Thursday, September 30, 2010

Cerveja espacial - A cara da Austrália!

Essa é, seguramente, a melhor e mais espacial notícia de todos os tempos da última semana. E é a cara da Austrália!

Poucas coisas representam tanto o país quanto o canguru, a Opera House, o Crocodilo Dundee, o cabelo vermelho da nossa primeira-ministra e o Surf Life Saving Australia, o popular SLSA.



Pausa para serviço de utilidade pública com apoio do SLSA:
a Austrália ama tanto praia e sol que, além de ser o país mais afetado pelo buraco na camada de ozônio, provavelmente é o único em que o horário de verão dura 6 meses.

Isso mesmo, 6 fanfarrões meses que começam na madrugada deste sábado para domingo, às duas horas, e vai até o primeiro domingo de abril de 2011. Portanto, se você mora em NSW, VIC, SA, TAS e ACT, adiante o ponteiro uma hora e vá torrar no sol.

Despausa!

A Austrália também é conhecida por ser uma terra de grandes bebedores de cerveja. A explicação, pra mim, é simples: o que esperar de uma imensa e desértica ilha colonizada por britânicos? Respondo: VB!

Sendo assim, não foi nenhuma surpresa ao saber que uma cervejaria de Manly, a 4 Pines, em parceria com a Saber Astronautics Australia, criou uma nova companhia, a Vostok.

O objetivo? Produzir cerveja para ser consumida no espaço, sem gravidade nenhuma. Detalhe: o governo australiano ainda nem tem programa espacial.


Happy hour da Vostok.

De olho no mercado de turismo espacial que vem com tudo nos próximos anos - um oferecimento Richard Branson -, Jaron Mitchell, dono da 4 Pines, desenvolveu uma cerveja para se bebida lá em cima.

Como sabem, as dificuldades e problemas para ingerirmos álcool em ambientes sem gravidade são grandes. Não me perguntem quais são, pois:

1. Não sou cientista
2. Só terminei a escola sem repetir em física e química porque fiz o colegial no Objetivo
3. Sou beberrão

Mas se já sentimos alterações quando tomamos alguns drinks em avião, imaginem num boteco em Marte?

Sendo assim, a Vostok contratou os serviços da empresa de pesquisas espaciais Astronauts4Hire, que em novembro embarca para testar a cerveja produzida pelo nosso amigo de Manly.

Eu, que já estive na infância da humanidade quando convivi com os índios xavantes, e agora estava preocupado com a possibilidade de embarcar para o futuro e não poder tomar umas geladas lá em cima, só tenho a agradecer a iniciativa do grande Jaron Mitchell (se der certo merece ser canonizado) e desejar toda a sorte do mundo, na verdade, do universo para os astronautas da Astronauts4Hire. Se precisarem de cobaia, estou à disposição! Que a força estejam com vocês, senhores.



Cheers!

Wednesday, September 29, 2010

Ned Kelly - Meu novo ídolo local

O brasileiro que vive na Austrália pode ser dividido em 3 grupos:

- O que sabe quem foi Ned Kelly (1.4%)
- O que já ouviu falar em Ned Kelly mas não sabe quem foi (7.1%)
- O que jamais ouviu falar em Ned Kelly (90.4%)

Como estamos em época de eleições, brancos e nulos ficam em 1.1%.



Até terça à noite, às 21h, Ned Kelly, pra mim, era o bandido mais famoso da Austrália, que atuava nos arredores de Melbourne por volta de 1870 e tinha algo relacionado com uma máscara.

A partir das 22h50 da mesma terça, Ned Kelly, pra mim, passou a ser o mais famoso fora-da-lei da Austrália, além do mais novo ídolo do terceiro continente à sua escolha (ao lado de Ricky "The Skipper" Ponting e Todd Farrawell).

O que aconteceu entre às 21h e às 22h50?



Sim, é ele mesmo, o ator australiano Heath Ledger, morto em 2008, em excelente filme de 2003 que tem no elenco Orlando Bloom, Geoffrey Rush, Naomi Watts e Rachel Griffiths, entre outros.

Achando que Ned Kelly não passava de um bandido, no início me irritei com o DVD que o pintava como uma espécie de Robin Hood down under de origem irish. Conforme a história se desenrolou e conhecendo um pouco do contexto da época (interior de Victoria, em plena corrida do ouro, ingleses e irlandeses não se davam por aqui - especialmente os ingleses da lei contra os irlandeses pobres e beberrões), o lado Robin Hood passou a não me irritar mais.

A relação de Ned, sua família e amigos com as "otoridades" chega a ponto em que não há mais volta, a partir dali tudo vira uma bola de neve e Ned Kelly, até fisicamente, ganha ares de Che Guevara, porém não tão político. Respirei fundo, já que achei um pouco demais, e fui até o fim.



Em todo filme, a pergunta que deve ser feita é quem o produziu. É preciso saber quem estava por trás para descobrir qual era a verdadeira intenção. Principalmente em biografias e histórias reais, já que cada um retrata o que quiser como bem entender. Por isso, é importante que a audiência tenha o mínimo de dicernimento para acreditar e aceitar, ou não.

Assim que terminou o filme, conversei com duas amigas australianas (sendo uma nascida em Melbourne), corri para a nave-mãe (Google) e parece que o retrato que fizeram de Ned Kelly foi bem fiel à realidade.

Eu, agora, tenho 3 missões: pegar alguns livros na biblioteca, visitar o Old Melbourne Gaol quando for à Melbourne, onde ele foi enforcado em 1880 aos 25 anos (sim, ele foi enforcado), além de alugar mais filmes sobre. Parece que existem pelo menos 11, sendo um de 1970 com niguém menos do que Mick Jagger no papel principal.



I know it's only rock n' roll (but I like it)!


RECOMENDO!!!

Tuesday, September 28, 2010

Absurdo ao vivo e a cores



Segunda-feira, assistindo ao 7pm Project com minha flatmate, após ouvir pela enésima vez sobre o empate da Grand Final, ela perguntou: primeiro foram as eleições, depois a Grand Final, qual será a próxima bizarrice envolvendo aussies?

Respondi que provavelmente seria no Commonwealth Games, em Delhi, já que os preparativos para os Jogos que começam no domingo estão absolutamente caóticos.

Porém, a deusa Sarah Murdoch, nora do Cidadão Cane local, veio com essa ontem. Um dos momentos mais absurdos da história da TV australiana.




Televisão ao vivo? É por isso que inventaram o tal do delay.

PS: caso o vídeo acima seja removido do You Tube, assista neste link.

Vibez (Brazil) South America Australia

Para quem perdeu, vou explicar o que rolou na 89.7 Eastside FM desta terça, entre às 21h30 e 23h.

Religiosamente, toda terça-feira, Rapha Brasil e Mau Buchler, dois dos maiores fanfarrões do oeste, vão até a rádio em Paddington apresentar a Vibez Brazil, o programa de rádio dos Eastern Suburbs que toca o melhor da música brasileira em Sydney.


A dupla indo para a rádio.

Eles não ganham um centavo para fazer isso, porém recebem convites para festas bem maneiras, além de acumularem quantidades industriais de karmas positivos, o que os conduzirão tranquilos e infalíveis como Bruce Lee para o Céu.

No programa de ontem, eles receberam convidados mais do que especiais.

O primeiro foi o colombiano Oscar Jimenez, um dos mais talentosos músicos sulamericanos que reside na Austrália. O homem canta muito, toca muita guitarra e tem uma presença de palco assutadora, o que o torna um dos nomes mais requisitados da música latino-americana por aqui.



Entre os 34 projetos que tem, a banda Watussi talvez seja o mais famoso (quando o conheci, há uns 4 meses, o homem havia acabado de voltar de turnê pela Europa e América do Sul. Espaço para piada oitentista: não por acaso está tentando conquistar o terceiro continente à sua escolha).



Coro Coro by Oscar Jimenez

Oscar foi à rádio anunciar o seu projeto número 37 (do parágrafo anterior para esse ele começou mais 3), o Colectivo Sur, uma espécie de jam session connection entre América do Sul e Austrália que contará com músicos, produtores e DJ's colombianos, chilenos, australianos e brasileiros. Sim, brasileiros!

Eu, enquanto uruguaio-xavante de mentirinha, sei que o brasileiro não se considera sulamericano, mas nascido em um continente à parte dentro da América do Sul. Besteira total! E essa iniciativa, principalmente aqui nas terras mais down under do Hemisfério Sul, é simplesmente sensacional.

Sabadão, das 20h30 à meia-noite, estarei lá no 505 (280 Cleveland St - Surry Hills) pra curtir a estreia do projeto que promete ser e-p-e-t-a-c-u-l-a-r! Entrada $15, a casa é disparada uma das melhores de Sydney para show ao vivo e quem não for não vai para o Céu. É isso!



Mas teve mais!

Também no programa esteve o Vote For Mary, o quarteto de cinco formado por Laura, Manduka, Júlio, Mark e, claro, Tiger. Além de fazer dezenas de piadinhas em um curto espaço de tempo e gritar Vote For Mary pelo menos 39 vezes, a banda estava lá para tocar uns sons e divulgar o show que farão nesta quinta, a partir das 21h30, no The Sandringham Hotel, em Newtown (387 King St Newtown).



Na sexta passada, fui no final do ensaio, conversei bastante com o Tiger e ele me disse que além de músicas novas, a Laura também vem com performances novas no palco. Vão quebrar tudo!


Tiger, minha fonte e quinto integrante da banda (uma espécie de George Martin).

Então, recapitulando:

Toda terça: Vibez Brazil das 21h30 às 23h
Esta quinta: Vote for Mary às 21h30 em Newtown
Este sábado: Colectivo Sur em Surry Hills, às 20h30

E viva Simón Bolívar!

Sunday, September 26, 2010

Eleições no Brasil - O que fazer na Austrália?

Importante: Pablito Australia não é somente inutilidade pública!

No próximo domingo, 3 de outubro, acontece o primeiro turno das eleições no Brasil. Se você acha que pelo fato de estar na Austrália não terá nenhuma obrigação cívica, você está enganado.

Todo eleitor brasileiro, mesmo que esteja de passagem por Marte, é obrigado a votar para presidente. Claro, se não puder votar, deve justificar. E aqui na Austrália não é diferente.

Na Austrália, só votam os brasileiros que transferiram o título para cá. Esses devem comparecer ao Consulado ou à Embaixada no dia do pleito (só para usar termos eleitorais) e exercer o direito do sufrágio universal (só para manter a linha dos termos eleitorais).

Para o Consulado Geral do Brasil em Sydney, devem dirigir-se pessoalmente os eleitores que transferiram o título para New South Wales, Queensland ou Northern Territory, munidos de título de eleitor e um segundo documento de identificação brasileiro com foto (certidões de nascimento e casamento não serão aceitas).

Para a Embaixada do Brasil em Canberra, devem dirigir-se pessoalmente os eleitores que transferiram o título para Victoria, South Australia, Western Australia, Tasmania e ACT, munidos dos documentos citados no parágrafo anterior.

Os brasileiros que votam na Austrália, mas por algum motivo não poderão comparecer, deverão justificar o voto em até 60 dias após cada turno a Juíza Eleitoral do Cartório do Exterior, encaminhando à missão diplomática de sua jurisdição ou remetendo-a Via Postal para o endereço: SEPN 510 LOTE 07 AV. W3 NORTE, CEP: 70.750-522, Brasília – DF, Brasil.

Para o brasileiro que ainda está com o título de eleitor registrado no Brasil, o fanfarrão deverá encaminhar requerimento à Zona Eleitoral onde possui o título, no prazo de até 60 dias após cada turno, pelo correio. Os endereços dos Cartórios Eleitorais de todo o Brasil estão no site do TRE de cada Estado (ex.: www.tre-go.gov.br - “GOIÁS”, www.tre-rj.gov.br – “RIO DE JANEIRO”).

Para maiores informações, acesse os sites do Consulado e da Embaixada.

As eleições na Austrália acontecem neste domingo, das 8h às 17h. O segundo turno acontece em 31 de outubro. Como o brasileiro no exterior só vota para presidente e vice, infelizmente, talvez não haja necessidade (Meu Deus, Dilma não!).

E fique ligado, pois na madrugada de sábado para domingo, às 2 da matina, entra em vigor o horário de verão em New South Wales, Victoria, South Australia, Tasmania e Canberra. O relógio deverá ser adiantado uma hora.

O blog: durante muitos anos votei no PSDB, jamais votei no Lula, votei no PT uma única vez contra o Maluf, aliás, voto doído e sofrido, e nesta eu votaria na Marina Silva. Aí alguém pergunta: e o Kiko? Bem, não faço ideia em quem ele vai votar (sorry, estou com saudade das piadas de sétima série)!

Saturday, September 25, 2010

Homenagem do AC/DC para a AFL

A temporada 2010 da AFL começou em 25 de março com o Carlton vencendo o Richmond por 120 a 64.

Durante a fase classificatória, 16 clubes fizeram 31845 pontos durante 176 partidas.

Oito clubes se classificaram para as finais (Collingwood, Geelong Cats, St Kilda, Western Bulldogs, Sydney Swans, Fremantle, Hawthorn e Carlton).

Desses 8, sobraram apenas Collingwood e St Kilda, que disputaram a Grand Final ontem.

A semana passada inteira em Melbourne foi em função do jogo.

Na sexta-feira, centenas de milhares de pessoas foram às ruas para a tradicional Grand Final Parade, que começou no bairro praiano de St Kilta e terminou na Collis St, onde as equipes foram apresentadas ao público nas escadarias do Treasury Building.

O pontapé inicial da Grand Final foi dado ontem às 14h30, hora de Melbourne, diante de um público de 100.016 espectadores no MCG.

Collingwood se manteve na frente durante os três primeiros quartos, mas o St Kilda jamais o perdeu de vista no marcador.

No quarto e decisivo quarto (bem, não tão decisivo assim), St Kilda passou a frente pela primeira vez. Collingwood conseguiu empatar.

Quando soou a sirene após 2 horas e 44 minutos de jogo, o placar mostrava 68 a 68.

Os 44 jogadores que participaram da partida, desambaram, enquanto 100.016 pessoas ficaram mudas.

Depois de 22 rodadas classificatórias, 3 semanas de finais, mais a Grad Final, a decisão terminou sem vencedor.

Pior! Na regra, não tem tempo extra, gol de ouro, nada.

Simplesmente, foi todo mundo pra casa e a partida precisará ser repetida no próximo sábado, o que é um total desrespeito aos 44 jogadores, comissões técnicas, 100.016 presentes ao estádio, milhões de espectadores que assistiram pela TV etc.

Tudo para a liga faturar mais uns 15 a 20 milhões de dólares com a partida-replay.

A AFL precisa urgentemente rever essa regra.

Friday, September 24, 2010

Grand Grand Finals

Em primeiro lugar, preciso admitir: os Roosters jogaram muito ontem à noite e não deram a menor chance para os Titans. Mesmo quando fizeram os seus tradicionais vacilos defensivos, conseguiram se recuperar e demoliram o time da Gold Coast, em Brisbane.



E o que Carney, Perrett, Anasta, Pearce e Minichiello estão jogando não é brincadeira. Sapecaram 32 a 6 e agora chegam com todos os méritos na Grand Final da Rugby League em busca do décimo terceiro título da história. O último foi em 2002. Toddão, parabéns mate! Em sua homenagem: Ão Ão Ão, Roosters é Timão!

O Sydney Roosters enfrentará o vencedor do encontro de hoje à noite entre S. George Dragons e West Tigers. Os Dragons entram como favoritos, mas os Tigers estão em grande fase e, se Benji Marshall mantiver o nível dos último jogos e não der aquela tradicional amarelada que ele dá em decisões, os Tigers podem surpreender.



E daqui a pouco, no Melbourne Cricket Ground, o Maracanã da Austrália (mas com muito mais conforto, claro), Collingwood Magpies e St Kilda Saints disputam a Grand Final do Australian Football Rules, o popular AFL.

O Collingwood, apesar do uniforme com listras brancas e pretas que mais parece um misto de Corinthians com XV de Piracicaba (homenagem ao Fafau), é uma espécie de São Paulo F.C., já que é o clube mais rico da liga, um dos maiores vencedores (14 títulos) e possui a melhor estrutura. Ah, e também é o mais arrogante.



Já o St Kilda, que em 176 anos de história (isso mesmo, 176) venceu somente uma vez, em 1966, tem, talvez, o pior centro de treinamento da liga, mas o uniforme é totalmente São Paulo F.C., em vermelho, branco e preto.

Os Magpies entram como favoritos e com o brasileiro Harry O’Brien (acima). Os Saints, atuais vice-campeões, vão a campo com a bagagem de quem disputou a Grand Final no ano passado e perdeu. E eu, um apaixonado por Melbourne e pelos bares e cafés jazzísticos de St. Kilda, vou com o Tricolor local. Mas que vai ser difícil, vai. Go Saints!

Thursday, September 23, 2010

Sexta em Melbourne, Sydney e Gold Coast Titans

Se este blog fosse em inglês, os assuntos deste post seriam Final, Finals and Grand Final. Como é em português...

O final de semana começa oficialmente daqui a pouco, em Melbourne, com a Super Juliana Frantz e o Samba Cine Club, que hoje exibe “Corisco & Dadá” (1996). História real de um, digamos, genérico do Lampião que causou um bocado no sertão nordestino e entrou para a história como Diabo Loiro. O Samba Cine acontece no 1000€ Bend (361 Little Lonsdale St), o filme começa às 19h30, depois rola forró, xaxado e baião e a entrada é quanto você puder doar. Para mais informações, clique aqui.


Plena segunda em Melba. Em breve tem mais!

Ainda em Melba, a partir das 21h, DJ Hasin comanda a sua tradicional Tupinikings, balada na NUMBER FIVE (6 Queensbridge Square - Southbank) que hoje traz a cantora baiana Dany Maia acompanhada de seu quinteto. Depois, a festa continua até às 3 da matina com muito samba-rock, funk carioca, nova mpb, forró e house music. Ingresso a $15 na porta, $10 antecipado.



Por aqui, tudo começa às 19h45, com o jogo que na verdade acontece em Brisbane. Valendo vaga na Grand Final da Rugby League, os Roosters vão até a Gold enfrentar os Titans. Vai ser um jo-ga-ço! Desde que voltei a morar em North Bondi, tenho tentado torcer para os Roosters, que é daqui, mas não é fácil.

Semana passada, apoiei o time contra os Panthers, o five-eighth Todd Carney é um dos meus ídolos da temporada, pensei em continuar seguindo em homenagem ao amigo Todd Olivier, que já jogou pela agremiação, porém, depois de vê-lo com a camisa do Corinthians no último domingo, abortei temporariamente o projeto.

Sendo assim e sabendo que ele está aprendendo português para passar três semanas no Brasil pescando e secando o Timão, segue uma rápida aula.

Aula de Brasil para Todd Olivier
Mate there is a band in Brazil called Titãs (which means Titans). They are very popular, they've been playing for almost 30 years and their fans always yell Titans! Titans! Titans! on the concert. You should practice it tonight.




Fisicamente em Sydney, partir das 21h, Fernando, Igor e Careca Daresi, o maior torcedor do Gold Coast Titans de NSW, farão a festa semanal que mais bomba na cidade: a Circus, que rola toda sexta na The Eastern (500 Oxford Street) até às 5 da matina.

Lá a fórmula é a seguinte: entrada grátis a noite inteira + drinks acessíveis = estudantes de escola de inglês e backpackers. Com os europeus desembarcando por aqui por conta da alta temporada (leia-se as europeias), isso significa balada cada vez mais florida!



Mas se a ideia é assitir a uma das melhores bandas de Sydney, sem pagar um centavo por isso e ainda tomar as deliciosas Schwartz Dark Bier, Schwartz Wheat, Schwartz Stout, Schwartz Bavarian Red Lager, entre ouras que eles produzem no próprio pub, a dica é seguir até a 42 Wentworth Av, entre o Hyde Park e a Central Station, entrar no Macquarie Hotel e curtir o Samba Mundi, que se apresenta a partir da meia-noite.

A banda, que já é e-p-e-t-a-c-u-l-a-r, hoje terá participação especial de Tiago de Lucca, que se juntará aos colegas de Abuka Trio - Sandro Bueno e Marcello Maio -, além de Giorgio Rojas, Junichi Shiomi e Rafael Hora, entre outros. Diez puntos (pronuncia-se dié púnto). O Samba Mundi toca até às 3h.




Bem, amanhã falo dos dois jogos que faltaram - Dragons x Tigers e a Grand Final do AFL entre Colingwood x St. Kilda -, já que o post ficou grande, o sol está forte e vou descer para a praia.

Wednesday, September 22, 2010

Brazil Film Festival 2010

Em exato um mês, estaremos em plena perna um do Brazilian Film Festival. É verdade! Esta segunda edição será em três cidades, começando com a perna um em Sydney, seguindo para Melbourne e terminando em Brisbane, mérito total dos organizadores, patrocinadores e pessoas que estão dando o devido suporte em cada praça, entre elas, claro, Ju Frantz, que amanhã comanda mais uma edição do Samba Cine Club, em Melbourne.



Por razões profissionais, assisti a todos os trailers. E gostei do que vi! São dois documentários, uma comédia, um drama-existencial-com-humor-e-sacanagem e um que deverá agradar em cheio a maioria (como sempre, me incluo na minoria).

Em Sydney, serão exibidos 5 filmes entre os dias 20 e 24 de outubro, em Melba serão 4 entre os dias 27 e 30 de outubro e, em Brizzie, também 4 entre 18 e 21 de novembro.

Partindo do filme que mais quero ver para o que menos quero ver, minha sequência é:



Pachamama (2008)
Dir. Eryk Rocha
Eu, enquanto xavante-uruguaio fake nascido no Brasil, quero muito assistir a esse documentário do filho do Glauber Rocha. O homem percorreu a fronteira entre Brasil, Bolívia e Perú durante 30 dias com um olhar especial na política e na questão indígena da América do Sul, trazendo muito das raízes sociais e humanas desse grande continente que o brasileiro acha que não pertence. Parece bem interessante. Estarei na fila A.



Dzi Croquettes (2009)
Dir. Tatiana Issa e Raphael Alvarez
Antes de ver o trailer, nunca ouvira falar nesse grupo que quebrou absolutamente tudo nos anos 1970. Como sabem, não estou entre os maiores entusiastas de dança, acho que dançarino faz muita careta no palco, mas esses caras arrebentaram. Não só pelo figurino extravagante, mas pela proposta irreverente, subversiva e batendo de frente na rigidez e na caretice do opressor regime militar. Do Rio de Janeiro os caras foram parar na Europa, onde estouraram. Tanto que o documentário traz participação de ninguém menos do que Lisa Minelli, fã de carteirinha. Estarei na fila A.



Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos / Love Stories Last Only 90 Minutes (2010)
Dir. Paulo Halm
Como me tornei escritor aos 27 anos, ao lançar Meu Avô A'uwê, que comecei a escrever aos 25, estou curioso para ver o ator Caio Blat viver um escritor de 30 anos que não consegue de maneira alguma terminar o dele. Usando a máxima do Frejat, "o cara é bom, mas vacila". E numa dessas, ele, que é casado, acaba trazendo uma mulher para dentro do casamento. Na verdade, não é bem isso, mas o fato é que como o cara só pensa em sacanagem, acaba misturando tudo e o resultado... Estarei na fila C.



Embarque Imediato / Now Boarding (2009)
Dir. Allan Fiterman
O pessoal que está há mais tempo na Austrália vai adorar esse filme. Principalmente as mulheres. A turma que tem Globo Internacional em casa, então, vai amar. Esse é mais um filme da Globo Filmes com o padrão da Globo Filmes e os personagens de sempre da... Rede Globo. Ou seja, tem José Wilker num papel de novela, mas também tem Marília Pêra em grande forma (na minha opinião, depois da Fernanda Montenegro, é a grande atriz brasileira). Para quem gosta da Globo, é um prato cheio, para quem não gosta, vale pela Marília Pêra, que está muito engraçada. Estarei na fila F.



Lula, O Filho do Brasil / Lula, The Son of Brazil (2009)
Dir. Fabio Barreto
Meu amigo Paulo Weinberger vai amar esse filme. Gringo também vai se emocionar, assim como os brasileiros que estão aqui e sentem muita saudade do Brasil de Lula. Pra mim, um filme sobre um presidente em pleno exercício é, no mínimo, de um oportunismo de proporções imensuráveis. Principalmente em ano eleitoral. E não é só porque é o Lula e não gosto dele, se fosse o Obama, a Julia ou quem quer que seja, também acharia o mesmo. Estarei na fila Z, perto do bar.

Para ver a programação completa, as festas e eventos que rolarão paralelamente, onde comprar ingresso etc, clique aqui.

Tuesday, September 21, 2010

Invasão Americana - You Can Not Be Serious

Após duas visitas canceladas à Austrália, uma devida à crise financeira de 2009 e outra em virtude do vazamento de óleo no Golfo do México em junho deste ano, parece que Barack Obama finalmente vem com toda a família para o terceiro continente à sua escolha em 2011. Mas tem mais!

Semana passada, abrindo a 25a temporada do seu programa, a apresentadora Oprah fez um dos comunicados mais "mongos" que se tem notícia na história da TV. Com negociações rolando desde o início de 2010 entre o governo de New South Wales, a produção do programa e uma penca de patrocinadores, ela, no melhor estilo Rocky Balboa gritando Adrian! Adrian! após nocautear o Drago, fez este monumental anúncio (praticamente em slow motion).



Mas nada que se compare à confirmação que tivemos ontem. Sim, meus amigos, um dos maiores tenistas de todos os tempos, disparado, o mais mala (na melhor acepção da palavra) vem para o terceiro continente à sua escolha. Ele mesmo, Mr. John "You Can Not Be Serious" McEnroe.



O gênio desembarca para um torneio-exibição que acontecerá em Sydney entre os dias 11 e 14 de novembro, e terá, entre outros, o australiano Patrick Rafter, o "suécio" Mats Wilander, o sulafricano Wayne Ferreira e o croata Goran Ivanisevic. Im-per-dí-vel! É comprar o ingresso e esperar por showzinhos como o de cima!

Primavera na Austrália - Prazo adiado

A I Mostra Virtual de Brasileiros (e entusiastas da nossa cultura) na Austrália está tomando proporções bem maiores do que a imaginada.

De fato, ela não ficará só no blog e vai para algum lugar de Sydney, onde organizaremos uma mostra coletiva real. Ainda precisamos definir o espaço, mas é quase 100% de certeza que será em novembro (hoje encontra-se em 94.7% de certeza).



Com isso, o prazo inicial para o envio dos trabalhos, que seria no próximo dia 26 de setembro, está oficialmente adiado para 31 de outubro. Assim, vocês ganham mais tempo para criar e a gente para organizar.

Estou escrevendo no plural e não no singular pois obviamente não estou sozinho, mas trabalhando juntamente com o Rapha e o Mau, da Vibez Brazil, e o Júlio, nosso diretor musical, o cara que compôs o tema oficial da Mostra.

Primavera Australia by Júlio Araújo

Por favor, espalhem a notícia, mandem os trabalhos no prazo e, assim que fecharmos data e local, daremos os detalhes de como a coisa funcionará.

Qualquer dúvida de como enviar o trabalho, formato ou seja lá o que for, escrevam diretamente pra mim no pablonacer@terra.com.br.

Para mais detalhes, cliquem aqui!

Monday, September 20, 2010

Business card e alguns muito obrigado

Segunda-feira é dia de business. No caso de hoje, de business card, já que agora o blog também tem um.

É verdade! Um oferecimento da amiga Amanda Xavier, que criou na rede do Julio, entre a cozinha do Pacífico e a sala tibetana, junto ao canto baiano do interior da África. Tudo, claro, com o som do quarto ligado que pode ser ouvido na casa inteira, incluindo nas caixinhas do banheiro. Muito obrigado, Amanda!



O cartão foi desenvolvido a partir de um dos 439 logotipos criados pelo amigo Rodrigo Holler, o diretor de arte que mais entende de customização na internet em Sydney. Muito obrigado, Rodrigo!



A impressão do cartão foi para celebrar a prorrogação dos dois principais contratos de publicidade deste blog (tchu-tchín!).

Sim! A All Tax e o Braza renovaram por mais 3 meses e continuam firmes e fortes no nosso projeto de conquistar a América do Sul, a Europa e mais um terceiro continente à sua escolha (no caso, a Oceania)!

Do primeiro contrato, assinado em junho, ao novo, fechado no início de setembro, as visitas no blog subiram de 1.507 para 2.290 por mês, tendo na Austrália saltado de 691 para 1.131. A última medição do Google Analytics, ontem, mostrava 2.384 visitas e 3.635 pageviews no último mês, sendo 1.149 visitas do Brasil e 1.062 da Austrália.

Com a I Mostra Virtual chegando, os números deverão aumentar ainda mais, o que significa possível espaço para mais banner. Veremos!



Por ora, o meu muito obrigado à All Tax, há anos a principal referência de tax para brasileiro na Austrália. Valeu, Antonio, Viviane, Luiz, o meu contador, e toda equipe.

Muito obrigado também ao Braza, a melhor churrascaria de Sydney. Valeu, Biro, Maisa, Athos e todo o time da casa.

Friday, September 17, 2010

Soul Brazil

Há cerca de um mês e meio, no Beach Rd, Geléia fazia seu show de despedida. No intervalo, enquanto o cantor foi tomar mais dois shots de whisky, Rogério e Fernando, que o acompanhavam com a Tropical Jam, permaneceram no palco. A eles juntaram-se Thyago e Luiz, e o quarteto fez alguns sons. Surgia ali, oficialmente para o público, o Soul Brazil.



Amanhã à tarde a banda se apresenta no Ritmo Festival, em Darling Harbour, por volta das 14h30, e à noite na Home, por volta das 19h. Somando o público das duas apresentações, serão cerca de 20 mil pessoas. Nada mal para quem estará fazendo apenas o segundo e o terceiro shows da carreira.



Ontem estive no ensaio para ouvir o som e tirar umas chapas. Gostei muito! Dos 8 pés da banda, 5 estão na igreja, o que traz uma base de soul e gospel muito forte.



Thyago Macedo, 25 anos, toca violão desde os 8, sendo que durante 5 anos tocou dentro da igreja. Não por acaso suas principais influências vão de Fred Hammond a Stevie Wonder.



Luís Henrique, 27, toca teclado desde os 10 e sempre acompanhando a banda e o coro da igreja. Paulista de Sorocaba, as principais influências são gospel, black music, soul e r&b.



Não dá pra falar que Rogério Pulga, 28, tem os dois pés na igreja, uma vez que quando desembarcou na Austrália, há 4 anos, existia a máxima que dizia: "Perto do Pulga, longe de Deus". Mas ele, quando começou há tocar aos 10 anos, aprendeu os primeiros acordes do violão também na casa de Deus. Portanto, ao contrário dos outros dois integrantes que têm os dois pés lá dentro, Pulga tem somente um.

Baixista de mão cheia que parece o Steve Vai e toca "For the love of God" para tentar aliviar a dele lá em Cima, Pulga dita o ritmo da banda com seu groove totalmente influenciado por funk e James Brown.



O herege da banda atende pelo nome de Fernando. Filho de um baterista/guitarrista com uma vocalista, o homem é um multi-banda. Entre outras, toca no Samba Groove, Samba Mundo, Samba Australia e na Performing Brazil, um septeto de chorinho que quebra absolutamente tudo. Apesar de tanto samba, o mineiro de 26 anos (13 tocando profissionalmente) vem do bom e velho rock n' roll setentista, percorrendo os caminhos do jazz nos últimos anos. Coisa de blasfemo com extremo bom gosto musical.



Para quem gosta de uma boa MPB tocada com suingue, groove e, claro, muito soul, sugiro estar próximo do palco por volta das 14h30. Até porquê, vão tocar alguns papas e cardeais da música brasileira como Tim Maia, Djavan e Paralamas e, quem não estiver por ali, não vai para o Céu. É sério!

Thursday, September 16, 2010

Finais e fanfarrões

Imbuído do espírito bandeirante-jesuíta-anglo-saxão-down-under, continuo minha árdua missão de catequisar os brasileiros que vivem na Austrália em relação aos esportes locais (exceto o netball, que desconsidero). Felizmente, essa semana está bem mais simples do que a passada, já que estamos próximos das duas grandes finais.



Hoje, às 19h45, no Melbourne Cricket Ground, Collingwood e Gelong farão o jogo do ano da AFL. O primeiro fez a melhor campanha da temporada enquanto o segundo é o atual campeão, vencedor de dois títulos nos últimos três anos. Jo-ga-ço!



Quem ganhar disputa a Grand Final do próximo sábado contra o vencedor de St Kilda e Western Bulldogs, que se enfrentam amanhã, às 19h20, também no MCG. Acredito que o St Kilda atropela os Bulldogs e pegam o Collingwood na final.

Já na Rugby League, hoje, às 19h45, em Canberra, a sensação Raiders enfrenta o West Tigers. A grande dúvida é se Benji Marshall, aquele que eu falei na semana passada que afina em decisão, joga. Eu acho que sim. Quem passar enfrenta os Dragons na pré-final (o estágio carioca/repescagem entre a semi e a final).



Na outra chave, teremos amanhã Roosters x Panthers. A partida tem tudo para ser um jogaço e vale a pena assistir no Sydney Football Stadium ou em algum pubão (pronuncia-se pâbão). O jogo também começa às 19h45 e o vencedor enfrenta os Titans, em Brisbane, na próxima semana, valendo vaga na Grand Final.

Enquanto isso, Craig Moore, o zagueiro da seleção australiana de futebol que antes da Copa escrevi que batia até na mãe, está preso em Dubai por ter enchido a lata e discutido com policiais. Grande fanfarrão!



Em Dubai, segundo o nosso amigo aeromoço Lucas Furieri (acima e abaixo), é proibido beber na rua e ficar bêbado em público. Não por acaso nosso amigo (e também grande fanfarrão) não sai da piscina do hotel, uma vez que o copo grudou na mão desde que ele desembarcou há cerca de dois meses (ops, não só o copo).



Outro jogador que também deu um chego na cadeia foi o melhor jaqueta 7 da Rugby League, Johnathan Thurston. O capitão dos Cowboys passou a noite de quarta para quinta num cassino, em Brisbane, foi colocado pra fora e depois, após discutir com policiais, passou à noite no xilindró.

O pior foi a minha sobrinha Georgia, quase dois anos, que há algumas semanas finalmente aprendeu a falar o meu nome. Ela, já grande leitora, estava no colo da minha irmã, que abria a internet.



Ao ver a foto do atleta-fanfarrão-meliante com cabelo comprido, barba por fazer e aspecto beberrão, ou seja, desleixo total, Georgita proferiu:



- Pabo!

Wednesday, September 15, 2010

O prazer do trabalho e os salgados da Dona Eliete



No mundo, podemos dividir as pessoas em 3 grupos:

a) As que gostam do que fazem.
b) As que não gostam do que fazem.
c) As que não fazem.

Em muitos casos, a pessoa pode estar tanto no grupo das que não gostam do que fazem quanto no grupo das que não fazem. Eu, felizmente, estou no grupo das que gostam. De fato, das que amam o que fazem.

Esses dias, adiantei tudo o que era possível na quarta-feira, joguei tudo o que não era possível para a sexta-feira, e assim, quinta-feira, pude mergulhar de cabeça em uma das coisas que faz eu amar o que faço.

Na quinta, logo cedo, eu e os amigos Rafael Tonon, chef do Hugo's, e Guilherme Infante, o fotógrafo que mais roubo chapas para o blog, estávamos em um mercado trocando ideias e pensando alguns pratos e ângulos. De lá, fomos para outro mercado e depois outro, incluindo no meio uma passada estratégica no bottle shop.

Às 13h, abrimos a primeira boteja, um Pinot Gris que, de tão bom, vai para o Guia da Primavera que estou preparando com a Izabella para a Mostra Virtual. Taças devidamente abastecidas, começamos a cozinhar. Faz um teste aqui, inventa ali, "o que vai bem com o quê", "como faremos para fotografar isso", "alguém por favor abra a segunda boteja" e por aí foi. Imersão total na cozinha e na fotografia, enquanto tirávamos 3 pratos.

No meio tempo, chegam Dona Eliete e Andrea Tonon, mãe e irmã do Rafa, respectivamente. E elas não estavam sozinhas. Enquanto abríamos a terceira boteja - e já havíamos passado por dois pratos -, Dona Eliete coloca sobre a mesa uma deliciosa bandeja com quitutes e mais quitutes, incluindo coxinhas de frango com requeijão e risoles de queijo, palmito e camarão. Un e-p-e-t-á-c-u-l-o! Diez puntos (leia-se dié púnto)!



Sério, foram os melhores Brazilian finger foods que comi desde que cheguei na Austrália. E não estou falando porque sou amigo da família, mas porque Dona Eliete realmente tem o dom para a coisa e não por acaso o Rafa é um craque com talento natural na cozinha, aperfeiçoado com anos de prática na Austrália. Não posso falar dos outros pratos que ele fez, pois sairá na próxima edição da Radar Magazine e o Danilão da concorrente está de olho no blog, mas o Spaguetti alle vongole que o Rafael tirou, receita do tio, fechou com tudo uma jornada de exageros gastronômicos, etílicos e fotográficos, em plena tarde de quinta-feira.

Gosh, como amo o que faço!



Fotos de Guilherme Infante

Momento merchân
Salgados de Dona Eliete (aliás, ela também faz outros tipos de salgados, além de doces - informações e encomendas: 0433514004 / eliete1512@hotmail.com)

Tuesday, September 14, 2010

Bolt nos 10 anos das Olimpíadas



Para celebrar os 10 anos das Olimpíadas de Sydney, o governo de New South Wales, juntamente com alguns patrocinadores de peso, farão um grande evento hoje à noite com a presença de ninguém menos do que homem mais rápido do mundo.

É verdade! O jamaicano Usain Bolt desembarcou ontem com a simpatia (e a marra) de sempre, distribuindo sorriso pra todo lado, fazendo pose e, claro, muito merchandising (tchu-tchín!).



Com sede, ele apareceu no saguão do aeroporto tomando um Gatorade da sua linha pessoal (tchu-tchín!). Para não trazer muita mala e pagar excesso de bagagem, ele carregava um par de tênis Puma na mão (tchu-tchín!). Horas depois, muito interessado no dia-a-dia australiano, devorou o Daily Telepraph (tchu-tchín!).



Bolt, o homem que corre 9.58 segundos em 100 metros, ficará poucos dias por aqui, mas a agenda está lotada. O grande momento será hoje à noite, no Sydney Olympic Park, onde vai ser host de diversas corridas, incluindo o Gatorade Bolt, o momento mais aguardado, quando quatro dos maiores jogadores de football (leia-se rugby) da Austrália disputarão os 100m para saber quem é o "footballer" mais veloz do país.



Este é um desafio que acontece todo ano por aqui e, entre as estrelas, terá Greg Inglis do Melbourne Storm, Jarryd Hayne dos Eels, o Wallaby Lachie Turner e Nathan Gardener dos Sharks. O vencedor leva $20,000 do Auburn RSL (algo em torno de $1818 por segundo). Dêem uma olhada nesses dois vídeos.



Go Jarryd!