme de leite)
Sal e pimenta a gosto
Purê
4 batatas rosa médias cortadas em 4
5 bastões de palmito cortados em rodela e sem a fibra interna
150ml de thickened cream
100g de manteiga
100ml de leite
Sal e pimenta a gosto
Mandioca palha
200g de mandioca cortada em bastões bem fininhos
Óleo para fritar
Preparo
Estrogonofe
Em uma panela, refogue a cebola e o alho em fogo baixo por alguns minutos ou até a cebola começar a ficar transparente. Já em fogo alto, acrescente a carne e refogue por mais 5 minutos mexendo a cada minuto. Adicione o extrato de tomate à mistura da carne e cozinhe até alcançar consistência cremosa. Acrescente então a mostarda, o catchup, o molho inglês, os cogumelos e, em fogo baixo, cozinhe com a panela tampada por 5 minutos. Por fim, incorpore delicadamente o reduced cream, acerte o sal, a pimenta e reserve.
Purê
Depois que as batatas estiverem cozidas, acrescente os palmitos na mesma água. Deixe ferver por um minuto e escorra. Reserve. Em outra panela, ferva o thickened cream com a manteiga e o leite. Desligue. Amasse bem a batata e o palmito e volte essa mistura para a mesma panela. Acrescente, aos poucos, o creme fervido. Cozinhe em fogo baixo até alcançar a consistência cremosa de purê. Acerte o sal e a pimenta.
Mandioca palha
Por ser mais comum encontrar mandioca congelada na Austrália, deixe-a em papel absorvente após cortá-la em bastões bem fininhos. Cozinhe em água fervente com sal por 30 segundos, não mais do que isso, e escorra. Na sequência, frite em óleo quente (180º C) durante máximo de 2 minutos ou até ficar crocante com coloração amarela-ouro.
Designed by Rodrigo Holler
A ideia inicial era simples. Escolher algum ícone da Austrália e abrasileirá-lo. Tratando-se de comida, não foi difícil, já que poucos animais no planeta representam tanto um país como o simpático canguru. Quando se pensa em abrasileirar um prato, as possibilidades são muitas, uma vez que a nossa terra produz uma gama incontável de frutos, raízes, sementes e demais alimentos. Mas como partimos do princípio que a receita deve ser executada na Austrália e na casa do leitor, sempre buscamos ingredientes fáceis de serem encontrados e feitos através de métodos simples.
Mais uma vez, a receita foi concebida e realizada em parceria com o amigo chef Tercio Alexandro. Após escolhermos o canguru, precisávamos definir a maneira como faríamos. E por sugestão de outra amiga, veio a ideia do estrogonofe, que originalmente é russo, mas ganhou variações em diversos países, incluindo o Brasil, onde faz parte do nosso cardápio diário.
Chef Tercio Alexandro, do Mad Cow.
Em geral, o estrogonofe é servido com arroz e batata palha, sendo mais comum o de carne, mas também podendo ser de frango e até camarão. Na nossa receita, o arroz entra somente como opção de acompanhamento, já que fizemos alguns remanejamentos e ficaria muito carboidrato. Para trazer um sabor bem brasileiro, substituímos a batata palha pela mandioca palha, raíz há séculos cultivada pelos índios no Brasil, e também para homenagear o chef Alex Atala, que tivemos a honra de conhecê-lo no início do ano em uma viagem gastronômica à Melbourne e, entre outros pratos, apresentou uma costela de porco com mandioca palha cortada bem fininha e crocante que estava sensacional. Para não ficarmos sem a batata, fizemos um purê, totalmente familiar a brasileiros e australianos, mas acrescido de palmito, alimento produzido em larga escala no Brasil que, devido ao risco de extinção, nas últimas décadas foi sendo substituído pela pupunha, que tem formato e sabor semelhantes.
A mandioca é encontrada em embalagem congelada no bairro de Petersham, em Sydney, sob o nome de cassava, mas também é possível encontrá-la fresca. Você acha tanto nos açougues e lojas portuguesas como nas brasileiras. O canguru está à venda nas grandes redes de hipermercado. Para o estrogonofe, o corte de canguru mais indicado é o fillet. Já o palmito pode ser encontrado em lojas de bairro e também nos grandes mercados. Em geral são importados de Portugal, não do Brasil. E, uma vez em Petersham, vale uma passada no bottle shop para comprar algum vinho português. Para o nosso estrogonofe, fomos de Vinho da Defesa Tinto 2007, produzido pela Herdade do Esporão na região do Alentejo, que traz corte de Touriga Nacioal com Syrah e Aragonês.
Receita
Para 4 a 5 pessoas
Estrogonofe
2 cebolas médias
3 dentes de alho
1kg de filé de canguru cortado em tiras
1 colher (sopa) de extrato de tomate
1 colher (sopa) rasa de mostarda Dijon
100ml de catchup
1 colher (sopa) de molho inglês
1 lata de cogumelos
2 latas de reduced cream (o mais próximo do creme de leite)
Sal e pimenta a gosto
Purê
4 batatas rosa médias cortadas em 4
5 bastões de palmito cortados em rodela e sem a fibra interna
150ml de thickened cream
100g de manteiga
100ml de leite
Sal e pimenta a gosto
Mandioca palha
200g de mandioca cortada em bastões bem fininhos
Óleo para fritar
Preparo
Estrogonofe
Em uma panela, refogue a cebola e o alho em fogo baixo por alguns minutos ou até a cebola começar a ficar transparente. Já em fogo alto, acrescente a carne e refogue por mais 5 minutos mexendo a cada minuto. Adicione o extrato de tomate à mistura da carne e cozinhe até alcançar consistência cremosa. Acrescente então a mostarda, o catchup, o molho inglês, os cogumelos e, em fogo baixo, cozinhe com a panela tampada por 5 minutos. Por fim, incorpore delicadamente o reduced cream, acerte o sal, a pimenta e reserve.
Purê
Depois que as batatas estiverem cozidas, acrescente os palmitos na mesma água. Deixe ferver por um minuto e escorra. Reserve. Em outra panela, ferva o thickened cream com a manteiga e o leite. Desligue. Amasse bem a batata e o palmito e volte essa mistura para a mesma panela. Acrescente, aos poucos, o creme fervido. Cozinhe em fogo baixo até alcançar a consistência cremosa de purê. Acerte o sal e a pimenta.
Mandioca palha
Por ser mais comum encontrar mandioca congelada na Austrália, deixe-a em papel absorvente após cortá-la em bastões bem fininhos. Cozinhe em água fervente com sal por 30 segundos, não mais do que isso, e escorra. Na sequência, frite em óleo quente (180º C) durante máximo de 2 minutos ou até ficar crocante com coloração amarela-ouro.
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Friday, November 5, 2010
Inferno astral ou falta de manutenção?
Exceto para um grupo de descrentes de toda e qualquer natureza esotérica, é sabido que nós, seres humanos nascidos sob as influências de um signo e um ascendente, sofremos com o chamado inferno astral, aquela sequência quase ininterrupta de maus agouros que nos persegue, anualmente, durante os 30 ou 31 dias anteriores ao dia do nosso aniversário.
O que eu não sabia, e tenho certeza de que vocês também não, é que o referido período também afeta máquinas, principalmente voadoras, talvez pelo fato de estarem mais próximas do astral, não sei, mas o fato é que a Qantas, a principal companhia aérea australiana, a empresa que se autodenomina The Spirit of Australia (não entrarei no mérito aborígene da questão), enfrentou o seu.
Hoje, 6 de novembro, a companhia que voa com um canguru na rabeta completa 90 anos e, para celebrar, recebeu até a visita de seu embaixador hollywoodiano, John Travolta, um dos melhores amigos da Oprah, que desembarcou em Sydney a bordo do seu Qantas particular.
O que os executivos da companhia não esperavam eram dois reversos seguidos na véspera, um ocorrido na quinta-feira e assunto do post anterior deste blog, e outro ontem, em Singapura, quando um Boeing 747 carregando 400 passageiros precisou retornar para o aeroporto 6 minutos após alçar vôo, pois fumaças e faíscas saíam do motor número um.
A exemplo de quinta-feira, ontem, graças ao Bom Deus (ou aos astros, como preferirem) ninguém se feriu, e, (mais uma vez) graças ao Bom Deus (ou aos astros, como preferirem), finalmente chegou o dia do aniversário, o que automaticamente acaba com o inferno astral, devolvendo à empresa que tanto se orgulha de nunca ter tido um grave acidente, e que tanto brasileiro transporta, a liberdade para voar longe desta influência infernal, ou então fazendo-a rever a política de manutenção de suas aeronaves.
O que eu não sabia, e tenho certeza de que vocês também não, é que o referido período também afeta máquinas, principalmente voadoras, talvez pelo fato de estarem mais próximas do astral, não sei, mas o fato é que a Qantas, a principal companhia aérea australiana, a empresa que se autodenomina The Spirit of Australia (não entrarei no mérito aborígene da questão), enfrentou o seu.
Hoje, 6 de novembro, a companhia que voa com um canguru na rabeta completa 90 anos e, para celebrar, recebeu até a visita de seu embaixador hollywoodiano, John Travolta, um dos melhores amigos da Oprah, que desembarcou em Sydney a bordo do seu Qantas particular.
O que os executivos da companhia não esperavam eram dois reversos seguidos na véspera, um ocorrido na quinta-feira e assunto do post anterior deste blog, e outro ontem, em Singapura, quando um Boeing 747 carregando 400 passageiros precisou retornar para o aeroporto 6 minutos após alçar vôo, pois fumaças e faíscas saíam do motor número um.
A exemplo de quinta-feira, ontem, graças ao Bom Deus (ou aos astros, como preferirem) ninguém se feriu, e, (mais uma vez) graças ao Bom Deus (ou aos astros, como preferirem), finalmente chegou o dia do aniversário, o que automaticamente acaba com o inferno astral, devolvendo à empresa que tanto se orgulha de nunca ter tido um grave acidente, e que tanto brasileiro transporta, a liberdade para voar longe desta influência infernal, ou então fazendo-a rever a política de manutenção de suas aeronaves.
Thursday, November 4, 2010
Qantas Update QF32
Como sei que pelo menos duas amigas embarcarão hoje, uma para a Ásia e outra para o Brasil, e também sei que há alguns amigos fazendo fanfarra na Ásia, segue o comunicado oficial da Qantas sobre o incidente de ontem, já que vários vôos estão afetados. Qualquer dúvida, liguem para o John Travolta, o embaixador da empresa.
QANTAS UPDATE ON QF32 AND QANTAS A380 OPERATIONS
UPDATED 6.30AM 5 NOVEMBER 2010
Qantas’ special relief flight was dispatched last night from Sydney to bring passengers affected by yesterday’s QF32 engine failure and air return to Sydney. This flight will depart Singapore at 10.30am local time.
Qantas has done everything possible to assist customers in Singapore who were provided with
overnight accommodation and meals.
Customers in Los Angeles affected by Qantas’ suspension of A380 operations have also been
accommodated, while arrangements are made to get them on flights to Australia as soon as possible.
Qantas has liaised closely with Rolls-Royce and Airbus overnight in an effort to understand the cause of the incident.
The airline is also supporting the ATSB as it commences its investigation into the incident.
More than 70 Qantas international flights, serviced by other fleet types, will operate into and out of Australia today as scheduled.
Flight update
- Today’s QF93 service (Melbourne-Los Angeles), normally operated by an A380, has been delayed by 24 hours
- QF12 and QF108 (both Los Angeles-Sydney) and QF94 (Los Angeles-Melbourne) have also been delayed by 24 hours. These flights were scheduled to depart Los Angeles on 4 November local
- QF11 (Sydney-Los Angeles) and QF31 (Sydney-London via Singapore) will operate to schedule, with B747-400 aircraft replacing A380 aircraft
- QF10 (London-Singapore) on 5 November will be operated by a B777 aircraft chartered from
British Airways. A decision will be made later this morning regarding customers with onward travel to Melbourne
Customers have been contacted regarding these flight changes.
Qantas will provide further updates later today. Updates will also be provided an qantas.com.
Background Information on QF32
A Qantas A380 aircraft operating QF32 from Singapore to Sydney experienced an engine issue soon after take off and returned to Singapore.
The aircraft had 440 passengers and 26 crew on board. In line with procedure, the pilot sought
priority clearance for its return to Singapore. The aircraft landed safely at 11.45am local time.
Some media reports suggested the aircraft had crashed. These reports are incorrect. No Qantas
aircraft has crashed. There were no injuries to any customers or crew.
Qantas has commenced its own investigations into how the incident occurred. The Australian
Transport safety Bureau (ATSB) was notified immediately and Qantas will work with the Bureau as it investigates the issue.
In accordance with its commitment to the highest safety standards, Qantas yesterday suspended scheduled A380 operations until sufficient information had been obtained about what occurred on the QF32 aircraft.
Issued by Qantas Corporate Communication (Q5029c)
Media Enquiries: M: +61 (0)418 210 005
QANTAS UPDATE ON QF32 AND QANTAS A380 OPERATIONS
UPDATED 6.30AM 5 NOVEMBER 2010
Qantas’ special relief flight was dispatched last night from Sydney to bring passengers affected by yesterday’s QF32 engine failure and air return to Sydney. This flight will depart Singapore at 10.30am local time.
Qantas has done everything possible to assist customers in Singapore who were provided with
overnight accommodation and meals.
Customers in Los Angeles affected by Qantas’ suspension of A380 operations have also been
accommodated, while arrangements are made to get them on flights to Australia as soon as possible.
Qantas has liaised closely with Rolls-Royce and Airbus overnight in an effort to understand the cause of the incident.
The airline is also supporting the ATSB as it commences its investigation into the incident.
More than 70 Qantas international flights, serviced by other fleet types, will operate into and out of Australia today as scheduled.
Flight update
- Today’s QF93 service (Melbourne-Los Angeles), normally operated by an A380, has been delayed by 24 hours
- QF12 and QF108 (both Los Angeles-Sydney) and QF94 (Los Angeles-Melbourne) have also been delayed by 24 hours. These flights were scheduled to depart Los Angeles on 4 November local
- QF11 (Sydney-Los Angeles) and QF31 (Sydney-London via Singapore) will operate to schedule, with B747-400 aircraft replacing A380 aircraft
- QF10 (London-Singapore) on 5 November will be operated by a B777 aircraft chartered from
British Airways. A decision will be made later this morning regarding customers with onward travel to Melbourne
Customers have been contacted regarding these flight changes.
Qantas will provide further updates later today. Updates will also be provided an qantas.com.
Background Information on QF32
A Qantas A380 aircraft operating QF32 from Singapore to Sydney experienced an engine issue soon after take off and returned to Singapore.
The aircraft had 440 passengers and 26 crew on board. In line with procedure, the pilot sought
priority clearance for its return to Singapore. The aircraft landed safely at 11.45am local time.
Some media reports suggested the aircraft had crashed. These reports are incorrect. No Qantas
aircraft has crashed. There were no injuries to any customers or crew.
Qantas has commenced its own investigations into how the incident occurred. The Australian
Transport safety Bureau (ATSB) was notified immediately and Qantas will work with the Bureau as it investigates the issue.
In accordance with its commitment to the highest safety standards, Qantas yesterday suspended scheduled A380 operations until sufficient information had been obtained about what occurred on the QF32 aircraft.
Issued by Qantas Corporate Communication (Q5029c)
Media Enquiries: M: +61 (0)418 210 005
Wednesday, November 3, 2010
Movember, Marina, Mocean e Moda
Antes de mais nada, eu gostaria de agradecer duas pessoas. Na verdade, duas Rivelinas: Fabiana Motta e Maisa Lopes, que doaram, respctivamente, $100 e $30 aos Rivelinos, nosso time no Movember.
Essa quantia, somada aos $20 do nosso capitão Alexandre Monteiro e aos $20 deste escriba, dá um total de $170, nos colocando em 2.950 no ranking.
No ano passado, angariamos $150 e a meta para este é dobrar. Ou seja, já superamos 2009 e agora os Rivelinos vão com tudo para alcançar os $300. Portanto, junte-se a nós e doe. Dez doletas já ajuda muito.
Quero doar!
Mudando de assunto, a Marina De Bortoli todo mundo conhece: pilhéria, empresária, fanfarrona, Marisa, primeira-dama do DJ Fabeta, ribeirão-pretense e modelo e atriz.
Sim, desde sábado ela é modelo e atriz pois vestiu algumas peças trazidas do Brasil pela amiga Ana Garcia, estilista e proprietária da Ana Banana, e fez umas chapas para divulgar a última coleção da marca.
E hoje, quinta-feira, a partir das 18h, no Mocean (34 Campbell Parade - Bondi Beach), enquanto a Marina celebra mais uma primavera, a Ana vai expor e vender as últimas peças da última coleção, o que significa que é a sua última chance para ficar com um modelito básico adquirido por um preço bem camarada, pois amanhã mesmo ela volta para o Brasil.
Ah, e o melhor é que este ano não é preciso se fantasiar para ir à festa da Marina!
Essa quantia, somada aos $20 do nosso capitão Alexandre Monteiro e aos $20 deste escriba, dá um total de $170, nos colocando em 2.950 no ranking.
No ano passado, angariamos $150 e a meta para este é dobrar. Ou seja, já superamos 2009 e agora os Rivelinos vão com tudo para alcançar os $300. Portanto, junte-se a nós e doe. Dez doletas já ajuda muito.
Quero doar!
Mudando de assunto, a Marina De Bortoli todo mundo conhece: pilhéria, empresária, fanfarrona, Marisa, primeira-dama do DJ Fabeta, ribeirão-pretense e modelo e atriz.
Sim, desde sábado ela é modelo e atriz pois vestiu algumas peças trazidas do Brasil pela amiga Ana Garcia, estilista e proprietária da Ana Banana, e fez umas chapas para divulgar a última coleção da marca.
E hoje, quinta-feira, a partir das 18h, no Mocean (34 Campbell Parade - Bondi Beach), enquanto a Marina celebra mais uma primavera, a Ana vai expor e vender as últimas peças da última coleção, o que significa que é a sua última chance para ficar com um modelito básico adquirido por um preço bem camarada, pois amanhã mesmo ela volta para o Brasil.
Ah, e o melhor é que este ano não é preciso se fantasiar para ir à festa da Marina!
Monday, November 1, 2010
150th Melbourne Cup - Fantastique!
O cavalo nasceu nos Estados Unidos de mãe norte-americana e pai irlandês (ou seja, é torcedor do Boston Celtics), atende pelo nome de Americain, vive na França, é treinado por um francês e acaba de atingir a maior glória de seus 6 anos de vida sendo montado por um jóquei francês, o que proporcionou napoleônica alegria para os donos australianos, que o adquiriram por $400 mil e embolsaram 6 milhões de dólares pela conquista da Melbourne Cup, a corrida que há 150 anos pára a Austrália.
O recém-laureado equino junta-se aos irlandeses Vintage Crop e Media Puzzle, além do japonês Delta Blues no seleto grupo dos cavalos treinados fora da Austrália e da Nova Zeândia a vencerem a Melbourne Cup, o que o coloca num lugar especial entre os grandes galardos que desfilaram em Flemington desde 1861. Tremendo feito! Não por acaso, o jóquei Gerald Mosse, provavelmente 50kg, não parou de proferir fantastique, fantastique durante a entrevista coletiva após a vitória.
Somente com este páreo, o TAB, a bolsa de apostas oficial da Austrália, arrecadou a bagatela recorde de $98.1 milhões em Victoria e New South Wales. Eu apostei singelos $30 e ganhei míseros $18, num simbólico prejuízo de $12 + 14 Guinness. Já Mari Garotinha, esta abaixo, acertou uma tremenda flexi-trifecta e levou pra casa algo em torno de 450 dólares. Digo algo em torno porque, para não fugir à regra, Mari pagou uma simpática rodada para todos.
Ano que vem tem mais Melbourne Cup, às 15h, na primeira terça-feira de novembro. Aliás, impressão minha ou está com cara de quinta? Se a resposta for sim, daqui a pouco tem reggae ao vivo e grátis com Ziggy and Wild Drums no Cock n' Bull, o pub em Bondi Junction onde assistimos à corrida. Detalhe: cerveja a $3. Resumindo: vai ficar com cara de sexta!
Congrats Mari!
O recém-laureado equino junta-se aos irlandeses Vintage Crop e Media Puzzle, além do japonês Delta Blues no seleto grupo dos cavalos treinados fora da Austrália e da Nova Zeândia a vencerem a Melbourne Cup, o que o coloca num lugar especial entre os grandes galardos que desfilaram em Flemington desde 1861. Tremendo feito! Não por acaso, o jóquei Gerald Mosse, provavelmente 50kg, não parou de proferir fantastique, fantastique durante a entrevista coletiva após a vitória.
Somente com este páreo, o TAB, a bolsa de apostas oficial da Austrália, arrecadou a bagatela recorde de $98.1 milhões em Victoria e New South Wales. Eu apostei singelos $30 e ganhei míseros $18, num simbólico prejuízo de $12 + 14 Guinness. Já Mari Garotinha, esta abaixo, acertou uma tremenda flexi-trifecta e levou pra casa algo em torno de 450 dólares. Digo algo em torno porque, para não fugir à regra, Mari pagou uma simpática rodada para todos.
Ano que vem tem mais Melbourne Cup, às 15h, na primeira terça-feira de novembro. Aliás, impressão minha ou está com cara de quinta? Se a resposta for sim, daqui a pouco tem reggae ao vivo e grátis com Ziggy and Wild Drums no Cock n' Bull, o pub em Bondi Junction onde assistimos à corrida. Detalhe: cerveja a $3. Resumindo: vai ficar com cara de sexta!
Congrats Mari!
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