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Friday, April 8, 2011

Surry Hills Festival e Brazilian Funk Affair

Se você ainda não sabe o que fazer neste sabadão, seguem duas dicas e-p-e-t-a-c-u-l-a-r-e-s.

A primeira, gratuita, é o Surry Hills Festival, tradicional, descolado e fanfarrônico evento que acontece no Ward Park (Devonshire Street) e na Shannon Reserve (Crown Street), em Surry Hills, Sydney, o bairro que em São Paulo ficaria na divisa entre Vila Madalena com aquele trecho do Jardins próximo à Sampaio Vidal, quase Pinheiros.


Durante toda a tarde, vai rolar o melhor (e o pior também) da cena local com bandas ao vivo e barracas de comida num verdadeiro desfile de moda, mas com aquele toque despretencioso. Sabe como é, cada acessório é milimetricamente planejado para parecer o mais casual possível (tipo acordei assim e vim - o que não é verdade, pois foram passadas horas na frente do espelho).

Importante: não terá barraca de bebida e não será BYO, ou seja, cerveja, vinho e afins só nos local pubs, o que não chega a ser um problema. Pelo contrário!


Mais tarde, a partir das 21h, dentro do projeto Jazz Rooms, no Tone (16 Wentworth Avenue), também em Surry Hills, rola a “I Like it Like That”. Pra quem não conhece, é uma banda da pesada com 11 integrantes (e mais convidados especiais) que traz de volta a Black Rio dos anos 70, movimento que misturava música brasileira com a negra norte-americana. O resultado era uma fusão única entre funk, samba, soul e outros ritmos, que ia de Tim Maia a James Brown. Sonzeira!


Aliás, essa é a mesma banda que recentemente quebrou absolutamente tudo no The Basement e no Sydney Festival Becks Bar. Além deles, também terá Samba Soul Kingdom e DJ Russ Dewbury. Ingressos a $20 na Moshtix!

Wednesday, March 30, 2011

MPB na Brazilian Box

Alguém já foi na Brazilian Box, pizzaria recém-inaugurada em Darlinghurst, perto da Taylor's Square (24 Flinders Street)?

Eu ainda não e os comentários que ouvi inicialmente não foram bons. Porém, parece que eles mudaram algumas coisas no cardápio, no próprio atendimento e nas últimas duas semanas ouvi elogios.


Pelo o que entendi, a proposta da casa é fazer pizza ao estilo que temos no Brasil, ou seja, usando ingredientes como catupiry, palmito, gorgonzola, provolone e outros que não são usuais nas pizzas daqui. E a melhor maneira para descobrir se é boa ou não, é indo lá.

Minha dica é para irem às quintas-feiras, noite em que o Mestre Jeronimo, um dos caras que mais toca violão por essas bandas, desfila um repertório de MPB bem ao estilo dos bares brasileiros. Hoje ele se apresenta das 19h45 às 22h15.

Outra opção é ir neste sábado, quando a cantora Rafaela Nardi soltará seu vozeirão - o número um do Hero of Waterloo - a partir das 20h, também com muita MPB. No sábado, sei que eles cobram $10 de couvert, mas com direito a uma cerveja Skol ou refrigerante. Às quintas, imagino que não cobram nada, mas não tenho certeza (na dúvida, liguem lá: 1300 771 663). Segundo o site, as pizzas variam de $17.95 a $23.95, enquanto o calzone tem preço único de $12.

De qualquer maneira, vale a pena dar uma olhada para conhecer e fiquem à vontade para comentar aqui no blog. Assim que der, também darei um pulo para ver e escrever.

Tuesday, March 29, 2011

Tongue n Cheek - 1 ano

Há uns meses, em algum café da Bondi Road, vi a revista pela primeira vez. Colorida, gratuita e com ar anárquico, não resisti e devorei em poucos minutos, dando boas risadas ao longo de 16 páginas de cartuns. Eram todos em inglês e algo me intrigou.



Ao mesmo tempo em que vi personagens e humor bem australianos, em outros os temas eram mais universais e o tipo de piada um pouco mais familiar, o que me levou diretamente ao expediente.

Quando li Director-editor: Marcelo Aveline / Cartoonists: Jon Hawley, Claudio Spritzer, Piti Dutra, Rachel Owen..., veio a certeza de que tinha brasileiro na jogada. Gostei ainda mais!


Não demorou para eu conhecer o Marcelo Aveline, o gaúcho que teve a ideia de combinar cartuns com publicidade em uma revista mensal distribuída em bares, cafés, pubs, cinemas, farmácias, newsagencies e diversos outros lugares dos Eastern Suburbs de Sydney.

E agora, em março, a Tongue n' Cheek acaba de completar um ano de vida e circulação de 15 mil exemplares, trazendo cartuns especiais de aniversário e cornetando as eleições de New South Wales (que sova, Labour Party/Cristina Keneally!), política nacional e carbon tax, entre outros assuntos. Vale a pena dar uma olhada e acompanhá-la!

Ao Marcelo e à Tongue n' Cheek, parabéns pelo primeiro ano. É sempre bacana ver brasileiros se integrando com a cultura australiana através de iniciativas como essa. Ainda mais trabalhando com um craque como o Jon Hawley, ilustrador, cartunista, poeta, apresentador da Eastside FM e agitador cultural dessas bandas.

Thursday, March 10, 2011

Sydney Tatoo & Body Art Expo



Dizem que quem mora um tempo na Austrália, dificilmente deixa o país sem uma tatuagem, piercing ou outro tipo de arte no corpo. Verdade ou lenda, o fato é que a forte presença dos maoris e de outros nativos do Pacífico têm muita influência na proliferação desta cultura, além de outros fatores.

Entre hoje e domingo, no Sydney Showgrounds Halls 3 & 4 (Sydney Olympic Park), acontece o III Sydney Tatoo & Body Art Expo, festival que reúne artistas nacionais e internacionais, freaks, pin girls, bursleque shows, competições, hot rods, bikes customizadas e muito mais.



Entre os tatuadores presentes, estará Luciano Lima, da Kaleidoscope Tatoo (255 Bondi Road), estúdio que já tatuou atrizes mundialmente famosas e, mais recentemente, a cantora Ke$ha. O time da Kaleidoscope, que inclui mais dois brasileiros, estará no booth 119.

Para o evento, Luciano também está pintando um skate deck que será leiloado, com verba revertida para uma organização que cuida de crianças com câncer.



Ingressos a $25. Para ver a localização do booth da Kaleidoscope e a programação completa do festival, clique aqui.

Friday, February 25, 2011

Coluna Vatapá com Shiraz - Bares e Igrejas

by Paulinho Martins

Pablo, tem muitas igrejas na Austrália? Existem bares de frente a elas? Sempre frequentei bares de frente a igrejas. Não é culpa minha! As igrejas insistem em surgir na frente dos bares. Talvez seja ao contrário, mas o fato é que eu não sou o culpado. A culpa é do bar ou da igreja.


Catedral em Ilhéus

Não que eu tenha algum problema religioso com isso. Eu não! Jesus tomou vinho na Santa Ceia. Na verdade, acredito que bebedeiras em frente a igreja me deixam com mais fé. Ou pelo menos em estado ébrio, um pouco mais aguçado.

Em Cananéia, a balada era em frente a igreja. Em São Paulo, mais especificamente em Pinheiros, tem um tradicional bar chamado Cú do Padre. Clássico atrás da igreja. Isso é brasileiro ou mundial?

Enfim, com a consciência totalmente tranquila, sou frequentador do Vesúvio, emblemático bar de Ilhéus que teve seu nome escrito na história de Jorge Amado. Isso mesmo, o Bar do Sr. Nacib e que tinha ninguém menos do que Gabriela cravo e canela como cozinheira. O bar existe até hoje. E tem duas coisas que eu realmente adoro nele: a vista da catedral e o pastel árabe.



A catedral é linda, cheia de histórias, bem cuidada. Nem parece Ilhéus. Digo isso porque Ilhéus está realmente mal cuidada, mas a igreja merece uma visita. E, ao sair de lá, passe no Vesúvio e peça um pastel árabe (R$ 4,00).

O pastel árabe é um salgado em forma de esfiha feito com uma massa folhada e recheada com uma espécie de pasta de ricota com temperos sírios. Quando perfeito, é sequinho por fora e seu recheio é cremoso e quente. E eles servem com um molhinho de cebola bem apimentado, a "pimenta da casa". Como mais de um por semana!



Infelizmente, a carta de vinho é ruim e não tem nada que mereça. Mas eu sou cara de pau, levo o meu e pago a rolha. Sem problema.

Para o Pastel, recomendo um Casa Valduga – Dueto Chardonnay/Riesling (à venda no Bataclan por R$ 45,00) bem gelado. Você não sabe o calor que faz em Ilhéus, Pablito, vinho branco a 10 graus aqui é chá. Precisa ser gelado. Ou prove com o chope escuro Xingu na Tulipa (R$ 3,90) bem tirado da casa.

Nacer, algum bar eclesiástico que mereça destaque nas terras do terceiro continente à sua escolha?

Dica
Bar Vesúvio
Praça Don Eduardo, 190
Bataclan
Praça José Marcelino S/N

***

by Pablo Nacer

Paulinho, respondendo a pergunta lá de cima, acredito que o fenômeno bar/igreja seja brasileiro e não mundial. Vejamos!

Quem viaja o Brasil sabe que em toda cidade, por menor ou mais longínqua que seja, tem sempre uma praça principal com a igreja matriz, o coreto, o bar e o Bradesco. Levando em conta que, historicamente, as cidades são fundadas em torno da igreja, e tendo conhecimento de que o sistema bancário é uma necessidade muita mais recente do que a de tomar um porre ou se exibir em praça pública, a questão passa a ser quem veio primeiro, o bar ou o coreto? A Ilhéus de Jorge Amado talvez tenha a resposta.


St Mary's Cathedral, Sydney

Por aqui, apesar de praticamente 65% da população ser cristã, sendo que 1/4 desse total é católico, igreja é muito mais para inglês ver do que para rezar (até porquê foi ele quem construiu). Lembro que nas minhas primeiras semanas de escola de inglês na Austrália, eu saía com uma colombiana que reclamava de não encontrar igreja aberta para ir à missa nas manhãs de domingo. Pobrecita! Em solidariedade, eu engrossava o coro por não encontrar bar aberto enquanto ela procurava igreja, mas isso é outra história.

O ponto é, por aqui temos igrejas maravilhosas, incluindo a e-p-e-t-a-c-u-l-a-r- St Mary's Cathedral, a maior da Austrália, construída no estilo gótico vitoriano do século XVIII, no Hyde Park, centro da cidade. Adoro ela e, coincidentemente, neste final de semana teremos a maior feira de vinho de Sydney, no mesmo parque.



Na Austrália, não temos bares e botecos de calçada como temos em toda esquina do Brasil, o que por um lado é bom e por outros dois é ruim. Em compensação, temos os pubs, que possuem praticamente a mesma finalidade mas são, por lei, vinculados a um hotel. Ou seja, todo pub está localizado dentro ou junto de um hotel, o que não significa que todo hotel tenha um pub (legislação provavelmente criada para a colônia não descambar).

Sendo assim, Paulo, não é tão comum tomar cerveja em bar com vista para igreja (exceto quando o pub tem beer garden), nem mesmo frequentar igreja antes de ir para o bar. Porém, o mesmo não se pode falar de Adelaide, capital de South Australia, conhecida como a cidade da igrejas.

Sim, meu amigo, Adelaide, que nada tem a ver com a anã paraguaia, mas deveria ter sido o destino australiano da minha ex-colombiana, foi erguida por protestantes ingleses e luteranos alemães para, a exemplo de toda South Australia, não ser uma colônia penal, mas uma sociedade mais justa e tolerante, com ideias bastante avançadas para a época. Não por acaso South Australia é conhecido como o estado dos fetivais e igualmente não por acaso foi o segundo lugar do planeta em que mulheres tiveram direito a voto.

E o meu apreço por este meridional estado aumenta ainda mais com o fato de ser mundialmente conhecido por abrigar algumas das melhores regiões vinícolas do país, como o Barossa Valley e o Eden Valley, de onde saem, respectivamente, os ícones Penfolds Grange e Henschke Hill of Grace, dois dos melhores Shiraz já produzidos no mundo.



Viva as igrejas, os bares e o vinho (não necessariamente nessa ordem). E vamos bebendo, Paulinho!

Dica
Sydney Cellar Door
Sábado, 26 e domingo 27 de março, das 11h às 18h
Hyde Park, Sydney
Mais de 100 vinícolas de New South Wales
Entrada grátis
http://www.nswwinefestival.com.au/

Coluna Shiraz com Vatapá anterior>>>
Essa coluna também está no blog do Paulinho Martins

Wednesday, February 23, 2011

Mutantes grátis, Ensaio do bloco e Planta & Raiz

A partir de hoje, quinta-feira (24/2), em Sydney, e amanhã, sexta (25/2), em Melbourne, durante uma semana vocês que ainda não compraram seus ingressos para os shows dos Mutantes poderão levar dois pelo preço de um. Isso mesmo, compra um ticket e leva outro grátis pra casa.



Os shows da maior banda brasileira de todos os tempos acontecem no dia 9 de março, no Enmore Theatre, em Sydney, e em 11 de março, no Forum Theatre, em Melba. Eu, claro, estarei nos dois!

Ingressos duplos para SYD por aqui e para MEL por aqui.

Outra coisa!



O ensaio do BlóCoogeeLoko, que seria hoje no Coogee Bay Hotel, foi transferido para este domingo, às 18h, no mesmo local. Sei que vocês vão dizer, pô, mas tem o show do Planta & Raiz no mesmo dia, como que... Sem problema!



O show do Planta na Home só vai começar mais tarde, portanto, a ideia é justamente fazer um esquenta no Coogee Bay, curtindo um samba e aprendendo o enredo, e depois seguir para Darling Harbour para cair na regueira (bus 373) - parecido com o que já rola com o Favela pós-Coogee ou Beach Road. A entrada para o ensaio é grátis.

Para quem ainda não tem ingresso para o Planta & Raiz, passe na agência da City ou de Bondi da Ozzy Study Brazil nesta sexta-feira e garanta.

Os próximos ensaios acontecem no domingo, 6 de março, e depois na quinta, 10 de março. O CarnaCoogee é dia 12 de março!

Tuesday, February 15, 2011

Ensaio do Bloco - Samba Enredo



O carnaval está chegando e com ele a segunda edição do CarnaCoogee, o carnaval do Balu no Coogee Bay Hotel, em Sydney. A festa será dia 12 de março, num esquema gigante que começará às 13h e vai até às 3 da manhã.

Até às 21h, a fanfarra vai ser no Beer Garden, ali fora com vista pro mar, com batucada, dj's, bandas e muito mais! A partir das 21h, a festa entra para o Selinas, que será transformado num salão de carnaval. O acesso ao Beer Garden é grátis, ao Selinas $25 (abadá incluso).

Sim, minhas amigas, meus amigos, o Balu é um tremendo fanfarrão e não só encomendou abadás, como também criou o primeiro bloco de carnaval de Sydney, o BlóCoogeeLoko, que a partir de amanhã, até o CarnaCoogee, ensaiará toda semana, no Coogee Bay. Entrada grátis!



A ideia é a seguinte, se você toca percussão ou gosta de bater lata, vá ao Coogee amanhã e faça parte da bateria, que começará a ser formada. Se você gosta de samba, de sambar ou de ambos, não perca amanhã, pois além de muita música, também será apresentado oficialmente o samba enredo do CarnaCoogee 2011, composto pelo Andrezinho e por mim.

Segue a letra!

Do Capitão Cook ao Mate - É carnaval no Coogee Bay
(Andrezinho Souza / Pablo Nacer)

How are you bro?
How's going mate?
É carnaval no Coogee Bay!

How are you bro?
How's going mate?
É carnaval no Coogee Bay!

Austrália querida, continente tão distante
Terra de beleza fascinante
Sua história vou contar

Capitão Cook, o primeiro
Enviado por George III
Aportou no Rio de Janeiro

De lá, pit stop na África
Em Fiji, o céu observar
E ao sul, Austrália desbravar

O branco e o negro
O bretão e o índio
O choque cultural
O aborígene chorando
O inglês sorrindo
É o tema para o nosso carnaval

O branco e o negro
O bretão e o índio
O choque cultural
O aborígene chorando
O inglês sorrindo
É o tema para o nosso carnaval

Colonizadores,
Na maioria, prisioneiros
Trouxeram rum e cerveja
Dor de cabeça com coelhos
1850, corrida do ouro
Camêlos do Afeganistão
Século XX, fim da colônia
E a constituição

E hoje, nação multicultural
Um paraíso sem igual
Eu vou pro Coogee
Brincar o Carnaval

E hoje, nação multicultural
Um paraíso sem igual
Eu vou pro Coogee
Brincar o Carnaval

Thursday, February 3, 2011

Lázaro do Outback - O início do Cactolicismo

Num passado nada distante, dividi com os amigos do Facebook um triste episódio ocorrido em casa, quando recebi a incumbência de cuidar do cacto da ex-flatmate e, após 3 semanas, a famigerada planta da família das Cactáceas morreu afogada. Sim, consegui afogar uma planta que resiste às mais severas secas do deserto.

3 Enter's em memória.

ENTER
ENTER
ENTER



Em respeito, preferi não enterrar o káktos - como nós, gregos e cientistas, o chamamos -, e o deixei em um canto da janela do quarto/redação. Chegou a ser espécie de penitência, uma vez que toda ocasião em que olhava para o pobre primogênito das Cactáceas, lembrava do triste destino que reservei a ele.

Pois bem, nas últimas três noites não consegui dormir. Não por remorso ou algo relacionado a ele, mas em virtude do calor infernal que faz em Sydney. Com isso, precisei deixar não somente a janela aberta, como também a cortina escancarada, na esperança de algum mísero sopro de ar adentrar no quarto/redação.

Não sei se teve a ver - ou não, se é em função do Ano do Coelho que se aproxima - ou não, se é porque Júpiter entrou na casa 4 e deixou Marte na 7 - ou não, ou se só Caetano saberia explicar - ou não, mas o fato é que esta amanhã, ao olhar para o finado cacto, ele simplesmente estava desperto, iluminado e, mais importante, seco. Ou seja, káktos voltara à vida, num verdadeiro milagre que me obrigou a batizá-lo de Lázaro do Outback.



E é com imenso prazer que apresento este novo objeto de adoração, na verdade, ser sagrado que acaba de virar a mais nova religião da paróquia (sem trocadilhos), uma vez que o ex-pagão e agora cactocristão, Danilo Lopes, foi o primeiro a se converter e, como parte da iluminação, a chamou de Cactolicismo. Amém, irmão Dan!

Seja bem-vinda, oh grande e miraculosa planta desértica, Maximus Cactus - como nós, romanos, chamamos - símbolo máximo do Cactolicismo.

Thursday, January 6, 2011

Flickerfest e Jazzgroove Summer Festival

Começa hoje, no Bondi Pavillion, a vigésima edição do Flickerfest, o primeiro e único festival de curta-metragens da Austrália creditado pela Academy (aquela mesma).



A festa de abertura será a cara daqui: fanfarrona e ecologicamente ocorreta, o que significa Champagne e pipoca estourada em manteiga orgânica. Após a exibição de 2 curtas australianos e 5 internacionais, haverá festa com pizza do Doughboy, cerveja Coopers, Jameson's Irish Whiskey, vinho orgânico da Rosnay e por aí vai. Ingressos a partir de $50 (http://www.mca-tix.com.au/).



O festival vai até 16 de janeiro e será naquele esquema ao ar livre, sob a luz das estrelas e pertinho do mar. Para mais informações, visitem o sítio (detesto quando escrevem sítio em vez de site) www.flickerfest.com.au/.



Para quem gosta de música de verdade, no próximo final de semana a Jazzgroove Association realizará o segundo Jazzgroove Summer Festival, que reunirá o melhor da cena jazzística e de world music dessas bandas, em diferentes casas, incluindo o nosso templo religioso Macquarie Hotel, o excelente 505, The Excelsior e a Redfern Town Hall.



O festival acontece da próxima sexta ao domingo, muitos shows serão grátis, outros não e haverá diferentes tipos de tickets e passes. Um que vale a pena é o de $29, que dá acesso a todos os shows do dia e transforma a cidade num verdadeiro Playcenter (sem a finada Monga, claro). Veja abaixo a programação completa. Para mais informações, visite o sítio do festival clicando no sítio abaixo.



Friday 14 January 2011
7.00pm Ben Panucci Trio Venue 505 *
7.30pm Steve Barry Trio Ravál @ The Macquarie8.30pm The Drip Hards The Excelsior
8.30pm Tim Clarkson Trio Downstairs @ The Macquarie F
8.30pm Carl Morgan Quartet Venue 505 *
9.30pm Denominators Ravál @ The Macquarie
10.00pm Kris Wanders Quartet The Excelsior
10.00pm Jeremy Rose + Chiba Band Venue 505 *
10.30pm Sunchasers Collective Downstairs @ The Macquarie F
12.00am The New Dynamites Downstairs @ The Macquarie F
1.30am Special Late Night Show Downstairs @ The Macquarie F

Saturday 15 January 2011
2.00pm Julien Wilson Quartet Redfern Town Hall
3.30pm Eastside FM Vinyl Jam The Excelsior F
4.00pm Julien Wilson Quartet Redfern Town Hall F
4.30pm The Swinging Blades The Excelsior F
7.00pm The Fantastic Terrific Munkle Venue 505
8.30pm Translators Ravál @ The Macquarie
8.30pm The Felas The Excelsior8.30pm Simon Ferenci Quartet Venue 505
9.30pm My Goodness McGuiness Downstairs @ The Macquarie F
10.00pm Dereb the Ambassador The Excelsior
10.00pm Matt Keegan Venue 505
10.30pm Kirsten Berardi Ravál @ The Macquarie
11.30pm Briana Cowlishaw Downstairs @ The Macquarie F

Sunday 16 January 2011
10.30pm The Sousaphonics Redfern Town Hall F A (Musica Viva)
12.00pm The World According to James Redfern Town Hall F A (Musica Viva)
2.00pm Ko Omura Quintet Redfern Town Hall F
3.30pm Eastside FM Vinyl Jam The Excelsior F
4.00pm Ko Omura Quintet Redfern Town Hall
4.30pm The Debonair Gentleman The Excelsior F
5.30pm Sandy Evans Trio Venue 505
7.00pm HiT! Venue 505
7.00pm Zohar’s Nigun Ravál @ The Macquarie
7.30pm The Alcohotlicks The Excelsior
8.00PM The Jazzgroove All Stars Downstairs @ The Macquarie F
8.30pm Julien Wilson Quartet Venue 505
9.00pm Subteranneans The Excelsior
9.00pm Samba Mundi Ravál @ The Macquarie
10.00PM The Jazzgroove All Stars Downstairs @ The Macquarie F

O simpático f no final significa free, grátis, na faixa, no vasco... Quem não for não vai para o Céu!

Sunday, January 2, 2011

Happy New Year








Chapas com moldura de Geraldo Maribondo e sem moldura de Romina Rojo @ Green Point Reserve!

Thursday, December 23, 2010

Mensagem de Natal

Viver na Austrália é fantástico, mas quando chega o Natal é complicado. Exceto para os brasileiros que conseguem dar um pulo no Brasil, para todos os outros sempre tem um fundo de tristeza.

Não interessa que vivemos num dos melhores lugares do mundo, que os Eastern Suburbs e as Northern Beaches, onde concentram a grande maioria dos brasileiros de Sydney, se não são o paraíso, na relação beleza/qualidade de vida provavelmente estão mais próximos do que qualquer outro lugar do planeta.

Eu mesmo nem posso reclamar, pois tradicionalmente, na véspera do Natal, passo numa bela casa com dois amigos que conheço há quase 20 anos, e outros que se tornaram grandes amigos, e no dia 25 passo com a minha irmã, Paloma, meu cunhado, meus sobrinhos e a família croata do cunhado, o que significa old-fashioned Christmas em estado bruto aliado com um pouco do aussie style. Ou seja, é um pouco do sabor das antigas com a troca cultural que vivemos aqui.

De verdade, não posso reclamar, mas isso não significa que não sinto tristeza por não estar com o meu pai, minha mãe, minha avó, meus irmãos, primos, primas, tios, tias, sobrinhos e sobrinha que acabou de chegar, cunhados, cunhadas e mais amigos. Mas, claro, a Austrália não é mais uma colônia penal, e eu escolhi estar aqui, ninguém me mandou.

Importante: se a minha mãe está lendo esse post, estamos falando de lágrimas. Portanto, frase que postei ontem no Facebook para dar uma descontraída:

E ainda me cobram para ser pai! Minha ex-flatmate esqueceu um simpático cacto em casa e pediu para eu cuidar. Resultado: perdemos o cacto. Sim, a planta que sobrevive no deserto morreu. Ass: Uncle Pablo

Voltando ao Natal. Ontem fiquei sabendo que os pais do Leandro chegaram em Sydney. E também ontem vimos que se o dinheiro não compra o sistema, compra um bom advogado para se aproveitar das falhas do sistema. Estou falando do caso da Suellen (post anterior).

Sinto tristeza sim por não estar com toda a família, mas não tenho nenhum direito de ficar triste. Desde 2001, quando conheci a música do compositor Vince Guaraldi, essa tem sido a trilha do meu Natal. O cara é um jazzista que compôs vários temas para o desenho do Snoopy. Esqueçam as imagens abaixo, mas ouçam a música. Este é o meu Feliz Natal a todos os brasileiros que acompanharam o blog ao longo deste ano, e uma homenagem à Dona Solange, ao Leandro e suas respectivas famílias.

Tuesday, December 14, 2010

Fundraiser for Leandro Barata

Assunto seríssimo!



No último sábado, Leandro Santos "Barata", que pertence ao grupo Rhythm Brazil daqui de Sydney, sofreu acidente em Bondi. O estado dele é muito grave, os médicos diagnosticaram tetraplegia e Leandro está respirando por aparelhos.

Domingo, das 20h às 3h, no Favela (Potts Point, Sydney), acontece evento para arrecadar fundos com entrada a $20. Quem não puder ir, tem a opção de transferir para a conta que foi aberta em nome dele.

Account Name: Leandro Santos Fundraising Account
Account Number: 491928339
BSB: 112-879

Vamos ajudar!

Abaixo, texto retirado da página do Rhythm Brazil no Facebook, que está rolando na internet.

Our beloved brother Leandro Santos (Barata) was in a tragic accident at Bondi Beach on Saturday and is in a critical condition in hospital. Leandro came to Australia in September with two of his best friends, Daniel and Joao to study English. He met Timbalada the day he arrived, connected with his passion for capoeira and his culture and immediately became part of the Rhythm Brazil family.

From the bottom of our hearts, we can say that Leandro is truly one of the most special souls placed on this earth. His gigantic smile, infectious energy and frequent outburts of “porra!” and “beleza!” have infiltrated the hearts of so many.

At this stage, the doctors have diagnosed that Leandro is quadriplegic as a result of the accident and at present he is fighting to regain breathing of his own accord without the support of machines. They have said that only a miracle could see his recovery… And it’s a good thing that we all believe in miracles! If ever there was a soul who deserves a miracle, it’s our darling Leandro.

His recovery will be a long process and in order for him to stay positive and have every chance of that miraculous recovery, it is vital for him to have his family here to support him. We are holding a fundraiser and accepting donations to assist his family to come to Australia from Brazil, as well as for the on-going treatment that he will need.

$20 at the door. Please come and show your support! With love and gratitude.

For those who can't make it and would like to make a donation, please do so to the following account:

Account Name: Leandro Santos Fundraising Account
Account Number: 491928339
BSB: 112-879

Monday, December 13, 2010

Gabi, Oprah e Bono

Ela não poderia ter escolhido dia mais concorrido para chegar em Sydney. Na verdade, no planeta. Com o típico céu azul de verão, não tomou conhecimento de que Oprah Winfrey estava velejando com Russel Crowe na Sydney Harbour, nem mesmo que o U2 fazia seu show de abertura da turnê 360 na cidade.



Mas ontem, Gabriella Gilani Gimenez, 3,86kg / 50 cm, estreou com tudo. Gabi é filha do Balu, praticamente dono desse blog, com a Carol, que deu à luz através de parto "super natural e tranquilo", segundo a própria. Para dar as boas-vindas, vou explicar para a Gabi exatamente o que acontecia em Sydney no dia em que ela nasceu.



Gabi, quando você veio ao mundo, a cidade estava uma loucura. Tia Oprah, a mulher mais poderosa do planeta (depois da mamãe, é claro), veio lá do outro lado do mundo para vender a Austrália. Parece estranho, mas você vai entender quando crescer. Tudo o que ela toca ou fala vira ouro ou presidente dos Estados Unidos, e foi com essa ideia que a trouxeram para gravar alguns episódios da última temporada do programa na Austrália.

Em poucos anos, quando papai levar você pra passear no zoológico, você vai ver canguru, coala e outros bichinhos que só têm por aqui. Esse país que você nasceu é uma imensa ilha com bichos diferentes, pouca gente, forte herança colonial e longe pra chuchu, o que talvez explique esse louvor provinciano em torno da Tia Oprah. Não me entenda mal, a tia é legal, ajuda as pessoas, salva os bichinhos, mas uma apresentadora de tv causar a Oprahmania que estamos vivendo, é de mais.



Já o Tio Gladiador, que também é muito famoso em todo mundo, deve ter pago um dinheirão ou usado toda a influência, poder ou seja lá o que foi, para conseguir vender o peixe dele, na verdade, o coelhinho dele, que é o South Sydney Rabbitohs, time de Rugby League. É praticamente impossível calcular o preço para que Tia Oprah use um boné com um logotipo. Se, por exemplo, papai quisesse colocar o logo da Barbiecrew ou da Baluart no chapéu da Tia, ele precisaria estar vendendo quantidades industriais de picanha e trazendo shows para a Austrália do tamanho do U2, o que não é fácil.



Sim, Gabizinha, Tio Bono é outro cara legal que ajuda as pessoas, salva os bichinhos e tem livre acesso ao presidente dos Estados Unidos. Ele também estava ontem na cidade. Uncle Bono veio com seus amigos de longa data do U2 para se apresentar para 60 mil pessoas. Ter amiguinhos é muito importante. Hoje à noite ele se apresenta novamente, mas você ainda é muito pequititita para ir ao concerto. Quem sabe em alguns anos.



Todos eles são grandes estrelas, o que dá para falar que você nasceu em Sydney, 13 de dezembro de 2010, sob a luz das constelações de Oprah Winfrey, U2 e Bono Vox. Acredite, não é pouco! E no horóscopo chinês das celebridades, no ano do coelhinho (ou rabbithos, como dizemos aqui).

Bem-vinda, Babi, e parabéns Carol e Balu!

Wednesday, December 8, 2010

Suellen Domingues - Revoltante

Há pouco mais de um ano, publiquei post no blog sobre a Sullen Domingues, brasileira que conheci na escola cerca de um mês antes de morrer no apartamento do neurocirurgião Suresh Surendranath Nair.

Segundo o médico que fez a autópsia no corpo, foi encontrado nível letal de cocaína no organismo da estudante. Porém, no período entre os primeiros sinais que estava perdendo a consciência e a deterioração, o neurocirurgião teve, pelo menos, 20 minutos para tentar salvá-la.

Não o fez porque, segundo as informações que estão surgindo da Downing Centre Local Court, em Sydney, onde o caso está em andamento, o homem consumia e oferecia quantidades cavalares de cocaína, não somente para Suellen, mas para algumas garotas de programa que foram chamadas após a morte.

Sim, Suellen morreu em 19 de novembro. Na madrugada do dia 20, pelo menos três prostitutas foram chamadas ao apartamento, e de lá eles foram para um hotel. O corpo foi achado no dia 21.

Em fevereiro do ano passado, Victoria McIntyre também morreu no mesmo apartamento e pela mesma causa: overdose de cocaína. Neste caso, três ou quatro garotas de programa foram enviadas por uma agência.

Desde que o caso voltou a mídia no início desta semana, tenho recebido emails de amigos brasileiros indignados com a imprensa australiana. E eles têm toda razão, uma vez que, desde o ano passado, quando foi achada morta, os textos referem-se a ela como prostituta.

Apesar de evidências, em nenhum momento foi compravado que a gaúcha era garota de programa. Porém, a grande imprensa, essa dos veículos "oficiais" de comunicação que felizmente estão perdendo cada vez mais força e espaço com a revolução tecnológica que estamos vivendo, presumiram que ela era prostituta e ponto. O que é um total desrespeito não só com a memória dela, mas com Dona Solange, a mãe, toda a família, amigos e até mesmo com a mulher brasileira.

Se o mesmo tivesse acontecido com uma australiana e não com uma estrangeira cuja família está do outro lado do mundo, será que também a chamariam de prostituta sem antes procurar saber se de fato era?

De coração, espero que os órgãos oficiais do Brasil estejam dando todo suporte à família, ou pelo menos acompanhando o caso, já que os familiares têm todo o direito de saber o que está acontecendo através de fontes oficiais e não somente de jornais escritos em inglês e via internet.

E, indo um pouco além, será que o governo brasileiro não poderia entrar com uma ação contra esses veículos que a estão difamando? Se fosse a filha de um distinto deputado, senador ou ministro, permitiriam que a chamassem de prostituta ou o Itamaraty já teria sido acionado?

Thursday, December 2, 2010

I Les Murray Cup

A verdade é uma só: o australiano médio, aquele tomador de VB em RSL, está pouco se lixando para o futebol (ou soccer, como ainda chamam por aqui).

Independentemente do que rola na Fifa, o que mais contou contra a candidatura australiana foi o desinteresse da população em ver o país sediando a competição, e a oposição interna de diversos setores, incluindo meios de comunicação e entidades esportivas como NRL e, principalmente, AFL.

Afinal, eles sabem do perigo que o futebol representa para as diferentes ligas de rugby, para o Australian Football, cricket etc, pois uma vez que pegar, vai estourar e ficar pra sempre. Mas, por ora, o soccer não passa de esporte de imigrante e wog (filho de imigrante nascido na Austrália).



A única emissora que realmente apoia o futebol no país é a SBS, que transmite alguns jogos internacionais ao vivo, possui programas especializados, abre espaço em seus noticiários e, acima de tudo, transmite a Copa do Mundo desde 1986 (só não mostra mais porque a Fox Sports compra tudo e o governo não protege a transmissão em tv aberta de futebol como de outros esportes nacionais). E ninguém simboliza melhor o futebol na emissora e na própria Austrália do que o lendário Les Murray, australiano nascido na Hungria apaixonado pelo esporte que esteve presente na transmissão de todas as Copas exibidas pela SBS.

Com esse perfil e trabalhando há décadas na única emissora realmente multicultural do país, não é de se estranhar que o cara é um entusiasta do futebol brasileiro e, infelizmente, vascaíno. Mas tem explicação. E matemática!



Les Murray está para o futebol australiano assim como os Canarinhos estão para o futebol brasileiro em Sydney. Ou seja, pensou em jogar uma pelada com brasileiros na cidade, o primeiro pensamento que vem à cabeça é o Sydney Brazilian Social Club, o popular Canarinhos, que desde 1972 joga religiosamente todo santo domingo, sendo que há pelo menos 20 anos no campo 7 do Centennial Park, oficialmente batizado de Brazilian Fields.

Pois bem, há tempos Les Murray é, digamos, patrono dos Canários, não em termos financeiros, mas no sentido de apoiar e dar força ao clube, já que o nome do homem pesa. Em 2004, por exemplo, juntamente com o atual presidente, Gel Freire, e o grande Dinamite, o maior artilheiro do Centennial Park caso o gol fosse 2 metros mais alto, Murray esteve no Brasil e acabou se convertendo ao time de São Januário.

E agora, para homenageá-lo e retribuir o apoio, os Canários criaram a I Les Murray Cup, competição que acontece neste domingo, no... Centennial Park, a partir das 9h30. A copa será disputada por 12 times formados por jogadores de diferentes nacionalidades e localidades. Serão 13 partidas no total, incluindo a grande final. Além do futebol, claro, vai rolar muita festa nos arredores, com participação especial do próprio Les Murray, que fará o discurso de abertura. Entrada grátis!



E para celebrar a primeira edição, às 17h, todos seguem para o Selina's, no Coogee Bay Hotel, onde rola mais uma edição do Beach Samba, festa da Baluart com batucada de esquenta e Samba Groove até às 22h. A entrada é grátis até às 19h - tanto pra mulher quanto pra homem. Depois é $10.



Enfim, se o australiano não gosta de futebol, o problema é dele. Nós gostamos! Se a Rússia e o Catar tem quantidades intercontinentais de petro-dólares, bom para a Fifa. Por aqui, um viva ao Les Murray e aos Canários (clique aqui para ler a história dos Canarinhos na íntegra)!

Tuesday, November 16, 2010

Sydney Bicycle Film Festival

O que você faria se estivesse pedalando serelepemente a sua bicicleta, em Nova York, e fosse acertado por um ônibus?



Brendt Barbur, o campeão abaixo, não teve dúvida. Em 2001, após o acidente, em vez de jurar nunca mais subir numa magrela ou jamais pegar um ônibus, criou o Bicycle Film Festival, evento que se espalhou por mais de 30 cidades, incluindo São Paulo, Melbourne e Sydney, e este ano chega à décima edição.



O BFF de Sydney começa hoje e vai até domingo com exibição de curtas e longas-metragens no Dendy Newtown (251-263 King St) e no Beach Road Hotel (Bondi), além de exposição de arte e feira de rua.



A abertura acontece nesta quarta, a partir das 18h, no Baresford Hotel, ali na Bourke Street. Amanhã, no District 01 (74-76 Oxford St, Darlinghurst), tem mostra coletiva de artistas e designers emergentes (imagem acima), seguida por after party. E no sábado, das 12h às 17h, na Hill St (perto do Beresford Hotel), tem feira de rua com muita coisa relacionada à... bicicleta, claro.

Os ingressos para os filmes custam $10 e estão à venda na Moshtix. Veja a programação:

Sexta, 19 de novembro
Dendy Newtown
18h30 Program 1: Bike Shorts + Birth of Big Air
20h30 Program 2: Bike Shorts + Empire

Sábado, 20 de novembro
Dendy Newtown
18h30 Program 3: Shorts + Riding the Long White Cloud
20h30 Program 4: Urban Bike Shorts

Domingo, 21 de novembro
Beach Road Hotel
19h30 Program 5: BFF Greatest Hits
Com festa/fanfarra de fechamento.

Para saber mais, visite o site do Bicycle Film Festival.



Ou então, pegue a sua BMX Monark e pedale até lá!