Entre 1995 e 96, quando morei em São José do Rio Preto, cidade que amo no interior de São Paulo, tive como colega de faculdade Oscar Roberto Godói. Estudávamos jornalismo, eu estava começando a carreira no jornal A Notícia, enquanto ele já era um dos principais árbitros de futebol do país, à época em pleno imbróglio com o então zagueiro do São Paulo, Junior Baiano, que o acusara de apitar bêbado. Detalhe: ele não bebia. A ideia do Godói era simples, como estava na casa dos 40, foi para a faculdade se preparar para uma nova profissão.
Pessoalmente, o cara sempre foi muito gente fina e engraçado, mas sempre com aquele estilo direto e rude, que o caracterizou no futebol e, principalmente, na televisão. Goste ou não do jeito que ele apitava, dos comentários que faz (cansei de discordar do que ele falava e, em uma certa declaração sobre o Telê Santana, quase liguei na emissora pra tirar satisfação), no fundo, estamos falando apenas de futebol, a coisa mais importante das menos importantes, como diz seu companheiro Milton Neves.
Não vou entrar na questão da violência no Brasil, um dos motivos que me motivou a vir pra cá, para os xiitas daqui e de lá não começarem a me atacar, pois não é ocasião para polêmica. Só quero manifestar a minha solidariedade ao ex-companheiro de classe que durante dois anos sempre tirava onda de mim porque eu só usava bermuda, jamais jeans; e nos anos seguintes, toda vez que nos encontrávamos por acaso, sempre era extremamente simpático.
Força, Godói!
Criando polêmica ou não, isto aqui está insuportável ............
ReplyDeleteQuero ir embora. E sei que um dia consigo.