O assunto hoje, primeiro de junho, não poderia ser outro: festa junina. Se no Brasil acontecem 2.463 festas por dia, aqui no terceiro continente à sua escolha é diferente. No caso de Sydney, por exemplo, temos pouquíssimas (umas três, no máximo), sendo que um delas, a do Brazilian Community Council of Australia, o popular BraCCA, é bastante tradicional, já que que reúne tanto o pessoal da velha guarda (com todo o respeito, galera) como os estudantes recém-chegados.
A festa será dia 20 de junho, das 11 às 18h, no Fraser Park, dentro do Portuguese Club - 100 Marrickville Rd, pertinho da Syndenham Station. É só sair da estação à direita, descer a rua, fazer a curva contornando o muro e bingo. Melhor descrição, impossível! Caso se percam, liguem no celular do Ernani, o presidente do BraCCA (ops, brincadeirinha).
A entrada custa somente $5 e lá dentro vai ter de tudo. De coxinha e pão de queijo a churrasco e feijoada, passando por Guaraná, quentão, forró...
Ah, e lembrando que na madrugada do dia 20 para 21, às 4 da manhã, tem Brasil x Costa do Marfim. Ou seja, é sair de lá, retomar o fôlego e seguir para a Home, em Darling Harbour, onde a partir das 23h vai ter festa brasileira.
Segunda-feira o call sick tá liberado!
Monday, May 31, 2010
Festa Junina do BraCCA
Sunday, May 30, 2010
Ensaio sobre o outono (Sydney)
Das 4 estações, minha preferida é o outono. Na verdade, a primeira parte do outono, aquela mais próxima do verão com céu azul durante o dia e um monte de cores no final da tarde, sempre acompanhado por uma ligeira queda de temperatura. O que não significa que não gosto da segunda parte do outono, que são esses dias mais gélidos e úmidos pré-inverno que estamos enfrentando.
Como Sydney tem um charme todo especial no outono, resolvi dar uma volta em dois dos meus bairros favoritos da cidade, Woollahra e Paddington, e tirar algumas chapas. Fiz isso no último sábado, debaixo de uma fina garoa tipicamente paulistana, e o resultado está abaixo.
Como Sydney tem um charme todo especial no outono, resolvi dar uma volta em dois dos meus bairros favoritos da cidade, Woollahra e Paddington, e tirar algumas chapas. Fiz isso no último sábado, debaixo de uma fina garoa tipicamente paulistana, e o resultado está abaixo.
Saturday, May 29, 2010
Dois adversários, um vizinho, uma pole e um penetra
Pela terceira vez consecutiva, Mark Webber vai largar na pole position. Sim, Red Bull dá asas e o o australiano está voando. Não duvido que seja a primeira vez na história que um aussie faz três poles seguidas. Pesquisarei! E não vou duvidar se, caso ele ganhe o GP da Turquia hoje à noite, também seja a primeira vez que um australiano vença três corridas na sequência.
O homem é o líder da temporada com 78 pontos. Em segundo vem o alemão Sebastian Vettel (78), em terceiro o espanhol Fernando Alonso (75) e em quarto o britânico Jenson Button (70).
Grid do GP da Turquia
1º Mark Webber (AUS/Red Bull)
2º Lewis Hamilton (ING/McLaren)
3º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
4º Jenson Button (ING/McLaren)
5º Michael Schumacher (ALE/Mercedes)
8º Felipe Massa (BRA/Ferrari)
15º Rubens Barrichello (BRA/Williams)
22º Bruno Senna (BRA/Hispania)
Duas adversárias da Austrália na primeira fase da Copa do Mundo entraram em campo agora a pouco. A primeira foi a Sérvia, que recebeu a nossa vizinha Nova Zelândia e foi derrotada por 1 a 0.
Sim! Os mesmos kiwis que perderam injustamente para a Austrália na semana passada, venceu o último adversário dos Socceroos no grupo D na casa deles. O gol foi marcado pelo atacante Shane Smeltz, do Gold Coast United. A Nova Zelândia está no grupo F, ao lado de Itália, Paraguai e Eslováquia, e começo a achar que os All White podem surpreender e passar para a segunda fase.
A Alemanha, o primeiro adversário da Austrália na Copa do Mundo, acaba de vencer a Hungria, na casa deles, por 3 a 0, com gols de Podolski, Mario Gómez (sem alusões ao Luca de Verede Tropical) e ele mesmo, Cacau, o brasileiro naturalizado alemão que entrou no segundo tempo e deu mais um passo para se garantir entre os 23 que disputarão o mundial. Aliás, de alemão, o nosso glorioso Claudemir Jerônimo Barretto (foto acima) só tem o passaporte!
Em memória
O homem é o líder da temporada com 78 pontos. Em segundo vem o alemão Sebastian Vettel (78), em terceiro o espanhol Fernando Alonso (75) e em quarto o britânico Jenson Button (70).
Grid do GP da Turquia
1º Mark Webber (AUS/Red Bull)
2º Lewis Hamilton (ING/McLaren)
3º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
4º Jenson Button (ING/McLaren)
5º Michael Schumacher (ALE/Mercedes)
8º Felipe Massa (BRA/Ferrari)
15º Rubens Barrichello (BRA/Williams)
22º Bruno Senna (BRA/Hispania)
Duas adversárias da Austrália na primeira fase da Copa do Mundo entraram em campo agora a pouco. A primeira foi a Sérvia, que recebeu a nossa vizinha Nova Zelândia e foi derrotada por 1 a 0.
Sim! Os mesmos kiwis que perderam injustamente para a Austrália na semana passada, venceu o último adversário dos Socceroos no grupo D na casa deles. O gol foi marcado pelo atacante Shane Smeltz, do Gold Coast United. A Nova Zelândia está no grupo F, ao lado de Itália, Paraguai e Eslováquia, e começo a achar que os All White podem surpreender e passar para a segunda fase.
A Alemanha, o primeiro adversário da Austrália na Copa do Mundo, acaba de vencer a Hungria, na casa deles, por 3 a 0, com gols de Podolski, Mario Gómez (sem alusões ao Luca de Verede Tropical) e ele mesmo, Cacau, o brasileiro naturalizado alemão que entrou no segundo tempo e deu mais um passo para se garantir entre os 23 que disputarão o mundial. Aliás, de alemão, o nosso glorioso Claudemir Jerônimo Barretto (foto acima) só tem o passaporte!
Em memória
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Thursday, May 27, 2010
Hoje, domingo e Copa do Mundo
Já que hoje é o dia mundial da contagem regressiva para as 17h01, vamos lá: 10, 9, 8, 7, 6...
Quem está na City tem a obrigação de sair da "firrrma" (com sotaque) e fazer hora em algum pub até escurecer (o que não passará de 20 minutos). De lá, segue-se para a Opera House, onde a Vivid Sydney está em seu estado mais bruto. Mas, no caminho, deve-se explorar atentamente os arredores, pois por ali estão espalhadas várias atrações.
Sim! O Vivid Sydney começou ontem, vai até o dia 21 de junho e quem não for não vai para o Céu, uma vez que o evento é uma oportunidade única para se atingir a iluminação. Um oferecimento: EnergyAustralia.
Mais tarde, em Newtown, no Funky Cafe (King St City/Town), vai rolar o "King Aragon III", projeto do grande Fernando Aragones com o músico Simon King. Eles farão um dub & soul acústico, a partir das 19h, que vai quebrar absolutamente tudo!
Na sequência, a Circus de hoje traz a City of God II, balada na The Eastern (500 Oxford St - Bondi Junction) que pela segunda vez terá o DJ V.H.S, da Gold Coast - o mesmo que acompanhou o Marcelo D2 na turnê do ano passado por estas bandas. Ou seja, muito funk e hip-hop com entrada free até às 23h (e depois se vocês enganarem o segurança falando que estão na lista do Igor ou do Gustavo, mas não espalhem).
No domingão, a partir das 18 horas, rola mais uma edição do Cultura Bondi, lá no Beach Road, com show do Samba Australia. A entrada é free mas, por favor, sem call sick na segunda, já que na semana passada, no pós-Jorge Ben Jor, a produção na Austrália caiu 7% em função do call sick made in Brazil.
E falando em Brasil, anotem a programação oficial para os jogos da Seleção durante a Copa do Mundo. Na verdade, são duas. A primeira, organizada pela Fibra e Baluart com apoio da Ozzy Study Brazil, além de outras empresas, vai juntar mais de 1500 pessoas por jogo da primeira fase. Vejam as datas e locais:
Brasil x Coreia do Norte
Local: Home (Darling Harbour)
Festa: terça-feira, 15 de junho, a partir das 23h
Início da partida: 4h
Brasil x Costa do Marfim
Local: Home (Darling Harbour)
Festa: domingo, 20 de junho, a partir das 23h
Início da partida: 4h
Brasil x Portugal
Local: Coogee Bay Hotel (Coogee)
Festa: sexta-feira, 25 de junho, a partir das 19h
Início da partida: meia-noite
Nas três festas vai rolar bandas ao vivo, incluindo Tropical Jam (Geléia) e Samba Australia, além de DJ's. O ingresso custa $10 antecipado na Ozzy Study Brazil e $20 na porta (por festa).
Outra opção é juntar-se a uma multidão ainda maior em Darling Harbour, onde um telão gigante estará montado sobre a água. Sydney, juntamente com Berlim, Paris, Roma, Cidade do México e Rio de Janeiro, será cidade FIFA e abrigará o International FIFA Fan Fest, evento oficial da entidade que mostrará ao vivo e a cores todas as partidas. A entrada é grátis!
Portanto, minhas chapas, meu chapas, programem-se!
Quem está na City tem a obrigação de sair da "firrrma" (com sotaque) e fazer hora em algum pub até escurecer (o que não passará de 20 minutos). De lá, segue-se para a Opera House, onde a Vivid Sydney está em seu estado mais bruto. Mas, no caminho, deve-se explorar atentamente os arredores, pois por ali estão espalhadas várias atrações.
Sim! O Vivid Sydney começou ontem, vai até o dia 21 de junho e quem não for não vai para o Céu, uma vez que o evento é uma oportunidade única para se atingir a iluminação. Um oferecimento: EnergyAustralia.
Mais tarde, em Newtown, no Funky Cafe (King St City/Town), vai rolar o "King Aragon III", projeto do grande Fernando Aragones com o músico Simon King. Eles farão um dub & soul acústico, a partir das 19h, que vai quebrar absolutamente tudo!
Na sequência, a Circus de hoje traz a City of God II, balada na The Eastern (500 Oxford St - Bondi Junction) que pela segunda vez terá o DJ V.H.S, da Gold Coast - o mesmo que acompanhou o Marcelo D2 na turnê do ano passado por estas bandas. Ou seja, muito funk e hip-hop com entrada free até às 23h (e depois se vocês enganarem o segurança falando que estão na lista do Igor ou do Gustavo, mas não espalhem).
No domingão, a partir das 18 horas, rola mais uma edição do Cultura Bondi, lá no Beach Road, com show do Samba Australia. A entrada é free mas, por favor, sem call sick na segunda, já que na semana passada, no pós-Jorge Ben Jor, a produção na Austrália caiu 7% em função do call sick made in Brazil.
E falando em Brasil, anotem a programação oficial para os jogos da Seleção durante a Copa do Mundo. Na verdade, são duas. A primeira, organizada pela Fibra e Baluart com apoio da Ozzy Study Brazil, além de outras empresas, vai juntar mais de 1500 pessoas por jogo da primeira fase. Vejam as datas e locais:
Brasil x Coreia do Norte
Local: Home (Darling Harbour)
Festa: terça-feira, 15 de junho, a partir das 23h
Início da partida: 4h
Brasil x Costa do Marfim
Local: Home (Darling Harbour)
Festa: domingo, 20 de junho, a partir das 23h
Início da partida: 4h
Brasil x Portugal
Local: Coogee Bay Hotel (Coogee)
Festa: sexta-feira, 25 de junho, a partir das 19h
Início da partida: meia-noite
Nas três festas vai rolar bandas ao vivo, incluindo Tropical Jam (Geléia) e Samba Australia, além de DJ's. O ingresso custa $10 antecipado na Ozzy Study Brazil e $20 na porta (por festa).
Outra opção é juntar-se a uma multidão ainda maior em Darling Harbour, onde um telão gigante estará montado sobre a água. Sydney, juntamente com Berlim, Paris, Roma, Cidade do México e Rio de Janeiro, será cidade FIFA e abrigará o International FIFA Fan Fest, evento oficial da entidade que mostrará ao vivo e a cores todas as partidas. A entrada é grátis!
Portanto, minhas chapas, meu chapas, programem-se!
Update familiar
Atendendo a pedidos e aproveitando que neste exato momento estou na casa da minha irmã na Central Coast, seguem três fotos recentes dos meus sobrinhos que acabo de roubar do computador dela.
Com vocês, Georgia e Patrick, um ano e quase 7 meses de muita fralda borrada.
Com vocês, Georgia e Patrick, um ano e quase 7 meses de muita fralda borrada.
Wednesday, May 26, 2010
Tornadinho
O tornadinho lá no fundo deu o ar da graça na semana passada, mas é a exata sensação térmica, cabalística e espiritual que temos sentindo nos últimos sete ensopados dias.
Se alguém souber do astro-rei, por favor, diga a ele que és muito bem-vindo.
Foto de Fernanda Cury (Tica) tirada em Diamond Bay, Sydney.
Se alguém souber do astro-rei, por favor, diga a ele que és muito bem-vindo.
Foto de Fernanda Cury (Tica) tirada em Diamond Bay, Sydney.
Tuesday, May 25, 2010
Novo site da Radar - No ar!
Já está no ar o novo site da Radar Magazine, a revista português/inglês (ou bilíngue como dizem os mais eruditos) para qual escrevo aqui na Austrália.
Se você está no Brasil e não a conhece, a revista aborda diversos aspectos da nossa cultura, não apenas para os brasileiros que vivem aqui no terceito continente à sua escolha, como também para os gringos entusiastas do nosso país. Pra isso, desde o início a Radar tenta fugir do esteriótipo carnaval, samba, bunda e futebol (claro, volta e meia tem carnaval, samba, bunda e futebol, mas o negócio é mostrar que temos muito mais além disso).
No site, vocês encontrarão desde a primeira edição, lançada em agosto de 2008, até a última, que traz na capa ninguém menos do que o jaqueta 10 da seleção brasileira Kaká, o homem que não pode ter desinteria nas próximas 6 semanas.
Aliás, a Radar sempre tem na capa uma personalidade brasileira. Da primeira a décima, tivemos Vanessa da Mata, Falcão (O Rappa), Ivete Sangalo, Marcelo D2, Seu Jorge, Claudia Leitte, Leandra Leal, Zico, Jorge Ben Jor e Kaká. Na próxima será... (ops)
O site reúne muita informação sobre a Austrália, o conteúdo na íntegra das últimas duas edições, os principais textos das edições anteriores, além de notícias sobre o que de melhor rola por aqui, assuntos relacionados aos brasileiros, fotos das baladas e muito mais.
O site é http://www.radarmagazine.com.au/.
A Radar também está no Facebook e no Twitter. Informe-se e divirta-se!
Se você está no Brasil e não a conhece, a revista aborda diversos aspectos da nossa cultura, não apenas para os brasileiros que vivem aqui no terceito continente à sua escolha, como também para os gringos entusiastas do nosso país. Pra isso, desde o início a Radar tenta fugir do esteriótipo carnaval, samba, bunda e futebol (claro, volta e meia tem carnaval, samba, bunda e futebol, mas o negócio é mostrar que temos muito mais além disso).
No site, vocês encontrarão desde a primeira edição, lançada em agosto de 2008, até a última, que traz na capa ninguém menos do que o jaqueta 10 da seleção brasileira Kaká, o homem que não pode ter desinteria nas próximas 6 semanas.
Aliás, a Radar sempre tem na capa uma personalidade brasileira. Da primeira a décima, tivemos Vanessa da Mata, Falcão (O Rappa), Ivete Sangalo, Marcelo D2, Seu Jorge, Claudia Leitte, Leandra Leal, Zico, Jorge Ben Jor e Kaká. Na próxima será... (ops)
O site reúne muita informação sobre a Austrália, o conteúdo na íntegra das últimas duas edições, os principais textos das edições anteriores, além de notícias sobre o que de melhor rola por aqui, assuntos relacionados aos brasileiros, fotos das baladas e muito mais.
O site é http://www.radarmagazine.com.au/.
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Monday, May 24, 2010
Austrália 2 x 1 Nova Zelândia
A Austrália acaba de vencer a Nova Zelândia por 2 a 1. Quem não viu o jogo pode pensar: deu a lógica, os Socceroos têm muito mais time, são mais experientes e venceram tranquilos. Não foi nada disso.
O primeiro tempo constrangeu. Tá certo que a Austrália jogou desfalcada do goleiro Schwarzer e dos titulares Harry Kewell, Brett Emerton, Luke Wilkshire, Scott Chipperfield e Josh Kennedy, mas o futebol apresentado foi bem abaixo do esperado. Em 45 minutos, o máximo que conseguiram foi tirar o meia Leo Bertos de campo.
Primeiro numa entrada criminosa do volante Vicenzo Grella, que ficou no lucro ao receber somente um amarelo. Depois com o melhor do time, Tim Cahill, que acertou a outra perna do neozelandês, tirando-o da partida. Sendo um jogo amistoso às vésperas da Copa do Mundo, duas entradas vergonhosas.
Vince Caligiuri
Quem dominou as ações foram os visitantes, que aproveitando-se da lentidão dos australianos, chegavam mais no ataque e abriram o placar aos 16 minutos com Chris Killen, após bola alçada na área que desviou num companheiro e confundiu a defesa australiana. Foi só.
No segundo tempo, a Austrália voltou melhor. O técnico Pim Verbeek fez várias substituições e o time passou a tocar a bola com mais velocidade, jogando mais próximo da área adversária. Aos 12 minutos, em boa trama pela direita, a bola sobrou dentro da área para o jaqueta 10 Dario Vidosic, que pegou de primeira batendo para o chão. Belo gol.
Após o empate, o ritmo caiu novamente, poucas chances foram criadas e quando parecia que nada mais aconteceria, Carl Valeri meteu uma bola sensacional para Brett Holman, que virou a partida já nos acréscimos, liquidando os neozelandeses e garantindo uma vitória, cai entre nós, nada merecida.
Final das contas, 2 a 1 Austrália, que vai precisar evoluir muito se quiser passar da primeira fase. O próximo amistoso, na África do Sul, contra a forte Dinamarca, vai ser um ótimo teste. Já a Nova Zelândia, apesar de ter jogado muito acima do que eu esperava, terá motivos de sobra para comemorar se conseguir arrancar um empatezinho de Itália, Paraguai ou Eslovênia no grupo F.
O primeiro tempo constrangeu. Tá certo que a Austrália jogou desfalcada do goleiro Schwarzer e dos titulares Harry Kewell, Brett Emerton, Luke Wilkshire, Scott Chipperfield e Josh Kennedy, mas o futebol apresentado foi bem abaixo do esperado. Em 45 minutos, o máximo que conseguiram foi tirar o meia Leo Bertos de campo.
Primeiro numa entrada criminosa do volante Vicenzo Grella, que ficou no lucro ao receber somente um amarelo. Depois com o melhor do time, Tim Cahill, que acertou a outra perna do neozelandês, tirando-o da partida. Sendo um jogo amistoso às vésperas da Copa do Mundo, duas entradas vergonhosas.
Vince Caligiuri
Quem dominou as ações foram os visitantes, que aproveitando-se da lentidão dos australianos, chegavam mais no ataque e abriram o placar aos 16 minutos com Chris Killen, após bola alçada na área que desviou num companheiro e confundiu a defesa australiana. Foi só.
No segundo tempo, a Austrália voltou melhor. O técnico Pim Verbeek fez várias substituições e o time passou a tocar a bola com mais velocidade, jogando mais próximo da área adversária. Aos 12 minutos, em boa trama pela direita, a bola sobrou dentro da área para o jaqueta 10 Dario Vidosic, que pegou de primeira batendo para o chão. Belo gol.
Após o empate, o ritmo caiu novamente, poucas chances foram criadas e quando parecia que nada mais aconteceria, Carl Valeri meteu uma bola sensacional para Brett Holman, que virou a partida já nos acréscimos, liquidando os neozelandeses e garantindo uma vitória, cai entre nós, nada merecida.
Final das contas, 2 a 1 Austrália, que vai precisar evoluir muito se quiser passar da primeira fase. O próximo amistoso, na África do Sul, contra a forte Dinamarca, vai ser um ótimo teste. Já a Nova Zelândia, apesar de ter jogado muito acima do que eu esperava, terá motivos de sobra para comemorar se conseguir arrancar um empatezinho de Itália, Paraguai ou Eslovênia no grupo F.
Sunday, May 23, 2010
Socceroos x All Whites
Hoje à noite, as seleções de futebol da Austrália e Nova Zelândia fazem o último amistoso antes de embarcarem para a África do Sul. A partida será no Melbourne Cricket Ground, às 19h30, e vai ser a primeira transmissão em 3D da história da televisão australiana (caso não tenha FOXTEL e uma TV HD 3D, confira a programação do seu local pub - estaremos no Robin Hood).
Photo: Vince Caligiuri
Os Socceroos, que já não são uma potência, jogarão desfalcados de alguns dos principais jogadores como o ex-meia do Liverpool Harry Kewell e o centroavante Joshua Kennedy. Já o goleiro Mark Schwarzer e os meias Brett Emerton e Tim Cahill, a estrela do time, são dúvidas. Mas eles devem passar pelos All Whites, que são muito menos potência ainda.
A Austrália vai para a sua terceira Copa do Mundo (1974 e 2006), enquanto a Nova Zelândia para a segunda (1982). Ambas já enfrentaram o Brasil na competição. A Nova Zelândia, em 1982, perdeu por 4 a 0 (gols de Zico <2>, Falcão e Serginho Chulapa), e a Austrália, na última edição, foi derrotada por 2 a 0 (gols de Adriano e Fred).
A Austrália ainda fará dois amistosos antes da estreia contra a Alemanha, em 14 de junho, pelo grupo D. O primeiro diante da Dinamarca, em 2 de junho, e na sequência contra os Estados Unidos, em 6 de junho.
O provável time titular para a Copa é: Schwarzer (Fulham), Chipperfield (Basel), Neill (Galatasaray), Moore e Wilkshire (Dinamo Moskva); Grella (Blackburn Rovers), Culina (Gold Coast United), Emerton (Blackburn Rovers), Cahill (Everton) e Kewell (Galatasaray); e Kennedy (Nagoya Grampus). O técnico holandês Pim Verbeek joga no 4-2-3-1, com 4 jogadores na defesa, dois volantes, três meias de ligação e um atacante.
Além da Alemanha, também estão no grupo Sérvia e Gana.
A pergunta que não quer se calar é: irão os All Whites fazer o tradicional hacka antes do jogo?
Photo: Vince Caligiuri
Os Socceroos, que já não são uma potência, jogarão desfalcados de alguns dos principais jogadores como o ex-meia do Liverpool Harry Kewell e o centroavante Joshua Kennedy. Já o goleiro Mark Schwarzer e os meias Brett Emerton e Tim Cahill, a estrela do time, são dúvidas. Mas eles devem passar pelos All Whites, que são muito menos potência ainda.
A Austrália vai para a sua terceira Copa do Mundo (1974 e 2006), enquanto a Nova Zelândia para a segunda (1982). Ambas já enfrentaram o Brasil na competição. A Nova Zelândia, em 1982, perdeu por 4 a 0 (gols de Zico <2>, Falcão e Serginho Chulapa), e a Austrália, na última edição, foi derrotada por 2 a 0 (gols de Adriano e Fred).
A Austrália ainda fará dois amistosos antes da estreia contra a Alemanha, em 14 de junho, pelo grupo D. O primeiro diante da Dinamarca, em 2 de junho, e na sequência contra os Estados Unidos, em 6 de junho.
O provável time titular para a Copa é: Schwarzer (Fulham), Chipperfield (Basel), Neill (Galatasaray), Moore e Wilkshire (Dinamo Moskva); Grella (Blackburn Rovers), Culina (Gold Coast United), Emerton (Blackburn Rovers), Cahill (Everton) e Kewell (Galatasaray); e Kennedy (Nagoya Grampus). O técnico holandês Pim Verbeek joga no 4-2-3-1, com 4 jogadores na defesa, dois volantes, três meias de ligação e um atacante.
Além da Alemanha, também estão no grupo Sérvia e Gana.
A pergunta que não quer se calar é: irão os All Whites fazer o tradicional hacka antes do jogo?
Saturday, May 22, 2010
Dica de leitura: 15 Days In June
Galera, não dói, não mata e não tem contra-indicação.
Há pouco mais de 15 dias do início da Copa do Mundo (sou jornalista, não sei fazer a conta exata de quantos faltam), segue uma ótima dica de leitura:
15 Days In June: How Australia Became a Football Nation (Hardie Grant Books)
Nesse livro, o jornalista especializado em futebol Jesse Fink conta sua experiência acompanhando os quatro jogos da seleção australiana na Alemanha, durante a Copa do Mundo de 2006.
Jesse detalha cada partida e os bastidores, incluindo a derrota para o Brasil por 2 a 0 e a sofrida eliminação para a Itália, nas oitavas-de-final, quando os futuros campeões venceram no último lance do jogo em um pênati mais do que mandrake.
Jesse vai além e retoma a dura classificação para essa Copa, em novembro de 2005, quando os Socceroos conquistaram a vaga nos pênaltis batendo o meu Uruguai, em Sydney. Feito histórico, já que não participavam de um Mundial desde 1974.
Ele também mostra a resistência no país em relação ao soccer, os avanços conquistados nessa área (principalmente com o desempenho na última Copa) e os interesses por trás da mudança da Football Federation Australia para a Asian Football Confederation, ocorrida em primeiro de janeiro de 2006, que transformou a Austrália em um país asiático no mapa-mundi do futebol.
No final tem uma relação bem bacana com todos os jogadores que passaram pela seleção australiana desde 1922, incluindo o nosso grande Agenor Muniz (abração, mestre!).
O livro está à venda nas principais livrarias e pode ser encontrado e retirado gratuitamente nas bibliotecas públicas.
Aproveitem sem moderação!
Há pouco mais de 15 dias do início da Copa do Mundo (sou jornalista, não sei fazer a conta exata de quantos faltam), segue uma ótima dica de leitura:
15 Days In June: How Australia Became a Football Nation (Hardie Grant Books)
Nesse livro, o jornalista especializado em futebol Jesse Fink conta sua experiência acompanhando os quatro jogos da seleção australiana na Alemanha, durante a Copa do Mundo de 2006.
Jesse detalha cada partida e os bastidores, incluindo a derrota para o Brasil por 2 a 0 e a sofrida eliminação para a Itália, nas oitavas-de-final, quando os futuros campeões venceram no último lance do jogo em um pênati mais do que mandrake.
Jesse vai além e retoma a dura classificação para essa Copa, em novembro de 2005, quando os Socceroos conquistaram a vaga nos pênaltis batendo o meu Uruguai, em Sydney. Feito histórico, já que não participavam de um Mundial desde 1974.
Ele também mostra a resistência no país em relação ao soccer, os avanços conquistados nessa área (principalmente com o desempenho na última Copa) e os interesses por trás da mudança da Football Federation Australia para a Asian Football Confederation, ocorrida em primeiro de janeiro de 2006, que transformou a Austrália em um país asiático no mapa-mundi do futebol.
No final tem uma relação bem bacana com todos os jogadores que passaram pela seleção australiana desde 1922, incluindo o nosso grande Agenor Muniz (abração, mestre!).
O livro está à venda nas principais livrarias e pode ser encontrado e retirado gratuitamente nas bibliotecas públicas.
Aproveitem sem moderação!
Thursday, May 20, 2010
3 dicas para a sexta e 1 agradecimento
Sei que o blog está muito musical (o que é bom), mas é fase (provavelmente os ares do Jorge Ben Jor, que se apresenta domingo). Aliás, não há mais ingresso para pista. Se você, como bom brasileiro, deixou para comprar na última hora, a solução chama-se cadeiras (é o mesmo preço e estará à venda na porta).
Bem, sexta-feira movimentada hoje.
Se eu conseguir terminar tudo o que tenho, pretendo, às 18h15, estar com uma cerveja na mão (ops, preciso ver se vai ser permitido) em frente à concha acústica que montaram sob a água de Darling Harbour. É verdade! Hoje começa o Darling Harbour Jazz & Blues Festival, que vai até domingo, e às 18h15 subirá ao palco ninguém menos do que o grande multi-instrumentista James Morrison.
Natural de Boorowa (NSW), ele é um dos maiores trompetistas do planeta, o primeiro australiano a tocar com o mestre Dizzy Gillespie, e tem no currículo passagens com Arturo Sandoval, Wynton Marsalis, Ray Charles e Frank Sinatra, só para citar alguns.
Falando em Ray Charles, a apresentação de hoje chama-se Motown Show, o que significa que ele tocará alguns dos maiores petardos negros da segunda metade do século XX (entenderam porque eu quero estar em frente à concha acústica com a cerveja na mão?).
De lá é pegar um trem para Marrickville e curtir o Samba Mundi, banda de um dos músicos mais requisitados por aqui, o pianista australiano Marcello Maia, que mistura samba com jazz, com groove, com música latina, enfim. Não por acaso a banda tem um japonês que quebra absolutamente tudo no baixo, o Sandro Bueno na percussão e mais 4 músicos, um brazuca e o resto gringo. Tenho o CD (acima), que é ótimo, e ao vivo é ainda melhor. O show acontece no Qirkz 103 (103 Railway Pde esquina com Marrickville Rd), uma das casas mais quirk (com trocadilhos) de Sydney, a partir das 20h. Ingressos entre $20 e $25.
De Marrickville é voltar de trem para Bondi Junction e sair direto na The Eastern, onde a Circus de hoje traz Nino Brown, o melhor DJ de hip-hop do terceiro continente à sua escolha. O cara, membro do grupo internacional de DJ's The Chief Rockers, é simplesmente um monstro. E o melhor é que a Circus oferece: entrada grátis até às 23h, drinks a 5 doletas até à meia-noite e por aí vai. Para quem realmente está na pegada, vai ter festa das escolas de inglês ACE e SELC.
Antes de finalizar, gostaria de agradecer não só em meu nome, como também da Paola, Balu, Raphael e Mau a todos que foram ontem no The Pitanga Project. A festa foi demais, a casa estava cheia, e, apesar dos problemas com o som, foi e-p-e-t-c-u-l-a-r ver a Rafa (foto abaixo)soltando a voz ao lado do Geléia, do Rogério, do Tiago e dos outros músicos que passaram por lá (aliás, brigadão também por abrirem mão do cachê para doarem mais grana). E você, que deixou os seus 5 doletas no baldinho para a Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer, fique tranquilo, pois o seu lugar no Céu está mais do que garantido!
As duas fotos da festa são do fotógrafo Guilherme Jorge.
Bem, sexta-feira movimentada hoje.
Se eu conseguir terminar tudo o que tenho, pretendo, às 18h15, estar com uma cerveja na mão (ops, preciso ver se vai ser permitido) em frente à concha acústica que montaram sob a água de Darling Harbour. É verdade! Hoje começa o Darling Harbour Jazz & Blues Festival, que vai até domingo, e às 18h15 subirá ao palco ninguém menos do que o grande multi-instrumentista James Morrison.
Natural de Boorowa (NSW), ele é um dos maiores trompetistas do planeta, o primeiro australiano a tocar com o mestre Dizzy Gillespie, e tem no currículo passagens com Arturo Sandoval, Wynton Marsalis, Ray Charles e Frank Sinatra, só para citar alguns.
Falando em Ray Charles, a apresentação de hoje chama-se Motown Show, o que significa que ele tocará alguns dos maiores petardos negros da segunda metade do século XX (entenderam porque eu quero estar em frente à concha acústica com a cerveja na mão?).
De lá é pegar um trem para Marrickville e curtir o Samba Mundi, banda de um dos músicos mais requisitados por aqui, o pianista australiano Marcello Maia, que mistura samba com jazz, com groove, com música latina, enfim. Não por acaso a banda tem um japonês que quebra absolutamente tudo no baixo, o Sandro Bueno na percussão e mais 4 músicos, um brazuca e o resto gringo. Tenho o CD (acima), que é ótimo, e ao vivo é ainda melhor. O show acontece no Qirkz 103 (103 Railway Pde esquina com Marrickville Rd), uma das casas mais quirk (com trocadilhos) de Sydney, a partir das 20h. Ingressos entre $20 e $25.
De Marrickville é voltar de trem para Bondi Junction e sair direto na The Eastern, onde a Circus de hoje traz Nino Brown, o melhor DJ de hip-hop do terceiro continente à sua escolha. O cara, membro do grupo internacional de DJ's The Chief Rockers, é simplesmente um monstro. E o melhor é que a Circus oferece: entrada grátis até às 23h, drinks a 5 doletas até à meia-noite e por aí vai. Para quem realmente está na pegada, vai ter festa das escolas de inglês ACE e SELC.
Antes de finalizar, gostaria de agradecer não só em meu nome, como também da Paola, Balu, Raphael e Mau a todos que foram ontem no The Pitanga Project. A festa foi demais, a casa estava cheia, e, apesar dos problemas com o som, foi e-p-e-t-c-u-l-a-r ver a Rafa (foto abaixo)soltando a voz ao lado do Geléia, do Rogério, do Tiago e dos outros músicos que passaram por lá (aliás, brigadão também por abrirem mão do cachê para doarem mais grana). E você, que deixou os seus 5 doletas no baldinho para a Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer, fique tranquilo, pois o seu lugar no Céu está mais do que garantido!
As duas fotos da festa são do fotógrafo Guilherme Jorge.
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