Ned Kelly (1855 - 1880), o maior fora-da-lei daquelas bandas, deve estar se remexendo no túmulo.
Nas primeiras horas de 27 de dezembro do ano passado, um aprendiz de ladrão que já está sendo chamado de o criminoso mais estúpido de Melbourne, resolveu assaltar uma bakery.
O cara entrou pelo teto e caiu dentro da dispensa, que para o seu azar, estava trancada. Ned Kelly, com seu capacete de ferro, teria arrombado a porta na cabeçada e fugido por ali, ou então, daria um jeito de sair por onde entrou, pêgo um cavalo e zarpado para a floresta.
Já o ladrão de galinhas do dia 27, tentou de todas as maneiras empilhar cadeiras, baldes, lixos e o que mais havia pela frente para escalar até o teto. Mas o máximo que conseguiu, além de obstruir a porta - a opção número um de Ned - foi sofrer pelo menos cinco quedas e machucado a cabeça, enquanto era filmado pela câmera da bakery, que registrou meia-hora de lambanças.
O princeso do dia 27 conseguiu escapar, mas com essas fotos, vídeos e o tal do Youtube, não vai durar muito nas ruas. Vejam abaixo!
Monday, January 31, 2011
Sunday, January 30, 2011
Photos by Guilherme Infante
Desde que cheguei na Austrália, tenho trabalhado com ótimos fotógrafos. Entre eles, o amigo Guilherme Infante, discípulo de São Jorge, craque que tem sido grande parceiro aqui no blog, e também na Ozzy Study Brazil e, mais recentemente, na Radar Magazine.
Como hoje é o aniversário do cara e aproveitando que tenho muitas chapas tiradas por ele, segue uma pequena seleção em homenagem.
Algum lugar do Brasil...
Hugo's
Fashion Rio
Hugo's
Australia Day - Jan/10
Boost in Bondi - Fev/10
Aragones e Ziggy em Dee Why para Ozzy Study Brazil - Dez/09
Exposição do blog Julho em Sydney - Jul/10>>>
Exposição do blog Julho em Sydney - Jul/10>>>
Exposição do blog Julho em Sydney - Jul/10>>>
Entrevista Geleia para o blog - Jul/10>>>
Entrevista Geleia para o blog - Jul/10>>>
Quitutes da Dona Eliete para o blog - Set/10 >>>
Mexilhões da estação para Radar - Out/10
Mexilhões da estação para Radar - Out/10
Mexilhões da estação para Radar - Out/10
Para a Octopus Garden (ex-Primavera na Austrália), em junho...
Como hoje é o aniversário do cara e aproveitando que tenho muitas chapas tiradas por ele, segue uma pequena seleção em homenagem.
Algum lugar do Brasil...
Hugo's
Fashion Rio
Hugo's
Australia Day - Jan/10
Boost in Bondi - Fev/10
Aragones e Ziggy em Dee Why para Ozzy Study Brazil - Dez/09
Exposição do blog Julho em Sydney - Jul/10>>>
Exposição do blog Julho em Sydney - Jul/10>>>
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Entrevista Geleia para o blog - Jul/10>>>
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Quitutes da Dona Eliete para o blog - Set/10 >>>
Mexilhões da estação para Radar - Out/10
Mexilhões da estação para Radar - Out/10
Mexilhões da estação para Radar - Out/10
Para a Octopus Garden (ex-Primavera na Austrália), em junho...
Djokovic e o rugby!
Foi uma final com cara de semifinal. Fato! No início, parecia que iria para uns 4 a 5 disputadíssimos sets, mas não foi o que aconteceu. O sérvio e piadista (vejam o vídeo dele no Youtube) Novak Djokovic não deu chance para o escocês Andy Murray respirar e a vitória foi mais do que merecida. Ainda mais depois de ter atropelado o Federer na semi.
Mas o ponto principal, para nós, que estamos acompanhando o esporte neste verão australiano, e vendo a humilhação que a Austrália vem sofrendo para a Inglaterra/Grã Betrenha, principalmente após a Ashes Series de cricket, é saber que finalmente os bretões/pomes/whatever não comemoraram mais um título por aqui.
É verdade! Andy Murray, discípulo da Rainha e grande tenista - em breve estará entre os dois primeiros do mundo -, felizmente perdeu em solo australiano. Vendo o Djokovic vencendo no Channel 7 e a seleção australiana de cricket finalmente vencendo a Inglaterra no Channel 9, tudo o que tenho a dizer é... ufa! Um respiro nesse verão britânico de humilhação.
Quarta-feira estarei no Sydney Cricket Ground, mas o principal agora é que, findados o tênis e o cricket, que venha o rugby...
Mas o ponto principal, para nós, que estamos acompanhando o esporte neste verão australiano, e vendo a humilhação que a Austrália vem sofrendo para a Inglaterra/Grã Betrenha, principalmente após a Ashes Series de cricket, é saber que finalmente os bretões/pomes/whatever não comemoraram mais um título por aqui.
É verdade! Andy Murray, discípulo da Rainha e grande tenista - em breve estará entre os dois primeiros do mundo -, felizmente perdeu em solo australiano. Vendo o Djokovic vencendo no Channel 7 e a seleção australiana de cricket finalmente vencendo a Inglaterra no Channel 9, tudo o que tenho a dizer é... ufa! Um respiro nesse verão britânico de humilhação.
Quarta-feira estarei no Sydney Cricket Ground, mas o principal agora é que, findados o tênis e o cricket, que venha o rugby...
Saturday, January 29, 2011
Obrigado, Kim!!!
Após três anos estudando em Chinatown; desde quinta ouvindo as entrevistas da tenista chinesa, Na Li; e vendo as atitudes dela a partir do momento em que começou a perder a partida de hoje - incluindo a patética reclamação sobre o flash -, só tenho uma coisa a dizer: parabéns e obrigado, Kim Clijster, grande tenista, mãe e a cara da minha amiga Denise - sem contar que a Austrália te ama!
Amanhã? Go Djokovic!
Thursday, January 27, 2011
Sunshine Cup - A Day to Raise Hope and Money for QLD and Rio
Estudo mostra que 39.3% das boas ideias nascem no bar, 31.1% no banheiro, 12.4% na cozinha, 4.2% no alto da montanha, 3.6% com o pé na areia e 0.81% naqueles lugares que costumamos chamar de escritório. Brancos e indecisos correspondem ao que falta para completar 100%.
Com a Sunshine Cup - A Day to Raise Hope and Money for QLD and Rio não foi diferente. Em um domingo qualquer de Sydney, há poucas semanas, estava com os amigos Gel Freire, presidente dos Canarinhos, e Nélio Borges, ex-jogador de futebol profissional - o homem, a lenda -, conversando sobre o de sempre, quando o assunto partiu para Queensland e Rio de Janeiro.
Era o auge da desgraça nos dois estados e começamos a pensar o que poderíamos fazer para ajudar. Em Queensland, bastava uma ligação ou transferência, e o dinheiro já estava na conta. No Rio, era mais complicado, pois naquele momento alimentos e produtos de higiene eram muito mais urgentes do que qualquer quantia, e a distância nos impossibilitava de fazer qualquer doação.
Como estávamos no glorioso Charing Cross, fomos inspirados pela graça do pub (e por jarras e mais jarras de Carlton/Tooheys), e ali nasceu a ideia dos Canarinhos organizarem um campeonato nos moldes da Les Murray Cup, sucesso absoluto no final do ano passado com times de 7 jogadores e partidas de 2 tempos de 20 minutos, mas com algumas peculiaridades.
A primeira: cobertos os custos do Sydney Brazilian Social Club, os Canarinhos, metade do lucro vai para as vítimas de Queensland, metade para as vítimas do Rio de Janeiro. Ponto!
Serão 12 times, sendo que cada um representará uma região atingida e deverá ser adquirido por um patrocinador. Ou seja, a empresa compra a cota de $250 e, após sorteio, terá algo como Academies Australasia/Nova Friburgo, Soccer Brasil/Toowoomba, Bradesco/Rio de Janeiro e Coca-Cola/Brisbane.
Se não deseja ter um time no torneio, mas quer ajudar a viabilizá-lo entrando como patrocinador/doador, a cota é $350.
Por ora, 8 empresas já adquiriram seus times, restando apenas 4 vagas. Portanto, se você tem interesse em participar e, principalmente, ajudar, entre em contato com o Rodrigo Faria através do telefone 0410 272 714. A data do torneio é 27 de março. Participem!
Depois da tempestade, vem a bonança. Mas no meio tempo, tem muito trabalho. Segue canção para inspirar!
Com a Sunshine Cup - A Day to Raise Hope and Money for QLD and Rio não foi diferente. Em um domingo qualquer de Sydney, há poucas semanas, estava com os amigos Gel Freire, presidente dos Canarinhos, e Nélio Borges, ex-jogador de futebol profissional - o homem, a lenda -, conversando sobre o de sempre, quando o assunto partiu para Queensland e Rio de Janeiro.
Era o auge da desgraça nos dois estados e começamos a pensar o que poderíamos fazer para ajudar. Em Queensland, bastava uma ligação ou transferência, e o dinheiro já estava na conta. No Rio, era mais complicado, pois naquele momento alimentos e produtos de higiene eram muito mais urgentes do que qualquer quantia, e a distância nos impossibilitava de fazer qualquer doação.
Como estávamos no glorioso Charing Cross, fomos inspirados pela graça do pub (e por jarras e mais jarras de Carlton/Tooheys), e ali nasceu a ideia dos Canarinhos organizarem um campeonato nos moldes da Les Murray Cup, sucesso absoluto no final do ano passado com times de 7 jogadores e partidas de 2 tempos de 20 minutos, mas com algumas peculiaridades.
A primeira: cobertos os custos do Sydney Brazilian Social Club, os Canarinhos, metade do lucro vai para as vítimas de Queensland, metade para as vítimas do Rio de Janeiro. Ponto!
Serão 12 times, sendo que cada um representará uma região atingida e deverá ser adquirido por um patrocinador. Ou seja, a empresa compra a cota de $250 e, após sorteio, terá algo como Academies Australasia/Nova Friburgo, Soccer Brasil/Toowoomba, Bradesco/Rio de Janeiro e Coca-Cola/Brisbane.
Se não deseja ter um time no torneio, mas quer ajudar a viabilizá-lo entrando como patrocinador/doador, a cota é $350.
Por ora, 8 empresas já adquiriram seus times, restando apenas 4 vagas. Portanto, se você tem interesse em participar e, principalmente, ajudar, entre em contato com o Rodrigo Faria através do telefone 0410 272 714. A data do torneio é 27 de março. Participem!
Depois da tempestade, vem a bonança. Mas no meio tempo, tem muito trabalho. Segue canção para inspirar!
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Wednesday, January 26, 2011
Australian Open em Bondi e Forró de luxo
Essa derrota doeu! Após vencer o primeiro set e dominar quase por inteiro o segundo, Caroline Wozniacki, a dinamarquesa número 2 do mundo, acaba de tomar uma incrível virada da chinesinha da SBTA, Li, e está fora da final. Uma pena!
Mas fica o convite para a Carol vir à Bondi Beach entre hoje à noite e domingo para acompanhar os capítulos finais do Australian Open 2011 no telão 6 x 4 instalado na praia. Sim! Sapecaram uma tela grande na altura da Hall Street, montaram um bar patrocinado pela Jacob's Creek e pela Heineken e é o que chamamos de paraíso. Não precisa nem pagar! Basta chegar, sentar, torcer, beber e assistir.
Foto da Fabi Almeida, miss Skate-Bondi 2008/09
Eu, um xavante-dinamarco, faço o convite diretamente: Caroline Wozniacki, hvis du ønsker at se finalen ved siden af mig, er mere end velkommen (vantagens de ter uma flatmate finlandesa).
Neste exato momento, começa a segunda semifinal feminina, envolvendo a belga que não está grávida Kim Clijster e a russa dos olhos biônicos Vera Zvonareva. Jogo pra 3 sets também. Sou Clijster!
A partir das 19h30, Djokovic e Federer fazem a primeira semifinal masculina. Federer é franco favorito, mas algo me diz que o sérvio vai aprontar pra cima dele. Independentemente, jogo para mínimo de 4 sets.
Aos que não estão nem aí para o tênis, além do meu pesar, deixo também duas dicas.
A primeira, conforme falei na semana passada, é o forró de luxo que rola hoje à noite no Hugo's. A coisa é simples: entrada grátis, cerveja a $5, pizza a $5 (é uma das melhores pizzas da cidade) e uma das maiores concentrações de gatas do planeta. Mas para curtir tudo isso, você precisará deixar o boné, a regata, a corrente de prata, a bermuda irada, a camiseta também irada e o chinelo no armário, caso contrário, não entra, mesmo sendo amigo da banda Faiscada, que tocará ao vivo, do Jarbas, do Guilherme, do Rafa...
Caso o forró não seja a sua praia, bem-vindo ao meu mundo. Ops, não era isso o que eu queria dizer. O fato é, também hoje, das 20h às 23h30, o músico Oscar Jimenez, nosso brother colombiano da banda Watussi, toca no Venue 505 (280 Cleveland St.), em Surry Hills, acompanhado de um quarteto com baixo, percussão, batera e piano. Jazzeira latina da melhor qualidade! Entrada $15.
PS: Se você passar por Bondi, por favor, tira uma foto da área do tênis e envia para eu publicar no blog (com os devidos créditos, claro). Grato (pablonacer@terra.com.br)!
Mas fica o convite para a Carol vir à Bondi Beach entre hoje à noite e domingo para acompanhar os capítulos finais do Australian Open 2011 no telão 6 x 4 instalado na praia. Sim! Sapecaram uma tela grande na altura da Hall Street, montaram um bar patrocinado pela Jacob's Creek e pela Heineken e é o que chamamos de paraíso. Não precisa nem pagar! Basta chegar, sentar, torcer, beber e assistir.
Foto da Fabi Almeida, miss Skate-Bondi 2008/09
Eu, um xavante-dinamarco, faço o convite diretamente: Caroline Wozniacki, hvis du ønsker at se finalen ved siden af mig, er mere end velkommen (vantagens de ter uma flatmate finlandesa).
Neste exato momento, começa a segunda semifinal feminina, envolvendo a belga que não está grávida Kim Clijster e a russa dos olhos biônicos Vera Zvonareva. Jogo pra 3 sets também. Sou Clijster!
A partir das 19h30, Djokovic e Federer fazem a primeira semifinal masculina. Federer é franco favorito, mas algo me diz que o sérvio vai aprontar pra cima dele. Independentemente, jogo para mínimo de 4 sets.
Aos que não estão nem aí para o tênis, além do meu pesar, deixo também duas dicas.
A primeira, conforme falei na semana passada, é o forró de luxo que rola hoje à noite no Hugo's. A coisa é simples: entrada grátis, cerveja a $5, pizza a $5 (é uma das melhores pizzas da cidade) e uma das maiores concentrações de gatas do planeta. Mas para curtir tudo isso, você precisará deixar o boné, a regata, a corrente de prata, a bermuda irada, a camiseta também irada e o chinelo no armário, caso contrário, não entra, mesmo sendo amigo da banda Faiscada, que tocará ao vivo, do Jarbas, do Guilherme, do Rafa...
Caso o forró não seja a sua praia, bem-vindo ao meu mundo. Ops, não era isso o que eu queria dizer. O fato é, também hoje, das 20h às 23h30, o músico Oscar Jimenez, nosso brother colombiano da banda Watussi, toca no Venue 505 (280 Cleveland St.), em Surry Hills, acompanhado de um quarteto com baixo, percussão, batera e piano. Jazzeira latina da melhor qualidade! Entrada $15.
PS: Se você passar por Bondi, por favor, tira uma foto da área do tênis e envia para eu publicar no blog (com os devidos créditos, claro). Grato (pablonacer@terra.com.br)!
Rafael Nadal e o espírito esportivo
Quando era moleque, eu amava esporte. Hoje adoro, gosto muito, tenho o esporte como algo fundamental para as nossas vidas, mas o esporte que praticamos.
O profissional, aquele de alto nível que vemos na tv, pagamos para ir ao estádio e envolve bilhões de dólares, gosto, acompanho como torcedor-espectador, como jornalista, porém, há anos não acredito no "espírito esportivo".
Esse, pra mim, foi exorcizado na medida em que o profissionalismo/dinheiro foi dominando a partir dos, digamos, anos 1980. Não estou dizendo que é errado, longe disso, esporte é um produto e, como tal, empresas, atletas, jornalistas e tantos outros precisam faturar, e bilhões querem consumir. Este é o mundo em que vivemos.
Mas agora a pouco, vendo o Rafael Nadal perder para o compatriota David Ferrer, foi simplesmente sensacional. Dizer que ele lutou até o fim é exagero, mas que ele jogou até o final respeitando o adversário, o público na arena, em casa, os patrocinadores, a televisão, o país dele e o esporte, é a mais pura verdade.
Nadal deixou o Australian Open nas quartas, mas com a cabeça erguida. Que sirva de exemplo para tantos afinões e melindrosos que têm por aí, e é torcer para a lesão não ser tão grave!
O profissional, aquele de alto nível que vemos na tv, pagamos para ir ao estádio e envolve bilhões de dólares, gosto, acompanho como torcedor-espectador, como jornalista, porém, há anos não acredito no "espírito esportivo".
Esse, pra mim, foi exorcizado na medida em que o profissionalismo/dinheiro foi dominando a partir dos, digamos, anos 1980. Não estou dizendo que é errado, longe disso, esporte é um produto e, como tal, empresas, atletas, jornalistas e tantos outros precisam faturar, e bilhões querem consumir. Este é o mundo em que vivemos.
Mas agora a pouco, vendo o Rafael Nadal perder para o compatriota David Ferrer, foi simplesmente sensacional. Dizer que ele lutou até o fim é exagero, mas que ele jogou até o final respeitando o adversário, o público na arena, em casa, os patrocinadores, a televisão, o país dele e o esporte, é a mais pura verdade.
Nadal deixou o Australian Open nas quartas, mas com a cabeça erguida. Que sirva de exemplo para tantos afinões e melindrosos que têm por aí, e é torcer para a lesão não ser tão grave!
Tuesday, January 25, 2011
Australia Day - República e Bandeira
Se você não sabe o que se comemora hoje na Austrália, clique aqui e descubra a origem deste porre cívico. Como é o meu quarto Australia Day, precisamos seguir em frente.
Conforme predito no blog, em 15 de maio de 2010, Jessica Watson, a Amyr Klink de saias, a pessoa mais jovem do mundo a circunavegar o planeta sozinha, sem parar, sem os pais e sem assistência, foi escolhida Young Australian of the Year. No referido post, escrevi que ela seria apontada Australian of the Year de 2011, portanto, bateu na trave.
Todo ano, durante as celebrações, são nomeados o australiano do ano, o mais jovem australiano do ano, o veterano, o herói local, o melhor imitador de canguru, essas coisas. Na foto acima, Jessica fez até biquinho ao posar ao lado do empreendedor e filantrópico Simon McKeon, o grande vencedor de 2011.
Historicamente, o Australia Day sempre traz algum assunto relevante ou polêmica à tona. Neste ano, os temas da vez são república e bandeira. A primeira foi levatada pelo apresentador de tv britânico Michael Parkinson, que discursou a convite do Australia Day Council of NSW, na última segunda-feira, e questionou se a Austráia não deveria se tornar uma república assim que a Rainha Elezabeth morrer ou abdicar do trono. A discussão está no ar e hoje cedo, no rádio, ouvi um ótimo texto de um acadêmico durante um fórum chamado Yes we’re still a monarchy but it’s not my fault.
Quanto à bandeira, o assunto já está pegando fogo. Quize Australians of the Year escolhidos desde os anos 1960 declararam ontem serem a favor de uma nova bandeira para o país. Isso mesmo! Existe uma organização chamada Ausflag, que luta pela adoção de uma bandeira "verdadeiramente australiana", refletindo muito mais valores genuinamente australianos do que a atual. E esta mudança também iria na direção da adoção da república. Abaixo, é só uma ilustração, e não uma sugestão, baseada na bandeira aborígene e no principal símbolo do país.
Polêmicas à parte, o país amanheceu hoje com duas boas notícias. A primeira veio do Catar, com a seleção australiana de futebol goleando o Uzbequistão por 6 a 0, pela semi-final da Asian Cup, e classificando-se pela primeira vez para a final (é a segunda participação da Austrália no torneio). Os Socceroos disputarão a grande final na madrugada de sábado para domingo, contra o Japão.
E de Hollywood, três atores australianos foram indicados ao Oscar 2011. São eles: Jacki Weaver (melhor atriz coadjuvante por Animal Kingdom), Nicole Kidman (melhor atriz por Rabbit Hole) e Geoffrey Rush (melhor ator coadjuvante por The King's Speech).
Happy Australia Day!
Conforme predito no blog, em 15 de maio de 2010, Jessica Watson, a Amyr Klink de saias, a pessoa mais jovem do mundo a circunavegar o planeta sozinha, sem parar, sem os pais e sem assistência, foi escolhida Young Australian of the Year. No referido post, escrevi que ela seria apontada Australian of the Year de 2011, portanto, bateu na trave.
Todo ano, durante as celebrações, são nomeados o australiano do ano, o mais jovem australiano do ano, o veterano, o herói local, o melhor imitador de canguru, essas coisas. Na foto acima, Jessica fez até biquinho ao posar ao lado do empreendedor e filantrópico Simon McKeon, o grande vencedor de 2011.
Historicamente, o Australia Day sempre traz algum assunto relevante ou polêmica à tona. Neste ano, os temas da vez são república e bandeira. A primeira foi levatada pelo apresentador de tv britânico Michael Parkinson, que discursou a convite do Australia Day Council of NSW, na última segunda-feira, e questionou se a Austráia não deveria se tornar uma república assim que a Rainha Elezabeth morrer ou abdicar do trono. A discussão está no ar e hoje cedo, no rádio, ouvi um ótimo texto de um acadêmico durante um fórum chamado Yes we’re still a monarchy but it’s not my fault.
Quanto à bandeira, o assunto já está pegando fogo. Quize Australians of the Year escolhidos desde os anos 1960 declararam ontem serem a favor de uma nova bandeira para o país. Isso mesmo! Existe uma organização chamada Ausflag, que luta pela adoção de uma bandeira "verdadeiramente australiana", refletindo muito mais valores genuinamente australianos do que a atual. E esta mudança também iria na direção da adoção da república. Abaixo, é só uma ilustração, e não uma sugestão, baseada na bandeira aborígene e no principal símbolo do país.
Polêmicas à parte, o país amanheceu hoje com duas boas notícias. A primeira veio do Catar, com a seleção australiana de futebol goleando o Uzbequistão por 6 a 0, pela semi-final da Asian Cup, e classificando-se pela primeira vez para a final (é a segunda participação da Austrália no torneio). Os Socceroos disputarão a grande final na madrugada de sábado para domingo, contra o Japão.
E de Hollywood, três atores australianos foram indicados ao Oscar 2011. São eles: Jacki Weaver (melhor atriz coadjuvante por Animal Kingdom), Nicole Kidman (melhor atriz por Rabbit Hole) e Geoffrey Rush (melhor ator coadjuvante por The King's Speech).
Happy Australia Day!
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Eu te amo São Paulo - por Paulo Bomfim
Não conheço ninguém que ame mais a cidade de São Paulo do que o poeta Paulo Bomfim, amigo da família a quatro gerações. Quando nasci, no estado de São Paulo, na cidade de São Paulo, na Maternidade São Paulo, de pai, avô e bisavô são-paulinos, recebi de boas-vindas um poema do poeta. Vinte e sete anos depois, ao lançar o meu primeiro livro, foi ele quem escreveu o prefácio e eternizou minha bisavó Maria, minha avó Maria Manucha e minha mãe Ana Maria, todas paulistanas com muito orgulho, referindo-se como "a fascinante constelação das Três Marias". E é com uma de suas crônicas mais conhecidas, que deixo minha homenagem aos 457 anos de São Paulo. Obrigado, Paulo – eu te amo São Paulo!
Eu te amo São Paulo
por Paulo Bomfim
E é com uma de suas crônicas mais famosas sobre a cidade, que faço a minha homenagem aos
Eu te amo São Paulo, em teu mistério de chão antigo, em teu delírio de cidades novas; e porque teus cafezais correm por meu sangue e tuas indústrias aquecem o ritmo de meus músculos; pela saga de meus mortos que vêm voltando lá do sertão, pela presença dos que partiram, pela esperança dos que vêm vindo – eu te amo São Paulo!
Em teu passado em mim presente, em teus heróis sangrando rumos, em teus mártires santificados pela liberdade, em teus poetas e em teu povo de tantas raças, tão brasileiro e universal – eu te amo São Paulo!
Pela rosa dos ventos do sertão, pelas fazendas avoengas, pelas cidades ancestrais, pelas ruas da infância, pelos caminhos do amor – eu te amo São Paulo!
Na hora das traições, quando tantos se erguem contra ti, no instante das emboscadas, quando novos punhais se voltam contra teu destino – eu te amo São Paulo!
Pelo crime de seres bom, pelo pecado de tua grandeza, pela loucura de teu progresso, pela chama de tua história – eu te amo São Paulo!
Desfazendo-me em terra roxa, transformando-me em terra rubra, despencando nas corredeiras do meu Tietê, rolando manso nas águas santas do Paraíba, vivendo em pedra o meu destino nos contrafortes da Mantiqueira, salgando pranto, dor e alegria na areia branca de nossas praias, na marcha firme dos cafezais, nas lanças verdes do canavial, no tom neblina deste algodão, na prece de nossos templos, no calor da mocidade, na voz de nossas indústrias, na paz dos que adormeceram – eu te amo São Paulo!
Por isso, enquanto viver, por onde andar, levarei teu nome pulsando forte no coração, e quando esse coração parar bruscamente de bater, que eu retorne à terra donde vim, à terra que me formou, à terra onde meus mortos me esperam há séculos; por epitáfio, escrevam apenas sobre meu silêncio, minha primeira e eterna confissão: – EU TE AMO SÃO PAULO!
Eu te amo São Paulo
por Paulo Bomfim
E é com uma de suas crônicas mais famosas sobre a cidade, que faço a minha homenagem aos
Eu te amo São Paulo, em teu mistério de chão antigo, em teu delírio de cidades novas; e porque teus cafezais correm por meu sangue e tuas indústrias aquecem o ritmo de meus músculos; pela saga de meus mortos que vêm voltando lá do sertão, pela presença dos que partiram, pela esperança dos que vêm vindo – eu te amo São Paulo!
Em teu passado em mim presente, em teus heróis sangrando rumos, em teus mártires santificados pela liberdade, em teus poetas e em teu povo de tantas raças, tão brasileiro e universal – eu te amo São Paulo!
Pela rosa dos ventos do sertão, pelas fazendas avoengas, pelas cidades ancestrais, pelas ruas da infância, pelos caminhos do amor – eu te amo São Paulo!
Na hora das traições, quando tantos se erguem contra ti, no instante das emboscadas, quando novos punhais se voltam contra teu destino – eu te amo São Paulo!
Pelo crime de seres bom, pelo pecado de tua grandeza, pela loucura de teu progresso, pela chama de tua história – eu te amo São Paulo!
Desfazendo-me em terra roxa, transformando-me em terra rubra, despencando nas corredeiras do meu Tietê, rolando manso nas águas santas do Paraíba, vivendo em pedra o meu destino nos contrafortes da Mantiqueira, salgando pranto, dor e alegria na areia branca de nossas praias, na marcha firme dos cafezais, nas lanças verdes do canavial, no tom neblina deste algodão, na prece de nossos templos, no calor da mocidade, na voz de nossas indústrias, na paz dos que adormeceram – eu te amo São Paulo!
Por isso, enquanto viver, por onde andar, levarei teu nome pulsando forte no coração, e quando esse coração parar bruscamente de bater, que eu retorne à terra donde vim, à terra que me formou, à terra onde meus mortos me esperam há séculos; por epitáfio, escrevam apenas sobre meu silêncio, minha primeira e eterna confissão: – EU TE AMO SÃO PAULO!
Sunday, January 23, 2011
Convocação Jamberoo, Doação Rio e Fanfarra Fiji
Johnny Warren foi um dos maiores jogadores de futebol da Austrália. Ex-capitão dos Socceroos, ele também se tornou um dos principais comentaristas, deixando sua marca na SBS. Polêmico e idealista, sempre lutou para o esporte ser chamado de football na Austrália, e não soccer, e foi um dos responsáveis pela criação da A-League.
Apaixonado pelo Brasil e pelo futebol brasileiro, Warren era frequentador do Brazilian Fields no Centennial Park, em Sydney, onde aos domingos os brasileiros dos Canarinhos se juntam para jogar uma pelada. O ex-capitão morreu em 2004, vítima de câncer, mas os laços entre ele, a família e os Canários continuam.
Todo ano, em Jamberoo (ao sul de Sydney, pouco depois de Wollongong), onde alguns familiares vivem, acontece o Johnny Warren Memorial Cup. Este ano a competição será nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro, e os Canarinhos, claro, vão mandar um time, talvez dois. Além da competição e das homenagens, rola muita festa por lá.
Se você conhece os caras e quer participar, clique neste link para a página no Facebook e entre em contato.
Gel, Banana e cia, se não ganharem este ano, vai ter protesto da torcida na chegada no aeroporto (ops, na Central Station).
Mudando um pouco de assunto, para quem está no Brasil e deseja doar produtos de higiene e alimentos não-perecíveis para as vítimas das enxurradas do Rio, a Ozzy Study Brazil, empresa para qual trabalho, lançou a campanha Ozzy Rio - De Braços Abertos.
Em 12 de fevereiro a Ozzy abrirá a primeira agência no Rio e, por tratar-se de um momento delicado, todas as demais agências resolveram se mobilizar e estão recebendo doações para encaminharem ao Rio de Janeiro. Sendo assim, para quem deseja doar, basta ir a uma das 7 agências da Ozzy no país (São Paulo, Campinas, Brasília, Curitiba, Floripa, Porto Alegre e Santa Maria). Caso esteja na Austrália, avise seus amigos e familiares. Clique aqui para ver todos os endereços.
E graças à dedicação do amigo e irmão musical, Júlio Araújo, e da mulher, Amanda Xavier, a designer do meu cartão de visitas, na última semana o blog teve uma presença espiritual em Fiji, como podem ver neste esforço herculano e fanfarrônico do casal.
Apaixonado pelo Brasil e pelo futebol brasileiro, Warren era frequentador do Brazilian Fields no Centennial Park, em Sydney, onde aos domingos os brasileiros dos Canarinhos se juntam para jogar uma pelada. O ex-capitão morreu em 2004, vítima de câncer, mas os laços entre ele, a família e os Canários continuam.
Todo ano, em Jamberoo (ao sul de Sydney, pouco depois de Wollongong), onde alguns familiares vivem, acontece o Johnny Warren Memorial Cup. Este ano a competição será nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro, e os Canarinhos, claro, vão mandar um time, talvez dois. Além da competição e das homenagens, rola muita festa por lá.
Se você conhece os caras e quer participar, clique neste link para a página no Facebook e entre em contato.
Gel, Banana e cia, se não ganharem este ano, vai ter protesto da torcida na chegada no aeroporto (ops, na Central Station).
Mudando um pouco de assunto, para quem está no Brasil e deseja doar produtos de higiene e alimentos não-perecíveis para as vítimas das enxurradas do Rio, a Ozzy Study Brazil, empresa para qual trabalho, lançou a campanha Ozzy Rio - De Braços Abertos.
Em 12 de fevereiro a Ozzy abrirá a primeira agência no Rio e, por tratar-se de um momento delicado, todas as demais agências resolveram se mobilizar e estão recebendo doações para encaminharem ao Rio de Janeiro. Sendo assim, para quem deseja doar, basta ir a uma das 7 agências da Ozzy no país (São Paulo, Campinas, Brasília, Curitiba, Floripa, Porto Alegre e Santa Maria). Caso esteja na Austrália, avise seus amigos e familiares. Clique aqui para ver todos os endereços.
E graças à dedicação do amigo e irmão musical, Júlio Araújo, e da mulher, Amanda Xavier, a designer do meu cartão de visitas, na última semana o blog teve uma presença espiritual em Fiji, como podem ver neste esforço herculano e fanfarrônico do casal.
Friday, January 21, 2011
Rafael Nadal vs Bernard Tomic - Cornetagem Xavante
Hoje é o dia! A partir das 19h, na Rod Laver Arena, a australiana Samantha Stosur enfrenta a tcheca Petra Kvitova, mas depois...
Rafael Nadal, o mais xavante dos espanhóis, enfrenta Bernard Tomic, o segundo mais mala entre os australianos, uma espécie de Lleyton Hewitt em ano de vestibular.
Tomic é o jogador mais jovem da história a vencer uma partida no Australian Open, como podem conferir neste link (neste link), e o cara é uma tremenda máscara.
O problema é que está jogando muito, tem uma técnica apurada e, por jogar em casa, existe aquela pequena possibilidade de aprontar pra cima do Nadal. Mas, sinceramente, acho que não será desta vez.
Antes de começar o torneio, pensei que o nosso apache de Majorca estava com os joelhos baleados. Ledo engano! O cara está em forma e voando, o que me leva a crer (e, principalmente, a torcer) que ele vai atropelar o Tomic. Independentemente, tenho certeza de que vai ser um jogaço, com grandes pontos dos dois lados. Palpite? 3 a 0 parciais de 6-4, 7-6(7-3), 6-1 (claro que foi piada, por favor, não levem isso a sério).
Como neste final de semana estou aqui na Central Coast, vai ser aquela coisa: churasqueira ligada, quantidades industriais de Tooheys New, tv virada pro quintal e eu torcendo contra o australiano - não só porque sou um entusiasta do Nadal, como também pra irritar a maioria - cornetagem hispano-xavanate!
Rafael Nadal, o mais xavante dos espanhóis, enfrenta Bernard Tomic, o segundo mais mala entre os australianos, uma espécie de Lleyton Hewitt em ano de vestibular.
Tomic é o jogador mais jovem da história a vencer uma partida no Australian Open, como podem conferir neste link (neste link), e o cara é uma tremenda máscara.
O problema é que está jogando muito, tem uma técnica apurada e, por jogar em casa, existe aquela pequena possibilidade de aprontar pra cima do Nadal. Mas, sinceramente, acho que não será desta vez.
Antes de começar o torneio, pensei que o nosso apache de Majorca estava com os joelhos baleados. Ledo engano! O cara está em forma e voando, o que me leva a crer (e, principalmente, a torcer) que ele vai atropelar o Tomic. Independentemente, tenho certeza de que vai ser um jogaço, com grandes pontos dos dois lados. Palpite? 3 a 0 parciais de 6-4, 7-6(7-3), 6-1 (claro que foi piada, por favor, não levem isso a sério).
Como neste final de semana estou aqui na Central Coast, vai ser aquela coisa: churasqueira ligada, quantidades industriais de Tooheys New, tv virada pro quintal e eu torcendo contra o australiano - não só porque sou um entusiasta do Nadal, como também pra irritar a maioria - cornetagem hispano-xavanate!
Thursday, January 20, 2011
A melhor de todas - Kim Clijster e Todd Woodbridge
Combinações que não dão certo na era digital:
- Drinks e mensagens de texto para ex-namoradas (os)
- Drinks e redes sociais
- Celebridades após drinks escrevendo nas redes sociais
- No caso de um amigo diretor de arte, muitos drinks e Submarino: ele acordou com um iMac zero entregue em casa (obviamente não lembrava que comprara na madrugada)
- Namorada (o) e câmeras digitais
- Imagens da última orgia salva no laptop esquecido no carro - que coincidentemente foi roubado
E assim por diante...
No caso abaixo, a coisa foi muito mais leve, apenas uma mensagem de texto e um comentário sobre alguns quilinhos a mais (incluindo seios maiores). O problema é que ela é uma das maiores tenistas da atualidade, ele um ex-bom tenista e atualmente comentarista, e uma das partes resolveu acertar, agora a pouco, as contas diante de um estádio lotado, ao vivo para todo o planeta e na era digital, ou seja, até os tataranetos dos tataranetos dos meus sobrinhos vão ver.
- Drinks e mensagens de texto para ex-namoradas (os)
- Drinks e redes sociais
- Celebridades após drinks escrevendo nas redes sociais
- No caso de um amigo diretor de arte, muitos drinks e Submarino: ele acordou com um iMac zero entregue em casa (obviamente não lembrava que comprara na madrugada)
- Namorada (o) e câmeras digitais
- Imagens da última orgia salva no laptop esquecido no carro - que coincidentemente foi roubado
E assim por diante...
No caso abaixo, a coisa foi muito mais leve, apenas uma mensagem de texto e um comentário sobre alguns quilinhos a mais (incluindo seios maiores). O problema é que ela é uma das maiores tenistas da atualidade, ele um ex-bom tenista e atualmente comentarista, e uma das partes resolveu acertar, agora a pouco, as contas diante de um estádio lotado, ao vivo para todo o planeta e na era digital, ou seja, até os tataranetos dos tataranetos dos meus sobrinhos vão ver.
Wednesday, January 19, 2011
Cantoras e Abrasileirando o Hugos
A cantora brasileira Negra Li já está na Austrália para série de três shows. Ela se apresenta hoje à noite na Home (Darling Harbour), em Sydney, amanhã na The Met (Fortitude Valley), em Brisbane, e no sábado na Billy’s Beach House, na Gold Coast (Surfers Paradise).
Abrindo o show de hoje, a cantora Rafaela Nardi fará uma canja com o Samba Groove. Importante: a Rafa é craque e a Negra Li que se cuide!
Já na próxima quinta, um dia depois do Australia Day, o Hugos (33 Bayswater Rd), em Kings Cross, balada da elite australiana, promoverá festa brasileira. Isso mesmo! Durante duas horas, o dj vai manter a pista ao som de música brasileira e depois rolará forró ao vivo com a banda Faiscada.
Claro, o Hugos vai abrasileirar pero no mucho, portanto, ninguém entrará de boné, regata, bermudão e camiseta de surfe ou aquele Nike shox amarelo irado. Mas também não precisa jogar uma malha trabalhada sobre o ombro, muito menos se fantasiar de australiano. Apenas bom senso é suficiente (deixar o chinelo em casa, pra mim, é o mais difícil)! Entrada grátis, cerveja e pizza a $5.
E no dia 3 de fevereiro, às 20h, no Bondi Beach Mission Chapel By The Sea (95 Roscoe st), a cantora Carlotta Centanni, amiga italiana que ama música brasileira, se apresenta com o tecladista Marcello Maio e o percussionista Sandro Bueno. Entrada $15.
Well done Carlotta!
Abrindo o show de hoje, a cantora Rafaela Nardi fará uma canja com o Samba Groove. Importante: a Rafa é craque e a Negra Li que se cuide!
Já na próxima quinta, um dia depois do Australia Day, o Hugos (33 Bayswater Rd), em Kings Cross, balada da elite australiana, promoverá festa brasileira. Isso mesmo! Durante duas horas, o dj vai manter a pista ao som de música brasileira e depois rolará forró ao vivo com a banda Faiscada.
Claro, o Hugos vai abrasileirar pero no mucho, portanto, ninguém entrará de boné, regata, bermudão e camiseta de surfe ou aquele Nike shox amarelo irado. Mas também não precisa jogar uma malha trabalhada sobre o ombro, muito menos se fantasiar de australiano. Apenas bom senso é suficiente (deixar o chinelo em casa, pra mim, é o mais difícil)! Entrada grátis, cerveja e pizza a $5.
E no dia 3 de fevereiro, às 20h, no Bondi Beach Mission Chapel By The Sea (95 Roscoe st), a cantora Carlotta Centanni, amiga italiana que ama música brasileira, se apresenta com o tecladista Marcello Maio e o percussionista Sandro Bueno. Entrada $15.
Well done Carlotta!
Tuesday, January 18, 2011
Últimas e curtas da "redação"
Em clima de redação, já que agora estou com cafeteira nova e rádio-relógio no quarto, o que promoveu o recinto de escritório para redação, vamos às últimas:
Em partida disputada no estádio Jassim Bin Hamad, o popular Hamadão, em Doha, a Austrália venceu nessa madrugada o Bahrain por 1 a 0, gol do volante Mile Jedinak (de novo), e terminou a primeira fase do grupo C da Asian Cup na liderança. Coreia do Sul ficou em segundo. No domingo, os Socceroos enfrentam o segundo colocado do grupo D, que poderá ser Iraque, Emirados Árabes ou Coreia do Norte. Meu palpite? Iraque!
Também na madrugada, o tenista argentino Aracy Nalbandian, ops, David Nalbandian, venceu o australiano mais mala do terceiro continente à sua escolha, Lleyton Hewitt, por 3 sets a 2, num jogo fantástico que terminou com um lobby épico após um ponto mesopotâmico. Ufa! Resultado: minha manhã de trabalho foi arruinada, uma vez que para me manter acordado após a meia-noite, passei a transitar entre o resto de um Merlot da geladeira, duas Tooheys New e um cafezinho.
A decepção de ontem ficou por conta do nosso glorioso Marcos Daniel, o tenista brasileiro com nome de cantor sertanejo que foi a grande piada do dia ao abandonar o jogo contra o apache Rafael Nadal. Parciais de 6 a 0 no primeiro set, 5 a 0 no segundo e provavelmente 10 a 0 se permanecesse no terceiro. Ver-go-nha!
Neste exato momento, Fernando Verdasco, que perdia por 2 sets a 1 e chegou a ter match point contra, conseguiu defendê-lo, venceu o set igualando em 2 a 2 e agora vai com tudo pra cima do sérvio Tipsarevic. Sou Verdáco, como nós, espanhois, pronunciamos.
Hoje à noite, a partir das 19h, a australiana nascida na Sérvia de pai maluco, Jelena Dokic, enfrenta a tcheca Barbora Zahlavova Strycova. Jogo difícil pra ela e muito mais complicado para o locutor, que precisará pronunciar Barbora Zahlavova Strycova pelo menos 978 vezes.
Na sequência, Roger Federer enfrenta o francês Gilles Simon. Jogaço que, para compensar a ausência do Merlot e das Tooheys geladas de ontem, espero que o Federer liquide a fatura até às 22h.
Por último e absolutamente menos importante, hoje o Channel 10 começa a exibir Oprah's Ultimate Australian Adventure, série de cinco programas que vai até domingo. A pergunta que não se cala, é:
Quantas vezes ouviremos "Ai lóv Óuustrélia!!!"?
E só para não perder as últimas do Brasil, vamos a três notícias do Terra:
Primeira eliminada, Ariadna revela que é transexual
Ariadna? Pelo jeito, a troca de sexo não foi a única decisão difícil na vida da moça/moço. Fico imaginando no cartório: Adriana, Ariana, Andrea, Adria... hummm
**
Comparado a Maradona, Neymar se diz lisonjeado e espera assédio
Até o Daniel Ortega já foi comparado ao Maradona, portanto, "menas".
**
Meia diz que rejeitou Vasco por não ser "das maiores equipes"
Qual é o nome do meia, Ricky Gervais? Gênio!
Em partida disputada no estádio Jassim Bin Hamad, o popular Hamadão, em Doha, a Austrália venceu nessa madrugada o Bahrain por 1 a 0, gol do volante Mile Jedinak (de novo), e terminou a primeira fase do grupo C da Asian Cup na liderança. Coreia do Sul ficou em segundo. No domingo, os Socceroos enfrentam o segundo colocado do grupo D, que poderá ser Iraque, Emirados Árabes ou Coreia do Norte. Meu palpite? Iraque!
Também na madrugada, o tenista argentino Aracy Nalbandian, ops, David Nalbandian, venceu o australiano mais mala do terceiro continente à sua escolha, Lleyton Hewitt, por 3 sets a 2, num jogo fantástico que terminou com um lobby épico após um ponto mesopotâmico. Ufa! Resultado: minha manhã de trabalho foi arruinada, uma vez que para me manter acordado após a meia-noite, passei a transitar entre o resto de um Merlot da geladeira, duas Tooheys New e um cafezinho.
A decepção de ontem ficou por conta do nosso glorioso Marcos Daniel, o tenista brasileiro com nome de cantor sertanejo que foi a grande piada do dia ao abandonar o jogo contra o apache Rafael Nadal. Parciais de 6 a 0 no primeiro set, 5 a 0 no segundo e provavelmente 10 a 0 se permanecesse no terceiro. Ver-go-nha!
Neste exato momento, Fernando Verdasco, que perdia por 2 sets a 1 e chegou a ter match point contra, conseguiu defendê-lo, venceu o set igualando em 2 a 2 e agora vai com tudo pra cima do sérvio Tipsarevic. Sou Verdáco, como nós, espanhois, pronunciamos.
Hoje à noite, a partir das 19h, a australiana nascida na Sérvia de pai maluco, Jelena Dokic, enfrenta a tcheca Barbora Zahlavova Strycova. Jogo difícil pra ela e muito mais complicado para o locutor, que precisará pronunciar Barbora Zahlavova Strycova pelo menos 978 vezes.
Na sequência, Roger Federer enfrenta o francês Gilles Simon. Jogaço que, para compensar a ausência do Merlot e das Tooheys geladas de ontem, espero que o Federer liquide a fatura até às 22h.
Por último e absolutamente menos importante, hoje o Channel 10 começa a exibir Oprah's Ultimate Australian Adventure, série de cinco programas que vai até domingo. A pergunta que não se cala, é:
Quantas vezes ouviremos "Ai lóv Óuustrélia!!!"?
E só para não perder as últimas do Brasil, vamos a três notícias do Terra:
Primeira eliminada, Ariadna revela que é transexual
Ariadna? Pelo jeito, a troca de sexo não foi a única decisão difícil na vida da moça/moço. Fico imaginando no cartório: Adriana, Ariana, Andrea, Adria... hummm
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Comparado a Maradona, Neymar se diz lisonjeado e espera assédio
Até o Daniel Ortega já foi comparado ao Maradona, portanto, "menas".
**
Meia diz que rejeitou Vasco por não ser "das maiores equipes"
Qual é o nome do meia, Ricky Gervais? Gênio!
Monday, January 17, 2011
Queensland e Rio de Janeiro - Lições para o Brasil
Se tem algo que muitas vezes atrapalha na vida é a expectativa. Quem nunca foi assistir a um filme com uma expectativa tão alta que, mesmo tendo sido bom, saiu decepcionado, já que esperava mais? O mesmo acontece em um show, uma partida de futebol, uma festa, um encontro, enfim, quanto maior a expectativa, maior a chance de frustração. Mas ela também pode ser uma boa aliada.
Há dois verões, quando o estado de Victoria, sul da Austrália, se tornou um verdadeiro inferno com incêndios se espalhando por várias cidades e deixando 173 mortos e 414 feridos, os maiores índices já registrados nos chamados bushfires por aqui, o país aprendeu algumas importantes lições, entre elas que a natureza é imensuravelmente maior e mais poderosa do que os seres humanos. Portanto, é preciso:
1. Respeitá-la.
2. Na medida do possível, tentar entendê-la.
3. Estar sempre preparado para o pior.
No verão passado, o estado esteve em alerta máximo durante toda a temporada, a população recebeu cartilha sobre tudo o que precisava saber sobre os incêndios, como proceder etc e, felizmente, a natureza não foi tão cruel.
No final de novembro de 2010, em algumas regiões do estado de Queensland, norte da Austrália, a população recebeu via SMS alerta dizendo que o verão poderia ser um dos mais chuvosos dos últimos anos.
Conforme dezembro avançou, a certeza de que a estação traria muitos problemas crescia na mesma medida em que o governo, especialmente o estadual, começava a se mobilizar. Na noite de Natal, quando choveu torrencialmente e a água subiu em algumas áreas, medidas já haviam sido tomadas e, mais importante, o alerta da natureza foi rapidamente compreendido. Queensland se preparou para o pior.
Não preciso dizer como foram os dias seguintes, pois o mundo inteiro viu, mas o simples fato de ter uma área maior do que a França e a Alemanha juntas debaixo d'água e somente 20 pessoas mortas, é fruto de um esforço político astronomicamente grande. Sempre aguardando pelo pior, todas as esferas do governo trabalharam juntas com o mais calamitoso dos cenários, e como resultado pouparam dezenas ou centenas de vidas através das evacuações, orientando, auxiliando no preparo para enfrentar as enxurradas, na mobilização para doação, na liberação emergencial de verbas e no próprio salvamento. Agora, 12 mil voluntários estão em Queensland ajudando na limpeza por livre e espontânea vontade, enquanto o governo se prepara para reconstruir as cidades afetadas.
O espírito de solidariedade demonstrado pelo povo australiano tem sido fantástico e certamente o brasileiro possui o mesmo. Sei também que são duas tragédias diferentes, ocorridas em espaços geográficos totalmente diferentes e em períodos de tempo diferentes. E é por isso que a tristeza e a revolta com o ocorrido no Brasil é enorme, pois se na Austrália o governo cumpriu seu papel salvando muitas vidas, no Brasil já se foram mais de 644 pessoas e a grande maioria vítima do descaso e da imcompetência de gerações de políticos que deixaram o país crescer de forma tão desordenada e precária, além do total despreparo para antever e lidar com esse tipo de situação.
Em Areal, no Rio de Janeiro, apesar de quase 1/10 dos 10 mil habitantes estar desabrigado, ninguém morreu. Motivo? Dias antes da tragédia, o prefeito Laerte Calil saiu pelas ruas no carro de uma rádio comunitária alertando os moradores das áreas próximas a rios que evacuassem a cidade. Talvez, se mandasse mensagem de SMS como fez o governo de Queensland, muita gente não receberia ou não entenderia, mas ele deu um jeito de avisá-los e salvou muitas vidas, cumprindo seu papel de homem público. Já os Alckmins e Kassabs da vida, que não estão em seus primeiros mandatos, nada fizeram e no dia seguinte dos alagamentos de São Paulo ainda culparam a chuva. Os dois e toda a classe política do Brasil têm muitas lições para aprender com os episódios do Rio e de Queensland. Mas será que querem?
Há dois verões, quando o estado de Victoria, sul da Austrália, se tornou um verdadeiro inferno com incêndios se espalhando por várias cidades e deixando 173 mortos e 414 feridos, os maiores índices já registrados nos chamados bushfires por aqui, o país aprendeu algumas importantes lições, entre elas que a natureza é imensuravelmente maior e mais poderosa do que os seres humanos. Portanto, é preciso:
1. Respeitá-la.
2. Na medida do possível, tentar entendê-la.
3. Estar sempre preparado para o pior.
No verão passado, o estado esteve em alerta máximo durante toda a temporada, a população recebeu cartilha sobre tudo o que precisava saber sobre os incêndios, como proceder etc e, felizmente, a natureza não foi tão cruel.
No final de novembro de 2010, em algumas regiões do estado de Queensland, norte da Austrália, a população recebeu via SMS alerta dizendo que o verão poderia ser um dos mais chuvosos dos últimos anos.
Conforme dezembro avançou, a certeza de que a estação traria muitos problemas crescia na mesma medida em que o governo, especialmente o estadual, começava a se mobilizar. Na noite de Natal, quando choveu torrencialmente e a água subiu em algumas áreas, medidas já haviam sido tomadas e, mais importante, o alerta da natureza foi rapidamente compreendido. Queensland se preparou para o pior.
Não preciso dizer como foram os dias seguintes, pois o mundo inteiro viu, mas o simples fato de ter uma área maior do que a França e a Alemanha juntas debaixo d'água e somente 20 pessoas mortas, é fruto de um esforço político astronomicamente grande. Sempre aguardando pelo pior, todas as esferas do governo trabalharam juntas com o mais calamitoso dos cenários, e como resultado pouparam dezenas ou centenas de vidas através das evacuações, orientando, auxiliando no preparo para enfrentar as enxurradas, na mobilização para doação, na liberação emergencial de verbas e no próprio salvamento. Agora, 12 mil voluntários estão em Queensland ajudando na limpeza por livre e espontânea vontade, enquanto o governo se prepara para reconstruir as cidades afetadas.
O espírito de solidariedade demonstrado pelo povo australiano tem sido fantástico e certamente o brasileiro possui o mesmo. Sei também que são duas tragédias diferentes, ocorridas em espaços geográficos totalmente diferentes e em períodos de tempo diferentes. E é por isso que a tristeza e a revolta com o ocorrido no Brasil é enorme, pois se na Austrália o governo cumpriu seu papel salvando muitas vidas, no Brasil já se foram mais de 644 pessoas e a grande maioria vítima do descaso e da imcompetência de gerações de políticos que deixaram o país crescer de forma tão desordenada e precária, além do total despreparo para antever e lidar com esse tipo de situação.
Em Areal, no Rio de Janeiro, apesar de quase 1/10 dos 10 mil habitantes estar desabrigado, ninguém morreu. Motivo? Dias antes da tragédia, o prefeito Laerte Calil saiu pelas ruas no carro de uma rádio comunitária alertando os moradores das áreas próximas a rios que evacuassem a cidade. Talvez, se mandasse mensagem de SMS como fez o governo de Queensland, muita gente não receberia ou não entenderia, mas ele deu um jeito de avisá-los e salvou muitas vidas, cumprindo seu papel de homem público. Já os Alckmins e Kassabs da vida, que não estão em seus primeiros mandatos, nada fizeram e no dia seguinte dos alagamentos de São Paulo ainda culparam a chuva. Os dois e toda a classe política do Brasil têm muitas lições para aprender com os episódios do Rio e de Queensland. Mas será que querem?
Sunday, January 16, 2011
Inspiração, redação e geral no Australian Open
O escritor Ignácio de Loyola Brandão, certa vez disse que a inspiração é o prazo. Uma das frases mais perfeitas que já li.
Desde que o ano começou, o dia 14 de janeiro vinha sendo a minha grande inspiração. A quantidades de textos, entrevistas, piadinhas e reportagens para entregar no dia 14, sexta passada, era descomunal. E, mesmo que acordasse com o pé esquerdo, não haveria tempo para não estar inspirado, pois o prazo era a inspiração. Acordar de ressaca, então, era um luxo que eu não pude me permitir (exceto aos sábados e domingos, claro).
Com o Australian Open se aproximando, The Ashes de cricket acabando e a prova do IELTS logo ali na esquina, precisei tomar medidas extremas e adquirir alguns equipamentos como tv, rádio, dvd, frigobar e uma cafeteira nova, promovendo o meu quarto do posto de escritório para o de redação.
Sim, meu amigos e amigas, agora vivo literalmente dentro de uma redação, com informação chegando 24 horas por dia, além de cafeteira para me manter acordado e frigobar para receber visitas (não podemos esquecer que ainda é um quarto).
Com isso, enquanto tiro um texto para a Radar, outro para a Ozzy, coloco uma piadinha no Facebook, escrevo esse post, marco duas reuniões para o meio da semana, passo o terceiro cafezinho do dia, reponho o six-pack de Tooheys no frigo, espio o livro do IELTS, começo a pensar com os Canários em um evento para angariar fundos para Queensland/Rio de Janeiro, dou um tapa no samba enredo do CarnaCoogee 2011 e sou obrigado e comer chocolates da flatmate finlandesa, acompanho o primeiro dia do Australian Open no monitor número três. E gostei do que vi!
Aos urubus de plantão: estou de férias da escola, posso trabalhar o máximo que consigo.
Sharapova, a deusa russa, passou tranquilamente pela tailandesa Tanasugar, que enquanto tenista não passa de uma grande comedora de panang. Parciais de 6-1 / 6-3 com os gemidos de sempre (coisa de deusa russa). Caroline Wozniacki, dinamarquesa número um do mundo que entrou na quadra sob pressão e também é um e-p-e-t-á-c-u-l-o, sapecou 6-3 / 6-4 pra cima da argentina Gisela Dulko e respirou aliviada. Fechando os jogos da tarde na Rod Laver Arena, a principal, Roger Federer jogou muito, está voando e passou sem dificuldades pelo eslovaco Lukas Lacko, parciais de 6-1 / 6-1 / 6-3 (acho que não vai ter pra ele).
Porém, o grande jogo da sessão vespertina foi entre o francês Gael Monfils e o holandês Thiemo de Bakker. Monfils começou o primeiro set com tudo e acabou perdendo no tie-brake. O holandês passeou no segundo, chegou a sacar para fechar a partida no terceiro, mas teve o saque quebrado pelo francês, que renasceu das cinzas, ganhou o terceiro set no tie-brake e atropelou como um trator nos dois sets seguintes, fechando a partida em 3 a 2, parciais de 6-7(5) / 2-6 / 7-5 / 6-2 / 6-1 . O norte-americano Andy Rodick acaba de vencer o checo Jan Hajek por 3 a 0 (6-1 / 6-2 / 6-2) e nas próximas rodadas certamente jogará como nunca e perderá como sempre. Venus Williams, a deusa negra do Lecão, é a próxima a entrar nessa quadra e depois será a vez da belga Justine Henin, aquela mesma que é a cara do Juninho Paulista. Neste exato momento, a australiana nascida na Sérvia que vive atormentada pelo pai maluco, Jelena Dokic, tenta repetir o conto de fadas de 2009, iniciando a participação contra a checa Ondraskova. A torcida está apoiando em peso e em clima de Copa Davis.
Entre os jogos da noite, destaque para o sérvio Novak Djokovic, campeão em 2008, que enfrenta o espanhol Marcel Granollers, ao vivo no Channel Seven. E amanhã, o brasileiro Marcos Daniel terá a ingrata missão de estrear contra o apache Rafael Nadal, número um do mundo que mesmo com os joelhos zoados, vai longe.
Desde que o ano começou, o dia 14 de janeiro vinha sendo a minha grande inspiração. A quantidades de textos, entrevistas, piadinhas e reportagens para entregar no dia 14, sexta passada, era descomunal. E, mesmo que acordasse com o pé esquerdo, não haveria tempo para não estar inspirado, pois o prazo era a inspiração. Acordar de ressaca, então, era um luxo que eu não pude me permitir (exceto aos sábados e domingos, claro).
Com o Australian Open se aproximando, The Ashes de cricket acabando e a prova do IELTS logo ali na esquina, precisei tomar medidas extremas e adquirir alguns equipamentos como tv, rádio, dvd, frigobar e uma cafeteira nova, promovendo o meu quarto do posto de escritório para o de redação.
Sim, meu amigos e amigas, agora vivo literalmente dentro de uma redação, com informação chegando 24 horas por dia, além de cafeteira para me manter acordado e frigobar para receber visitas (não podemos esquecer que ainda é um quarto).
Com isso, enquanto tiro um texto para a Radar, outro para a Ozzy, coloco uma piadinha no Facebook, escrevo esse post, marco duas reuniões para o meio da semana, passo o terceiro cafezinho do dia, reponho o six-pack de Tooheys no frigo, espio o livro do IELTS, começo a pensar com os Canários em um evento para angariar fundos para Queensland/Rio de Janeiro, dou um tapa no samba enredo do CarnaCoogee 2011 e sou obrigado e comer chocolates da flatmate finlandesa, acompanho o primeiro dia do Australian Open no monitor número três. E gostei do que vi!
Aos urubus de plantão: estou de férias da escola, posso trabalhar o máximo que consigo.
Sharapova, a deusa russa, passou tranquilamente pela tailandesa Tanasugar, que enquanto tenista não passa de uma grande comedora de panang. Parciais de 6-1 / 6-3 com os gemidos de sempre (coisa de deusa russa). Caroline Wozniacki, dinamarquesa número um do mundo que entrou na quadra sob pressão e também é um e-p-e-t-á-c-u-l-o, sapecou 6-3 / 6-4 pra cima da argentina Gisela Dulko e respirou aliviada. Fechando os jogos da tarde na Rod Laver Arena, a principal, Roger Federer jogou muito, está voando e passou sem dificuldades pelo eslovaco Lukas Lacko, parciais de 6-1 / 6-1 / 6-3 (acho que não vai ter pra ele).
Porém, o grande jogo da sessão vespertina foi entre o francês Gael Monfils e o holandês Thiemo de Bakker. Monfils começou o primeiro set com tudo e acabou perdendo no tie-brake. O holandês passeou no segundo, chegou a sacar para fechar a partida no terceiro, mas teve o saque quebrado pelo francês, que renasceu das cinzas, ganhou o terceiro set no tie-brake e atropelou como um trator nos dois sets seguintes, fechando a partida em 3 a 2, parciais de 6-7(5) / 2-6 / 7-5 / 6-2 / 6-1 . O norte-americano Andy Rodick acaba de vencer o checo Jan Hajek por 3 a 0 (6-1 / 6-2 / 6-2) e nas próximas rodadas certamente jogará como nunca e perderá como sempre. Venus Williams, a deusa negra do Lecão, é a próxima a entrar nessa quadra e depois será a vez da belga Justine Henin, aquela mesma que é a cara do Juninho Paulista. Neste exato momento, a australiana nascida na Sérvia que vive atormentada pelo pai maluco, Jelena Dokic, tenta repetir o conto de fadas de 2009, iniciando a participação contra a checa Ondraskova. A torcida está apoiando em peso e em clima de Copa Davis.
Entre os jogos da noite, destaque para o sérvio Novak Djokovic, campeão em 2008, que enfrenta o espanhol Marcel Granollers, ao vivo no Channel Seven. E amanhã, o brasileiro Marcos Daniel terá a ingrata missão de estrear contra o apache Rafael Nadal, número um do mundo que mesmo com os joelhos zoados, vai longe.
Cruz Vemelha
Para saber como, onde e o que doar no Brasil para as vítimas das enchentes do Rio, clique na imagem abaixo.
Friday, January 14, 2011
Socceroos, Jazzgroove e Academies
Conforme antecipado no melhor estilo Pai Dinah aqui no blog, nessa madrugada a seleção australiana empatou com a Coreia do Sul em 1 a 1, em jogo válido pela Asian Cup, disputada no Catar. Os coreanos abriram o placar aos 24 minutos do primeiro tempo e os Socceroos empataram aos 17 do segundo, tento anotado pelo volante Jedinak.
Com o empate, a Austrália lidera o grupo C com 4 pontos, seguida pela Coreia, também com 4. A Austrália volta a campo na madrugada de terça para quarta-feira, contra o Bahrain. Um empatezinho será suficiente para avançar à segunda fase, mas os Socceroos vão ganhar.
Lembrando que daqui a pouco, a partir das 14h, começa o segundo dia do Jazzgroove Summer Festival, que rola em três ótimas casas da City e uma em Redfern. Sendo sabadão, com esse dia abafado e nublado, já vi que às 15h30 abrirei o bar ao som de Eastside FM Vinyl Jam, no The Excelsior. Lili, Vivi, Rapha, Mau, Su, Kali, Andres, Paola, Rafa, Fabi, ou seja, Bloco do Sassarico, quem está dentro?
Saturday 15 January 2011
2.00pm Julien Wilson Quartet Redfern Town Hall
3.30pm Eastside FM Vinyl Jam The Excelsior F
4.00pm Julien Wilson Quartet Redfern Town Hall F
4.30pm The Swinging Blades The Excelsior F
7.00pm The Fantastic Terrific Munkle Venue 505
8.30pm Translators Ravál @ The Macquarie
8.30pm The Felas The Excelsior
8.30pm Simon Ferenci Quartet Venue 505
9.30pm My Goodness McGuiness Downstairs @ The Macquarie F
10.00pm Dereb the Ambassador The Excelsior
10.00pm Matt Keegan Venue 505
10.30pm Kirsten Berardi Ravál @ The Macquarie
11.30pm Briana Cowlishaw Downstairs @ The Macquarie F
O simpático f no final significa free, grátis, na faixa, no vasco...
Pra fechar, um lembrete do patrocinador, que está com banner novo no blog.
Caro estudante internacional, você que vai começar nesta segunda-feira, 17 de janeiro, a estudar em um curso vocacional na nossa gloriosa Academies Australasia, fique atento aos seguintes itens:
- Esteja na George Street, 505 (prédio do cinema), às 9:15 da matina munido de seu passaporte e cópia do COE (Confirmation of Enrolment).
- Nesse dia, você participará do orientation day, receberá o manual do estudante, vai tirar uma foto digital para a sua carteirinha (portanto, sorria) e ainda ganhará uma mochila.
- Nesse mesmo dia, não haverá aula, apenas a escolha do seu timetable e preenchimento de seus dados para que o Departamento de Imigração saiba que você começou a estudar na Austrália.
- Você também contará com o auxílio do pessoal da Academies Australasia, incluindo, é claro, a simpatia do gerente de marketing Erick Paixão.
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