Paulinho Martins é um chef paulistano radicado na Bahia que conheço há 21 anos. Ele teve participação direta em algumas passagens importantes da minha vida, quando, por exemplo, eu estava para tomar bomba no primeiro colegial e ele falou: "Vem pro Objetivo que não tem erro". Não deu outra, foram os 2 anos e meio mais divertidos dentro de uma escola (e sem repetir, claro).
No final dos anos 1990, eu sabia que adorava comida, gastronomia, mas ainda não havia verbalizado a coisa. Até comecei a estudar francês. Vivíamos em cidades diferentes e fiquei sabendo que ele havia largado a advocacia para virar cozinheiro. Meio mundo caiu matando, desde o início achei ótimo.
Anos se passaram, nunca mais vivemos na mesma cidade, mas sempre que nos encontrávamos, ou ele me levava para intermináveis degustações de vinho ou tomávamos quantidades industriais de cerveja conversando sobre gastronomia, mulher, política (naquela época eu ainda falava sobre política) e futebol (não necessariamente nessa ordem).
Em 2005, durante viagem a Camburi, fomos ao Manacá, restaurante do mestre Edinho Engel onde Paulinho trabalhou por anos. Chegamos no meio da tarde, Edinho estava com a mulher Wanda e alguns amigos. Não os conhecia, sentamos e passamos a tarde tomando vinho e experimentando alguns queijos.
Tudo ia bem até que fechamos com um vinho do Porto. Aquilo foi uma porrada na minha cabeça, de tão complexo e sedutor. À noite voltamos ao Manacá, baita jantar, noitada sem fim com a brigada do restaurante, mas depois, ao retornar para São Paulo, o Porto não saía da cabeça. Ele ficou durante uma semana conversando comigo, até que tomei uma decisão: estudar vinho.
Me inscrevi no curso básico para iniciantes do SENAC (recomendo para qualquer um que queira iniciar na enologia), passei a frequentar tudo quanto era degustação, ler todas as revistas e livros que passavam na minha frente, conheci gente da área e mais importante (e prazeroso): tomei o máximo que o bolso e o fígado permitiam (o primeiro atrapalhava mais do que o segundo, que era um verdadeiro tanquinho de tanto que o treinava).
Na Bahia com Sandrinha.
Tentando direcionar o jornalismo para esse lado, mais tarde fui convidado para editar uma revista de enogastronomia. Por detalhes, o projeto não aconteceu, mas virei editor de uma publicação de culinária. Após um ano, saí e passei um mês sabático na Bahia, hospedado na casa de Paulinho (com sotaque), vivendo enogastronomia em tempo integral. De volta a São Paulo, fiz curso de 6 a 8 semanas (não me lembro exatamente) na Wilma Kovesi - indicação dele mesmo, que havia começado lá -, e decidi, motivado pelo vinho e pela gastronomia (além da corrupção e da violência do país), vir para a Austrália.
Bem, falei tudo isso porque o Paulinho está começando um blog muito bacana, com ótimos textos e tenho certeza de que vão gostar. Um deles, em especial, está fantástico, que é a saborosa simplicidade de um bolo de bolo da Bahia. É só clicar!
Aproveitem, pois além de cozinhar muito, o homem também escreve um bocado!
Saúde, meu chapa! Ou cheers, já que o senhor ainda virá cozinhar aqui e será um paulistano-soterozzytano.
www.paulinhomartinscsg.blogspot.com
Friday, April 30, 2010
Thursday, April 29, 2010
Kid Mac no Beach Road
Hoje tem Kid Mac no Beach Road (71 Beach Rd - Bondi Beach), um dos meus local pubs preferidos (são douze no total).
O show faz parte do projeto Dust Tones, que toda sexta-feira traz hiphop e seus adjacentes como break, funk, dancehall, dub e soul, de graça. Isso mesmo, grátis!
Kid Mac, pra quem não conhece, é um australiano que cresceu ouvindo, entre outros, Roberto Carlos, jogou no juniores do Atlético Mineiro (dizem que foi ele quem ensinou o Diego Tardelli a chutar para o gol), e tem uma premiada carreira tanto na indústria musical quanto na cinematográfica. O último prêmio foi em março, quando recebeu o Best Urban Artist 2010, durante o MusicOz Awards.
Na música, Kid Mac faz um rap bem ao estilo australiano, ou seja, pra cima, descontraído, positivo, sem aquele peso da violência que tem no norte-americano e no brasileiro. E o DJ que o acompanha quebra absolutamente tudo!
Esse clipe com a participação do campeão mundial de surfe Tuj Burrow e do jogador de Rugby League Reni Maitua resume bem.
Hoje, além do Kid Mac, o Dust Tones também terá Bayside Wreckers, Noel Boogie e Bad Ezzy. Os shows serão das 20h à meia-noite. Não percam!
O show faz parte do projeto Dust Tones, que toda sexta-feira traz hiphop e seus adjacentes como break, funk, dancehall, dub e soul, de graça. Isso mesmo, grátis!
Kid Mac, pra quem não conhece, é um australiano que cresceu ouvindo, entre outros, Roberto Carlos, jogou no juniores do Atlético Mineiro (dizem que foi ele quem ensinou o Diego Tardelli a chutar para o gol), e tem uma premiada carreira tanto na indústria musical quanto na cinematográfica. O último prêmio foi em março, quando recebeu o Best Urban Artist 2010, durante o MusicOz Awards.
Na música, Kid Mac faz um rap bem ao estilo australiano, ou seja, pra cima, descontraído, positivo, sem aquele peso da violência que tem no norte-americano e no brasileiro. E o DJ que o acompanha quebra absolutamente tudo!
Esse clipe com a participação do campeão mundial de surfe Tuj Burrow e do jogador de Rugby League Reni Maitua resume bem.
Hoje, além do Kid Mac, o Dust Tones também terá Bayside Wreckers, Noel Boogie e Bad Ezzy. Os shows serão das 20h à meia-noite. Não percam!
Wednesday, April 28, 2010
Metallica na Austrália (agora confirmado)
Conforme adiantado aqui no blog (de forma não-oficial, claro) em 8 de abril, sim, teremos Metellica no terceiro continente à sua escolha.
Os homens passam com a Metallica World Magnetic Tour 2010 em outubro e novembro, e os ingressos serão vendidos em 13 de maio, às 9 da manhã. Ou seja, programe-se e corra, pois acabarão em poucos minutos. Mais! Membros do Ticketek terão pré-venda especial entre 11 de maio ao meio-dia e 12 de maio às 17hs.
Vejam as datas e os locais:
13 de outubro - Auckland Vector Arena
18 de outubro - Brisbane Entertainment Centre
22 de outubro - Perth Burswood Dome
10 de novembro - Sydney Acer Arena
15 de novembro - Adelaide Entertainment Centre
18 de novembro - Melbourne Rod Laver Arena
YEAHHH!!!
Os homens passam com a Metallica World Magnetic Tour 2010 em outubro e novembro, e os ingressos serão vendidos em 13 de maio, às 9 da manhã. Ou seja, programe-se e corra, pois acabarão em poucos minutos. Mais! Membros do Ticketek terão pré-venda especial entre 11 de maio ao meio-dia e 12 de maio às 17hs.
Vejam as datas e os locais:
13 de outubro - Auckland Vector Arena
18 de outubro - Brisbane Entertainment Centre
22 de outubro - Perth Burswood Dome
10 de novembro - Sydney Acer Arena
15 de novembro - Adelaide Entertainment Centre
18 de novembro - Melbourne Rod Laver Arena
YEAHHH!!!
Samba Cine Club em Melbourne
A ideia do cineasta carioca João Oliveira era recriar em Melbourne o ambiente dos “Cine Clubs” do Rio de Janeiro, que combinam cinema e música brasileira. Para viabilizá-la, chamou a produtora e promotora Juliana Frantz e o DJ Guido Melo. Eles conseguiram!
No início do ano nasceu o Samba Cine Club, evento mensal que teve as duas primeiras edições no 1000 Pound Bend, e agora foi para um espaço maior, o SHED 4, em Docklands, que não poderia ser mais apropriado, já que abriga a cooperativa de cinema OpenChannel.
Amanhã, sexta-feira, tem sessão. Será exibido o excelente “Estômago” (2007), de Marcos Jorge, eleito Melhor Filme no Festival do Rio 2007 (entre outros prêmios), que aborda poder, sexo e comida através da trajetória de Raimundo Donato, cozinheiro nordestino que aprende na marra a diferença entre os que devoram e os que são devorados.
O formato do Samba Cine Club é muito bacana, pois além do filme, sempre traz música e um bate-papo informal no final. A programação de amanhã é a seguinte:
Entrada: A partir das 17h30. Grátis!
Música: Trio Agogo, grupo de choro formado por australianos, às 18h30.
Filme: Estômago, às 19h30.
Bate-papo: Debate após o filme aberto a todos os espactadores.
Especial: Desta vez, por se tratar de comida, no final serão vendidos quitutes que aparecem no filme.
Paulo Miklos parece não estar muito satisfeito, mas vai ter coisa boa.
Aos organizadores, muitíssimo obrigado pelo convite, mas não pude ir por um motivo simples: em semana que estudante internacional paga escola na Austrália, o máximo que dá pra viajar é através do Google Earth. Fica para a próxima!
E quem estiver em Melbourne e não for, já sabe: não vai para o Céu. É sério!
Tuesday, April 27, 2010
Abuka Trio no Robin Hood (hoje) e mais!
Há duas quartas fui ao meu local pub número 1 (são douze no total), o Robin Hood, e saí impressionado com o que ouvi.
Fazia tempo que eu não assistia a uma banda aqui em Sydney tocar samba, bossa nova e mpb com tanta qualidade. Por sorte, no domingo seguinte, outra banda, desta vez a Tropical Jam, do nosso glorioso Geleia, lotou o Beach Road e mostrou que estamos no caminho certo.
Mas voltando, a banda de duas quartas atrás é o Abuka Trio, formada pelo Sandro Bueno (percussão), Marcello Maio (tecladista e também da Tropical Jam) e Tiago De Lucca (violão acústico e vocal). E hoje eles se apresentam novamente no Robin Hood (203 Bronte Rd, Waverley - perto de Bondi Junction), das 20h às 23h.
Se você gosta de música brasileira da melhor qualidade, não perca. Bem, pode até perder, mas provavelmente não vai para o Céu.
Vem aí
Kid Mac no Beach Road, nessa sexta (30/04)
Samba Cine Club, em Melbourne, com exibição de "Estômago", também na sexta (30/04)
Vote For Mary no Bondi Pavillion, em 12/06
Mais detalhes em breve!
Um oferecimento: Guia de Motéis
Fazia tempo que eu não assistia a uma banda aqui em Sydney tocar samba, bossa nova e mpb com tanta qualidade. Por sorte, no domingo seguinte, outra banda, desta vez a Tropical Jam, do nosso glorioso Geleia, lotou o Beach Road e mostrou que estamos no caminho certo.
Mas voltando, a banda de duas quartas atrás é o Abuka Trio, formada pelo Sandro Bueno (percussão), Marcello Maio (tecladista e também da Tropical Jam) e Tiago De Lucca (violão acústico e vocal). E hoje eles se apresentam novamente no Robin Hood (203 Bronte Rd, Waverley - perto de Bondi Junction), das 20h às 23h.
Se você gosta de música brasileira da melhor qualidade, não perca. Bem, pode até perder, mas provavelmente não vai para o Céu.
Vem aí
Kid Mac no Beach Road, nessa sexta (30/04)
Samba Cine Club, em Melbourne, com exibição de "Estômago", também na sexta (30/04)
Vote For Mary no Bondi Pavillion, em 12/06
Mais detalhes em breve!
Um oferecimento: Guia de Motéis
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Top 50 dos Restaurantes - 2 Australianos e D.O.M.
A revista inglesa Restaurant Magazine acaba de divulgar a sempre aguardada lista com os 50 melhores restaurantes do mundo (na opinião deles, claro, mas a credibilidade é indiscutível, pois leva em conta o voto de 800 profissionais, entre críticos internacionais, chefs e experts - um dia chego lá!).
A Austrália continua com dois restaurantes no Top 50: o Quay, na Circular Quay, em Sydney, que pulou da 46a posição para 27a, e o Tetsuya's, do mestre Tetsuya Wakuda, também de Sydney, que caiu da 21a para 38a.
Entre os 100 também aparecem o Marque, em Sydney, na 67a, e o Attica, da minha Melbourne (ops), na 73a.
Mas a grande presença mesmo é o D.O.M., do grande Alex Atala, de São Paulo, que desde 2006 figura entre os 50 e, de 2009 para 2010, pulou da 24a para a 18a. Monstro! Não só ele como toda brigada que faz o D.O.M. ser o que é. Até 2012 vai ser top 10!
Caso não tenha visto a entrevista que fiz com o chef no início do ano, clique aqui. Ou se preferir ler sobre o jantar que ele fez na minha Melbourne (ops) - e nós fomos, it's over here!
No topo dos 50, o espanhol El Bulli, do mestre Ferran Adria, caiu para a 2a posição, enquanto o Noma, da Dinamarca, pulou da 3a para 1a posição.
Um viva às dinamarquesas!
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Monday, April 26, 2010
Legalizaram a cachorrada
Australiano adora café. Não só o líquido em si, mas o estabelecimento, de ir, sentar, relaxar, ver, ser visto, enfim... ir a um café é muito mais do que tomar um espresso.
Australiano também adora cachorro. E por aqui eles são muito educados. É comum ver um cão parado na porta de um café, sem coleira, quieto, esperando o dono. Em alguns lugares, especialmente em bairros mais, digamos, descolados, a presença de cachorros na parte de fora dos cafés era tolerada, mesmo que de maneira ilegal.
C. Moore Hardy
Mas agora liberou geral aqui em Sydney. Foi aprovada uma lei que permite cachorros frequentarem cafés. Isso mesmo! Tudo vai depender do dono do estabelecimento. Se o local for um dog friendly, o dono poderá sentar na parte externa e ficar o tempo que quiser com o Totó ou a Perepepê.
Claro, os cães não poderão sentar nas cadeiras, subir nas mesas, muito menos comer, mas a exemplo do dono, poderá tranquilamente relaxar, ver e ser visto.
Australiano também adora cachorro. E por aqui eles são muito educados. É comum ver um cão parado na porta de um café, sem coleira, quieto, esperando o dono. Em alguns lugares, especialmente em bairros mais, digamos, descolados, a presença de cachorros na parte de fora dos cafés era tolerada, mesmo que de maneira ilegal.
C. Moore Hardy
Mas agora liberou geral aqui em Sydney. Foi aprovada uma lei que permite cachorros frequentarem cafés. Isso mesmo! Tudo vai depender do dono do estabelecimento. Se o local for um dog friendly, o dono poderá sentar na parte externa e ficar o tempo que quiser com o Totó ou a Perepepê.
Claro, os cães não poderão sentar nas cadeiras, subir nas mesas, muito menos comer, mas a exemplo do dono, poderá tranquilamente relaxar, ver e ser visto.
Friday, April 23, 2010
Santa bizarrice, Batman!
Tem coisas que só acontecem na Austrália (e em Gotham City)!
Aqui em Sydney é assim. Todo final de tarde, os morcegos atravessam a cidade para se divertirem não sei aonde. Os parques perto de casa recebem vários, e não só os vemos passando e dando belos rasantes, como ouvimos as góticas criaturas.
Mas, claro, nem todos se dão bem.
Vejam que situação desagradável desse nosso amigo, absolutamente estático nos fios de alta tensão da Macpherson com a Arden Street, em Bronte.
A pergunta que jamais se calará, é:
Que passa?
1. Excessos na noitada e ainda dormindo
2. Parou para tomar um sol e torrou (literalmente)
3. Quis se exibir para os colegas e se deu mal (o chamado fanfarrão)
4. Uma ação conjunta entre Coringa, Charada, Pinguim e Mulher-Gato
Aqui em Sydney é assim. Todo final de tarde, os morcegos atravessam a cidade para se divertirem não sei aonde. Os parques perto de casa recebem vários, e não só os vemos passando e dando belos rasantes, como ouvimos as góticas criaturas.
Mas, claro, nem todos se dão bem.
Vejam que situação desagradável desse nosso amigo, absolutamente estático nos fios de alta tensão da Macpherson com a Arden Street, em Bronte.
A pergunta que jamais se calará, é:
Que passa?
1. Excessos na noitada e ainda dormindo
2. Parou para tomar um sol e torrou (literalmente)
3. Quis se exibir para os colegas e se deu mal (o chamado fanfarrão)
4. Uma ação conjunta entre Coringa, Charada, Pinguim e Mulher-Gato
Thursday, April 22, 2010
Tempestade de vergonha em Melbourne
Caixa 2 não é privilégio dos partidos brasileiros em ano eleitoral. Acaba de vir à tona mais um escândalo na sempre conturbada NRL (National Rugby League) - um dos maiores (se não for o maior) em 101 anos de existência.
Desde que cheguei na Austrália, em agosto de 2007, um time me impressionou: o Melbourne Storm. Sempre entre os primeiros colocados, os homens foram campeões naquele ano vencendo o Manly Sea Eagles na final, foram vice em 2008 perdendo para o mesmo Sea Eagles e no ano passado sagraram-se campeões batendo a sensação Parramatta Eels.
Grande time, ótimos jogadores (esse abaixo, Billi Slater, um dos melhores), enfim, tudo ia bem até que o auditor da Liga, Ian Schubert, passou a vista no famoso caderno com a relação dos pagamentos aos atletas. Em ordem. Mas quando o intrépido burocrata dos números entrou na sala ao lado e viu outro caderninho com, até o momento, 1.7 milhão de dólares extras, a casa caiu. Na verdade, o teto explodiu!
Explico: pelas regras da NRL, para manter um certo equilíbrio entre os times, eles não podem ultrapassar o teto salarial pré-estabelecido. No caderno número um, todos os pagamentos estavam de acordo. Já no dois, o teto foi parar no Melbourne Olympic Park (literalmente, pois parece que é lá que o cash ficava), e descobriu-se uma das maiores falcatruas da história do esporte australiano.
Esse $1.7 milhão vinha sendo usado como caixa 2 para pagar os atletas "em espécie" nos últimos 5 anos, incluindo $700 mil para essa temporada.
Resultado: o time perdeu os dois campeonatos conquistados nos últimos anos, levou multa de $500 mil, vai devolver $1.1 milhão de prêmios e jogará o restante da temporada para cumprir tabela, ou seja, não somando pontos. Essas, claros, são apenas as primeiras medidas. Mais estão por vir.
Outro problema sério são as apostas. Como todo esporte na Austrália está ligado a elas (lembrem-se, vivemos numa ilha), ontem mesmo foram suspendidas as apostas em quem será o último colocado, já que agora todo mundo sabe quem ocupará o posto. Isso poderia quebrar todas as casas de apostas e causar um efeito cascata catastrófico.
Mas ao contrário do que estamos acostumados a ver no Brasil (Brasileirão 2005 só para citar um exemplo recente):
1. Não acabará em pizza.
2. Vai gente pra cadeia.
Que assim seja!
Desde que cheguei na Austrália, em agosto de 2007, um time me impressionou: o Melbourne Storm. Sempre entre os primeiros colocados, os homens foram campeões naquele ano vencendo o Manly Sea Eagles na final, foram vice em 2008 perdendo para o mesmo Sea Eagles e no ano passado sagraram-se campeões batendo a sensação Parramatta Eels.
Grande time, ótimos jogadores (esse abaixo, Billi Slater, um dos melhores), enfim, tudo ia bem até que o auditor da Liga, Ian Schubert, passou a vista no famoso caderno com a relação dos pagamentos aos atletas. Em ordem. Mas quando o intrépido burocrata dos números entrou na sala ao lado e viu outro caderninho com, até o momento, 1.7 milhão de dólares extras, a casa caiu. Na verdade, o teto explodiu!
Explico: pelas regras da NRL, para manter um certo equilíbrio entre os times, eles não podem ultrapassar o teto salarial pré-estabelecido. No caderno número um, todos os pagamentos estavam de acordo. Já no dois, o teto foi parar no Melbourne Olympic Park (literalmente, pois parece que é lá que o cash ficava), e descobriu-se uma das maiores falcatruas da história do esporte australiano.
Esse $1.7 milhão vinha sendo usado como caixa 2 para pagar os atletas "em espécie" nos últimos 5 anos, incluindo $700 mil para essa temporada.
Resultado: o time perdeu os dois campeonatos conquistados nos últimos anos, levou multa de $500 mil, vai devolver $1.1 milhão de prêmios e jogará o restante da temporada para cumprir tabela, ou seja, não somando pontos. Essas, claros, são apenas as primeiras medidas. Mais estão por vir.
Outro problema sério são as apostas. Como todo esporte na Austrália está ligado a elas (lembrem-se, vivemos numa ilha), ontem mesmo foram suspendidas as apostas em quem será o último colocado, já que agora todo mundo sabe quem ocupará o posto. Isso poderia quebrar todas as casas de apostas e causar um efeito cascata catastrófico.
Mas ao contrário do que estamos acostumados a ver no Brasil (Brasileirão 2005 só para citar um exemplo recente):
1. Não acabará em pizza.
2. Vai gente pra cadeia.
Que assim seja!
Wednesday, April 21, 2010
Surfari na costa leste – Seguindo a trilha dos pioneiros
Texto publicado na edição 2010/11 da Student Planet Magazine, revista da Ozzy Study Brazil.
O surfe na Austrália tem data e local de nascimento: 5 de janeiro de 1915, praia de Freshwater. O pai? Duke Kahanamoku, nadador campeão olímpico que veio a Sydney fazer uma exibição. Aproveitando a oportunidade, Duke trouxe algumas pranchas e caiu na água. A partir daquele dia, a cultura de praia na Austrália nunca mais foi a mesma.
Freshwater faz parte das Northern Beaches, sequência de 15 praias que se estendem ao norte de Sydney, entre Manly e Palm Beach. De lá sairam lendas como Midget Farrelly, Nat Young e Tom Carroll. Bicampeão mundial em 1983/84, Carroll é natural de Newport, praia com boa variação de ondas, em especial em The Peak, ao norte. Um pouco acima, Avalon funciona bem com swells de norte e sul. Dee Why e Curl Curl, passando Manly, são bem conhecidas dos estudantes brasileiros, enquanto Narrabeen, sede do famoso World Junior Championships, chega a produzir ondas perfeitas.
Foto de Guilherme Jorge - Bondi Beach
O surfe foi rapidamente absorvido nos Eastern Suburbs de Sydney, tornando-se popular entre os jovens. Bondi, Bronte e Maroubra têm as melhores formações, em especial no inverno. MacKenzies e Tamarama não são tão costantes mas vale ficar de olho. Ainda na região metropolitana, ao sul de Botany Bay está Cronulla Beach, a única da cidade com acesso de trem.
A partir dos anos 1950, os surfistas de Sydney passaram a desbravar a costa leste atrás de novas praias, fazendo os chamados “surfaris”. Os destinos preferidos eram o norte, subindo para Byron Bay e indo até Noosa, em Queensland; e o litoral sul de New South Wales, seguindo até Victoria.
Para o sul, a 15 km de Cronulla, está Garie Beach, ideal para quem deseja fugir da cidade sem rodar muito. Descendo a costa tem Sandon Point, um dos melhores breaks do estado com ondas que podem chegar a mais de 4 metros, e Woonoona, já em Wollongong, com boas paredes de esquerda. Dali em diante a brincadeira fica séria. Windang Island possui grandes esquerdas e, um pouco ao sul de Jervis Bay, Aussie Pipe tem ondas que podem alcançar 3,5 metros.
Em dezembro de 1956, Torquay (foto acima), em Victoria, entrou no mapa do surfe mundial quando surfistas australianos receberam a visita de norte-americanos para o International Surf Carnival. A apenas duas horas de Melbourne, é lá que está Bells Beach, um dos templos sagrados do esporte, local do Rip Curl Pro, a etapa mais antiga do circuito mundial profissional. Ao lado, Winki Pop impressiona com algumas das paredes mais longas de Victoria.
Rumo à Queensland
Pela proximidade com Sydney, as regiões de Central Coast e Newcastle, ao norte, já eram bem familiares para os surfistas nos anos 1950. Forresters, com algumas das maiores ondas da costa leste, e Terrigal Haven, com sólidas direitas, estão entre as preferidas. Continuando ao norte, eles elegeram Crescent Head, praia com paredes de 300 a 400 metros de puro deleite, como parada oficial. Para quem é muito experiente, Angourie tem uma direita violenta. E a mítica Byron Bay, escolhida por muitos desses surfistas para viver, se tornou ponto da contra-cultura dos anos 1960/70, sendo influenciada até hoje pelo movimento.
Tweed Heads divide o surfe de New South Wales com o de Queensland. E a primeira sequência de praias é a Gold Coast, que abriga alguns dos melhores point breaks do planeta em apenas 40 km de costa, além da outra etapa australiana do circuito mundial profissional. Na sequência tem praias como Snapper Rocks, famosa por sua bancada, Rainbow Bay, ideal para quem está aprendendo, Kirra, simplesmente fantástica, Burleihgh Heads, com ondas que chegam a 3 metros, e Spit, em Southport, a alternativa para fugir do crowd sem perder a qualidade. Pouco acima, já na Sunshine Coast, Nossa Heads, com seu fenomenal point break de direita, sempre foi uma espécie de premiação que fecha qualquer “surfari” com chave de ouro.
Este e muitos outros textos estão na revista, que é grátis e está disponível em todas as agências da Ozzy na Austrália e no Brasil. É só passa e pegar!
O surfe na Austrália tem data e local de nascimento: 5 de janeiro de 1915, praia de Freshwater. O pai? Duke Kahanamoku, nadador campeão olímpico que veio a Sydney fazer uma exibição. Aproveitando a oportunidade, Duke trouxe algumas pranchas e caiu na água. A partir daquele dia, a cultura de praia na Austrália nunca mais foi a mesma.
Freshwater faz parte das Northern Beaches, sequência de 15 praias que se estendem ao norte de Sydney, entre Manly e Palm Beach. De lá sairam lendas como Midget Farrelly, Nat Young e Tom Carroll. Bicampeão mundial em 1983/84, Carroll é natural de Newport, praia com boa variação de ondas, em especial em The Peak, ao norte. Um pouco acima, Avalon funciona bem com swells de norte e sul. Dee Why e Curl Curl, passando Manly, são bem conhecidas dos estudantes brasileiros, enquanto Narrabeen, sede do famoso World Junior Championships, chega a produzir ondas perfeitas.
Foto de Guilherme Jorge - Bondi Beach
O surfe foi rapidamente absorvido nos Eastern Suburbs de Sydney, tornando-se popular entre os jovens. Bondi, Bronte e Maroubra têm as melhores formações, em especial no inverno. MacKenzies e Tamarama não são tão costantes mas vale ficar de olho. Ainda na região metropolitana, ao sul de Botany Bay está Cronulla Beach, a única da cidade com acesso de trem.
A partir dos anos 1950, os surfistas de Sydney passaram a desbravar a costa leste atrás de novas praias, fazendo os chamados “surfaris”. Os destinos preferidos eram o norte, subindo para Byron Bay e indo até Noosa, em Queensland; e o litoral sul de New South Wales, seguindo até Victoria.
Para o sul, a 15 km de Cronulla, está Garie Beach, ideal para quem deseja fugir da cidade sem rodar muito. Descendo a costa tem Sandon Point, um dos melhores breaks do estado com ondas que podem chegar a mais de 4 metros, e Woonoona, já em Wollongong, com boas paredes de esquerda. Dali em diante a brincadeira fica séria. Windang Island possui grandes esquerdas e, um pouco ao sul de Jervis Bay, Aussie Pipe tem ondas que podem alcançar 3,5 metros.
Em dezembro de 1956, Torquay (foto acima), em Victoria, entrou no mapa do surfe mundial quando surfistas australianos receberam a visita de norte-americanos para o International Surf Carnival. A apenas duas horas de Melbourne, é lá que está Bells Beach, um dos templos sagrados do esporte, local do Rip Curl Pro, a etapa mais antiga do circuito mundial profissional. Ao lado, Winki Pop impressiona com algumas das paredes mais longas de Victoria.
Rumo à Queensland
Pela proximidade com Sydney, as regiões de Central Coast e Newcastle, ao norte, já eram bem familiares para os surfistas nos anos 1950. Forresters, com algumas das maiores ondas da costa leste, e Terrigal Haven, com sólidas direitas, estão entre as preferidas. Continuando ao norte, eles elegeram Crescent Head, praia com paredes de 300 a 400 metros de puro deleite, como parada oficial. Para quem é muito experiente, Angourie tem uma direita violenta. E a mítica Byron Bay, escolhida por muitos desses surfistas para viver, se tornou ponto da contra-cultura dos anos 1960/70, sendo influenciada até hoje pelo movimento.
Tweed Heads divide o surfe de New South Wales com o de Queensland. E a primeira sequência de praias é a Gold Coast, que abriga alguns dos melhores point breaks do planeta em apenas 40 km de costa, além da outra etapa australiana do circuito mundial profissional. Na sequência tem praias como Snapper Rocks, famosa por sua bancada, Rainbow Bay, ideal para quem está aprendendo, Kirra, simplesmente fantástica, Burleihgh Heads, com ondas que chegam a 3 metros, e Spit, em Southport, a alternativa para fugir do crowd sem perder a qualidade. Pouco acima, já na Sunshine Coast, Nossa Heads, com seu fenomenal point break de direita, sempre foi uma espécie de premiação que fecha qualquer “surfari” com chave de ouro.
Este e muitos outros textos estão na revista, que é grátis e está disponível em todas as agências da Ozzy na Austrália e no Brasil. É só passa e pegar!
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Monday, April 19, 2010
Novo sistema de transporte de NSW
Essa é pra quem vive em New South Wales.
Como devem ter percebido, desde o último domingo, 18 de abril, o sistema de transporte mudou. Motivo? Ano eleitoral (ops, tentar facilitar e baratear a vida da população).
Para quem pegou o folder que estão distribuindo, viu o mapinha com as novas cores, as reportagens na TV e não entendeu absolutamente nada, vou tentar explicar.
Os principais beneficiários do novo sistema são os usuários que percorrem longas distâncias, para eles realmente está mais barato. Agora, $57 é o máximo que se paga num bilhete para andar durante toda a semana, ilimitadamente, em toda a rede de trem, ônibus e ferry, incluindo empresas públicas e muitas privadas. Ou seja, de Sydney é possível ir para lugares como Newcastle, Hunter Valley e Blue Mountains com o seu weekly pagando no máximo $57.
São basicamente 4 tipos de bilhetes: MyMulti, MyTrain, MyBus e MyFerry.
O MyMulti, o popular all you can travel (mesmo conceito das churrascarias brasileiras daqui), substitui os saudosos TravelPass, ou seja, os Red, Blue, Orange, Pink, Purple e o que mais havia de Weekly. Ele é dividido em 3 categorias: MyMulti1 ($41), MyMulti2 ($48) e MyMulti3 ($57).
Os 3 integram todos os ônibus públicos e privados, as ferries e trem. A diferença está na área que cada bilhete cobre em relação às estações de trem. Para quem fica apenas em Sydney (incluindo City e Bondi), North Sydney, Manly e vai no máximo para Chatswood, Croydon, Cantebury, Bardwell Park e Rockdale, o MyMulti1 é mais do que suficiente.
Para quem não tem tanta necessidade de pegar diferentes meios de transporte com tanta frequência, os outros 3 tipos de bilhetes são ideais. Os de trem também são no esquema semanal, enquanto os de ônibus e ferry são do tipo 10 viagens, como era o finado TravelTen.
Importante: todos ainda possuem o Single, válido somente para uma viagem.
Segundo o governo, a otimização dos bilhetes e a maior abrangência das áreas, juntamente com o fato de pela primeira vez integrar empresas públicas e privadas, são as grandes vantagens do novo sistema, pois eles reduziram a quantidade de bilhetes de cada tipo, aumentando as distâncias que as pessoas podem percorrer, por preços mais em conta.
Para viagens de trem:
Distância_____Single___Weekly
Até 10km_____$3.20__ $25.00
10 a 20km____$4.00___$31.00
20 a 35km____$4.60___$37.00
35 a 65km____$6.00___$47.00
Mais de 65km_ $7.80___$56.00
Para viagens de ônibus:
Seções___Single___10 viagens
1-2_____$2.00___$16.00
3-5_____$3.30___$26.40
6-16____$4.30___$34.40
Para viagens de ônibus ferry:
Distância____Single___10 viagens
Até 9km____$5.30____$42.20
10 a 20km___$6.60____$52.80
Para ver mapas, comparações com os bilhetes anteriores e tudo mais que precisar saber sobre as mudanças, clique aqui.
Como nem tudo são flores: nenhum MyMulti inclui acesso aos aeroportos através da estação de trem. Se for de trem, é preciso pagar para entrar.
Como devem ter percebido, desde o último domingo, 18 de abril, o sistema de transporte mudou. Motivo? Ano eleitoral (ops, tentar facilitar e baratear a vida da população).
Para quem pegou o folder que estão distribuindo, viu o mapinha com as novas cores, as reportagens na TV e não entendeu absolutamente nada, vou tentar explicar.
Os principais beneficiários do novo sistema são os usuários que percorrem longas distâncias, para eles realmente está mais barato. Agora, $57 é o máximo que se paga num bilhete para andar durante toda a semana, ilimitadamente, em toda a rede de trem, ônibus e ferry, incluindo empresas públicas e muitas privadas. Ou seja, de Sydney é possível ir para lugares como Newcastle, Hunter Valley e Blue Mountains com o seu weekly pagando no máximo $57.
São basicamente 4 tipos de bilhetes: MyMulti, MyTrain, MyBus e MyFerry.
O MyMulti, o popular all you can travel (mesmo conceito das churrascarias brasileiras daqui), substitui os saudosos TravelPass, ou seja, os Red, Blue, Orange, Pink, Purple e o que mais havia de Weekly. Ele é dividido em 3 categorias: MyMulti1 ($41), MyMulti2 ($48) e MyMulti3 ($57).
Os 3 integram todos os ônibus públicos e privados, as ferries e trem. A diferença está na área que cada bilhete cobre em relação às estações de trem. Para quem fica apenas em Sydney (incluindo City e Bondi), North Sydney, Manly e vai no máximo para Chatswood, Croydon, Cantebury, Bardwell Park e Rockdale, o MyMulti1 é mais do que suficiente.
Para quem não tem tanta necessidade de pegar diferentes meios de transporte com tanta frequência, os outros 3 tipos de bilhetes são ideais. Os de trem também são no esquema semanal, enquanto os de ônibus e ferry são do tipo 10 viagens, como era o finado TravelTen.
Importante: todos ainda possuem o Single, válido somente para uma viagem.
Segundo o governo, a otimização dos bilhetes e a maior abrangência das áreas, juntamente com o fato de pela primeira vez integrar empresas públicas e privadas, são as grandes vantagens do novo sistema, pois eles reduziram a quantidade de bilhetes de cada tipo, aumentando as distâncias que as pessoas podem percorrer, por preços mais em conta.
Para viagens de trem:
Distância_____Single___Weekly
Até 10km_____$3.20__ $25.00
10 a 20km____$4.00___$31.00
20 a 35km____$4.60___$37.00
35 a 65km____$6.00___$47.00
Mais de 65km_ $7.80___$56.00
Para viagens de ônibus:
Seções___Single___10 viagens
1-2_____$2.00___$16.00
3-5_____$3.30___$26.40
6-16____$4.30___$34.40
Para viagens de ônibus ferry:
Distância____Single___10 viagens
Até 9km____$5.30____$42.20
10 a 20km___$6.60____$52.80
Para ver mapas, comparações com os bilhetes anteriores e tudo mais que precisar saber sobre as mudanças, clique aqui.
Como nem tudo são flores: nenhum MyMulti inclui acesso aos aeroportos através da estação de trem. Se for de trem, é preciso pagar para entrar.
Sunday, April 18, 2010
Novas Radar e Student Planet Magazine
Já está nas bancas (ops, nas ruas) a edição 10 da Radar Magazine, que traz na capa ninguém menos do que o Kaká, o cara que vai ser decisivo para as pretensões do Brasil na Copa. Se ele estiver bem, as chances são grandes. Mas se estiver mal, dificilmente a coisa vai, já que é o principal articulador das jogadas de ataque. Para quem está na Austrália, ensino a fazer uma feijoada simples e fácil, que ficou uma delícia. Em breve colocarei a matéria do blog.
Quem também está com revista no mercado é a Ozzy Study Brazil. E eu fiz os textos. Destaques para a entrevista com os músicos Fernando Aragones (Dubby, Toca Torge) e Ziggy (and Wild Drums), e para o guia de surfe na costa leste australiana que traz um pouco da história do esporte no país, além das melhores ondas de Bells Beach a Nossa Heads (também no blog em embreve). Estão bem legais!
Foto de Guilherme Jorge
Ambas as revistas podem ser retiradas GRATUITAMENTE nas próprias agências da Ozzy Study em Sydney-City, Sydney-Bondi, Melbourne e Gold Coast. E a Student Planet também é encontrada em todas as agências da Ozzy no Brasil (São Paulo, Campinas, Brasília, Floripa, Porto Alegre e Curitiba).
É isso aí, todo mundo lendo!!!
Foto de Guilherme Jorge
Quem também está com revista no mercado é a Ozzy Study Brazil. E eu fiz os textos. Destaques para a entrevista com os músicos Fernando Aragones (Dubby, Toca Torge) e Ziggy (and Wild Drums), e para o guia de surfe na costa leste australiana que traz um pouco da história do esporte no país, além das melhores ondas de Bells Beach a Nossa Heads (também no blog em embreve). Estão bem legais!
Foto de Guilherme Jorge
Ambas as revistas podem ser retiradas GRATUITAMENTE nas próprias agências da Ozzy Study em Sydney-City, Sydney-Bondi, Melbourne e Gold Coast. E a Student Planet também é encontrada em todas as agências da Ozzy no Brasil (São Paulo, Campinas, Brasília, Floripa, Porto Alegre e Curitiba).
É isso aí, todo mundo lendo!!!
Foto de Guilherme Jorge
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