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Thursday, March 11, 2010

Kelly Slater, Taj Burrow e Mick Fanning em Bondi Beach

Não é só a temporada gastronômica que está aberta na Austrália.



O surfe, que teve a primeira etapa do ano disputada em Snapper Rocks, na Gold Coast, neste final de semana chega a Bondi Beach trazendo ninguém menos do que a lenda Kelly Slater, além de Taj Burrow, o australiano que acabou de vencer o Quiksilver Pro na Gold (foto abaixo), e o atual campeão da ASP Mick Fanning.



Eles vêm para o Boost Mobile Surf Sho, competição de aéreos que começa daqui a pouco, às 8 da manhã desta sexta-feira, e vai até domingo, distribuindo $30 mil.

Hoje, 32 surfistas juniores (até 20 anos) disputarão uma única vaga para o evento de amanhã. No sábado, outros 31 surfistas de idade livre, mais o junior vencedor da sexta, disputarão duas vagas para o evento principal do domingo. E no domingão, esses dois se juntarão às estrelas, que também inclui o novato e craque nos aéreos Owen Right, e o segundo colocado no Quiksilver Pro da semana passada Jordy Smith (voando na foto).



Quem não for, claro, não vai para o Céu!

Mas se você está pensando em ir, prepare-se, pois Bondi não recebe uma competição do porte há 20 anos, são aguardadas cerca de 40 mil pessoas e o potencial de caos generalizado é do tamanho do terceiro continente à sua escolha.

Ah, um bom lugar para ver é o apartamento de frente para o mar do casal Michael Clarke/Lara Bingle, mas sinceramente não sei se é o melhor momento para bater lá.

A competição começa às 8 da matina nos 3 dias e, no domingo, as finais serão das 14h15 às 14h45. A partir das 15h30, após a premiação, vai rolar show do The Beautiful Girl na areia. E depois das 18h, todo mundo seguirá para o Beach Road, que além de ser parada obrigatória quando há eventos em Bondi, também terá noite especial de reggae do Cultura Bondi com King Tide + Ziggy and Wild Drums (Fernandão e Igor, lucky guys!).

Tudo absolutamente grátis!



Aviso aos brasileiros: é terminantemente proibido postar no Facebook as fotos tiradas no evento com os dizeres Kelly Slater no quintal de casa.

Estamos combinados!

Saturday, March 6, 2010

Cultura Bondi no Beach Road



Conforme finalizei no post anterior, hoje, domingão: zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.

O que não significa que precisa ser até amanhã. Pelo contrário! O sol está arrebentando lá fora e, como diria o meu jornal local: life's calling (aliás, daqui a pouco vou ao meu irish pub ler o meu diário e sapecar a minha Guinness matinal dos domingos).

O brasileiro não sabe, mas hoje fecha-se um ciclo na Austrália. Oficialmente, termina neste final de semana o verão esportivo, o que significa que acaba a temporada de cricket, tanto na TV, como nas escolas, parques, praias etc. Uma pena! Mas semana que vem o Rugby League vem com tudo e seguirá até outubro, tanto na TV, como nas escolas, parques, praias...



Mas voltando ao domingão, depois do CarnaCoogee de ontem, que quebrou absolutamente tudo, com a dupla Balu & JamLéia transformando o pub num verdadeiro baile de Carnaval, hoje inicia o Cultura Bondi.

O Cultura Bondi vem na esteira do Samba Project, projeto da Fibra Entertainment, da dupla Fernando & Igor, que traz ao Beach Road diferentes bandas a cada domingo, incluindo Ziggy & The Wild Drums tocando com o King Tide, Samba Groove, Soul Brazil e, abrindo hoje, o Samba Australia.



A entrada, como sempre, é grátis, e o Beach Road, como sempre, quebra absolutamente tudo. Portanto, quem sobreviveu a ontem, não tem desculpas pra não ir hoje.

O Cultura Bondi começa às 18h (ou 6pm, como dizem aqui).

Wednesday, March 3, 2010

CarnaGoogee 2010 - De A a Z

Essa semana me perguntaram se o CarnaCoogee seria sábado ou domingo, qual era o valor da entrada e, acreditem, se a festa seria no Bondi Hotel ou no Beach Road.

As duas primeiras, nomais, mas depois dessa terceira, resolvi escrever o Guia CarnaGoogee 2010 - De A a Z, com tudo o que você quer saber sobre a grande festa de Carnaval que acontece neste sábado, em Sydney, mas não tem o celular do Balu para perguntar.



Abadá - Grátis para as duas mil (na verdade, um pouco menos, para as 1784) primeiras pessoas que chegarem e comprarem uma caipirinha.

Barbiecrew - Um dos patrocinadores. Para fazer churrasco em casa com picanha, maminha, alcatra e coração, é só clicar aqui.

Coogee Bay Hotel - O local (esquina da Coogee Bay Rd com a Arden St).

Dia - Sábado, 6 de março.

Entrada - Free! Grátis! Na faixa! No vassssxxco! Só paga o que consumir.

Feijoada - Sim! Não vai faltar comida típica brasileira (by the way, acabo de ser informado que feijoada ficará de fora, mas vai rolar outras delicinhas tupiniquins).

Gatas - Como em toda boa festa de Carnaval, é certeza de presença em massa.

Horário - Das 13h de sábado às 3 do domingo.

Ilha, ilha do amor, Madagascar - Apenas uma sugestão old fashion para o repertório.

JamLéia (pronuncia-se DjémLéia) - O novo nome artístico do Geléia, nosso popular Léo Paixão. Ele é o responsável pela direção artística do evento (uma espécie de Geleinho 30).

Kmart - Se a grana tá curta, é lá que você pode comprar a sua fantasia.

Luiz Gimenez - O Balu. O homem da Baluart 03 Productions. O dono da festa.

Marchinhas - Sim, vai rolar um pouco de tudo, desde as tradicionais marchinhas carnavalescas e sambas-enredo, até os insuportáveis axés. Em tempo: não é que eu deteste axé, longe disso, só não gosto do que foi produzido desde "O Canto da Cidade", ou seja, nos últimos 18 anos.

Na faixa - Só pra reafirmar que a entrada é free, grátis, no vassssxxco!

Ozzy Study Brazil - Um dos patrocinadores.

Pablito na Austrália - Um dos apoiadores, só não está assinando no cartaz porque ainda não tem logomarca. Alguém se habilita?

Quem não for não vai para o Céu - É sério! Pelo menos uma passadinha tem que dar.

Radar Magazine - Um dos patrocinadores. Aliás, a última edição com o Jorge Ben Jor na capa já está nas bancas (ops, nos pontos de distribuição).

Samba Australia - O grupo vai tocar no Selina's, aquela área interna, a partir das 22h. A programação no Selina's começa às 21h.

Transporte - O ônibus 313, 314 e 353 são as melhores opções para quem vai de Bondi Junction. O 353 também é perfeito para quem for de Maroubra. Já 370, 372, 373 e 374 são as alternativas para quem sai da City. Todos param na porta.

Uh - Tererê (só pra entrar no ritmo)!

Vista para o mar - Sempre! Esse é o melhor do beer garden, a área do lado de fora, onde a festa será concentrada durante o dia com batucada, mulatas, DJ's, caipora, capoeira e afins.

Weather forecast - A temperatura deverá ficar entre 21 a 29oC. A boa notícia: estará quente. A má notícia: possibilidade de chuva. Mas como tem muita área coberta, sem problema.

Year - 2010 (esqueci de colocar na data lá em cima, não é porque não achei nada melhor com "y").

Xenófilo - O oposto do xenófobo, ou seja, aquele que tem grande apreço pelos estrangeiros e sua cultura. Já que o Coogee Bay Hotel abriu esse espaço, vamos respeitar, dar um bom exemplo e mantê-los xenófilos em relação aos brasileiros.

Zzzzzzzzzzzzzzzz -
Domingo

Monday, March 1, 2010

Todo mundo pelado na Opera House


Milhares de terrestres saúdam o novo líder Darth Vader.

Aproveitando que a cidade está de pernas para o ar, literalmente, por conta do Mardi Gras 2010, o artista contemporâneo Spencer Tunick, conhecido no mundo inteiro por fotografar multidões nuas, apontou sua câmera para a Opera House.

Assim, na manhã fria de ontem, no nosso primeiro dia de outono, ele reuniu mais de 5 mil pessoas para mais uma de suas sessões.



Em Sydney, em qualquer época do ano, o fotógrafo norte-americano conseguiria juntar milhares de pessoas, pois um evento em que as pessoas precisam ficar peladas é a cara da cidade.

Quem mora aqui adora tirar a roupa! Todo dia, é possível ver alguém pelado (a) na calçada, próximo do carro com o porta-mala aberto, trocando a roupa molhada da praia por uma seca.

Mas a The Base, como foi batizada a instalação (artista adora usar esse termo, uma privada fotografada em um banheiro público é uma instalação), fez parte da programação oficial do Sydney Gay & Lesbian Mardi Gras, o que ajudou a reunir ainda mais pessoas.



Por conta do mau tempo, Spencer fez todo mundo esperar mais de duas horas para ver se o sol apareceria. Como o astro-rei não deu o ar da graça, foi sem ele mesmo. Aliás, correndo atrasadão na foto acima é o nosso glorioso Grant Denyer, o homem do tempo do programa de televisão Sunrise, provavelmente levando a má notícia:

- Come on Spencer, hurry up, hurry up, the weather won’t be better and things are getting smaller!

Monday, February 22, 2010

Vibez Brazil na internêta e nova Radar

Demorou mas chegou!



Finalmente, a melhor rádio de Sydney está na internet. Isso mesmo, basta clicar aqui e apertar play para ouvir a 89.7 Eastside FM com seus petardos de Jazz, Soul e muitas outras pauladas.

Não dá pra falar que a conquista do stream tenha sido um parto, pois demorou muito mais do que nove meses, como pude acompanhar na heróica e mesopotâmica luta da dupla Mau e Rapha, os princesos do Vibez Brazil, o programa que toda santa terça-feira, das 21h30 às 23h, traz o melhor da música brasileira para as ondas de Sydney (e agora do mundo).

No programa de hoje à noite, por sinal, os dois sortearão um par de convites para o Brazilian Festa, evento que acontece no próximo domingo, dentro do Starlight Cinema (aquele mesmo que vou falar sobre os índios xavantes e eles tocarão umas sonzeiras). Ouça e garanta o seu ingresso!



E como o assunto é cultura brasileira, já está circulando a edição 9 da Radar Magazine, que traz o grande Jorge Ben Jor na capa. Motivo? O homem está chegando para se apresentar em Sydney, dia 23 de maio, e o show vai ser imperdível ("é só pedir que eu toco", disse ele pra revista). Saiba tudo clicando aqui!

Aliás, nessa nova edição, entre outras coisas, tem uma entrevista exclusiva que fiz com o mestre Alex Atala, o maior chef brasileiro da atualidade, que também vem para a Austrália, mas em março, para participar do Melbourne Food and Wine Festival. Se você ainda não pegou a sua Radar, veja aqui os pontos de distribuição.

Wednesday, February 17, 2010

Me, Myself and My Book at Brazilian Festa



On Sunday the 28th of February, I will be attending the Brazilian Festa, a special event inside the Starlight Cinema, at North Sydney Oval, where I will be giving a brief insight of my book Meu Avô A’uwê (My Indigenous Grandfather).

The book is a report of my three visits to an Indian settlement in Mato Grosso (countryside of Brazil), where I had the opportunity to stay with the Xavante people, live with them and write about my experiences and their story.



If you don’t know anything about Meu Avô A’uwê, below is a small introduction written by the Brazilian writer Antonio Penteado Mendonça.

The chat will start at 5:45 pm, and I hope to see you there. Tickets on sale at Ozzy Study Brazil (with discount) and here (all activities included in the ticket price).



A different book

In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.



The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.

Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.



That is why My Indigenous Grandfather is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.

Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.

Thursday, February 4, 2010

Starlight Cinema, Brazilian Festa e Meu Avô A'uwê

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Desde janeiro está rolando o Starlight Cinema 2010, mostra de cinema ao ar livre no North Sydney Oval.

Muito comum no verão australiano, esse tipo de evento ocorre simultaneamente em vários lugares como Botanic Gardens , Bondi Pavilion e também em Melbourne (com nomes e programações diferentes).



Dia 28 de fevereiro, dentro do Starlight Cinema, vai rolar o Brazilian Festa, domingão totalmente voltado para a cultura brasileira com shows do Toca Jorge e da Jeanne Bastos Band, exposição de fotos, workshops e muitos comes e bebes como feijoada, vatapá, churrasco, Guaraná e, claro, caipirinha (afinal, niguém é de ferro).

Também haverá exibição de Divã, filme do diretor José Alvarenga Jr estrelado pela Lilia Cabral e com José Mayer no elenco (ou seja, certeza de sacanagem na história).



Eu também farei uma participaçãozinha no festival, e não será apenas tomando caipirinha.

Como muitos sabem, em 2004 lancei em São Paulo Meu Avô A'uwê, livro sobre três viagens que fiz para uma aldeia indígena xavante no Mato Grosso. Passados 5 anos, estou com o livro traduzido e a idéia é publicá-lo também em inglês, já que sempre sonhei em dizer my book is on the table.



Flavia Fontes, a organizadora do Brazilian Festa e ex-edifício Toulouse, me convidou para fazer um pequeno bate-papo sobre o livro. Também haverá outro jornalista fazendo o mesmo sobre futebol brasileiro e Copa do Mundo.

Portanto, quem estiver pelas bandas de Sydney está mais do que convidado. O Brazilian Festa começa às 15h e a entrada para participar de tudo (inclusive para ver o filme) custa somente $20 na Ozzy Study Brazil. Comprando através do site sai por $23 e na porta vai custar $26.



Para saber do que se trata o livro, segue texto do Antonio Penteado Mendonça, o Nico (cadeira 32 da Academia Paulista de Letras):

A different book

In a time when people and things are labeled according to famous brands not always the best, a book such as this one makes an enormous difference. Since the end of communism, a whole class of people, “the old militants”, became orphan of ideals, without knowing why to fight or what to do, in face of a world which, in practice, proved that everything they did was wrong.

The great way out was to protect the environment, therein included, to their bad luck, the native people, namely incapable and, therefore, constituting raw-material for everything foolish that is been done on their behalf.

Africans, American Indians, natives of Oceania, of the Pacific Islands, Eskimos, Latvians, people lost on the Himalayan hillsides, in the Asiatic forests, all of them were fit into a huge plastic bag and underwent pasteurization. They were equaled, distorted and painted according to such senseless standards as those in Hollywood films, in which the good girl, submitted to a cruel ritual, was thrown into the volcano to save her tribe and the island.

That is why My Grandfather A’uwê is so fascinating. It rescues the Xavante as they truly are. Without being pretentious, conceited or caricatural, the book truly portrays the discovery of another group of people by a white man, young and namely civilized, brought up in the great city.

Pablo Nacer tells us about the everyday life of the Indians, rescues their past and, moreover, transmits the great emotion he felt upon entering a new, rich and different universe, which took him in, amidst other values, all of them strikingly humane.

Starlight Cinema
28 de fevereiro
North Sydney Oval

Sunday, January 24, 2010

Hoje tem Bondi Samba Project



O primeiro Bondi Samba Project, no final de dezembro, foi sensacional. Mais de 700 pessoas foram ao Beach Road Hotel e fizeram uma grande festa no The Rex, lá no andar de cima. Hoje, véspera de feriado pátrio, vai encher ainda mais. Portanto, é bom chegar cedo.



A festa, organizada pela Fibra, será das 20h à meia-noite, a entrada é grátis e mais uma vez tocará o Samba Australia com participações especiais do Andrezinho e do grande Geléia, a maior revelação da música tupiniquim no terceiro continente à sua escolha. Apareçam!



E pra quem não sabe o que se comemora amanhã no Australia Day, aclique aqui e entenda a origem do porre cívico!

Wednesday, January 6, 2010

Austrália e a qualidade de vida (é vice!)



A revista norte-americana International Living acaba de divulgar o seu tradicional ranking de qualidade de vida. O trabalho envolve 194 países e leva em consideração os seguintes critérios: custo de vida, diversão e cultura, economia, meio ambiente, liberdade, saúde, infra-estrutura, risco e segurança e clima.

A Austrália aparece na vice-liderança, atrás somente da França, enquanto a nossa simpática Nova Zelândia surge na quinta colocação. Ou seja, não optei em morar no terceiro continente à sua escolha por acaso.



Pra mim, viver bem, respirando, contemplando e com qualidade de vida, é muito mais importante do que ter duas contas bancárias transbordando dinheiro, carro do ano, status ou qualquer outra coisa que traz úlcera, entope as artérias ou acelera o envelhecimento.

E a Austrália, Sydney no meu caso, me proporciona respirar, contemplar e desfrutar a vida.

A seguir, no melhor estilo Twitter (máximo de 140 caracteres), comentarei item por item da Austrália/Sydney:

Custo de vida - o que pesa é o aluguel. Mas isso tem nome: Eastern Suburbs! É o preço pra morar com vista pro mar, ao lado da praia e cercado por parques.



Diversão e cultura - no sábado assistirei ao show do grande Al Green, de graça e em praça pública. E é só o começo do Sydney Festival 2010.



Economia - em abril do ano passado, pouco antes do ápice da crise mundial, Kevin Rudd, o meu primeiro-ministro, depositou $900 na minha conta.

Meio ambiente - aqui você se sente constrangido quando o caixa pergunta se vai precisar de sacola plástica. Cada um leva a sua própria, ecologicamente correta.



Liberdade - cada um é o que é e se veste como quer, sem dar a mínima para os outros. Só quem repara e comenta é o brasileiro, que ainda vive na "cultura do vizinho".



Saúde - Atchim! Saúde! Talvez um dos pontos fracos. Eu nunca tive problema nas poucas vezes que precisei ser atendido. Mas essa cultura do Panadol...

Infra-estrutura - é possível sair de Sydney, no Oceano Pacífico, e ir até Perth, no Oceano Índico, de trem, atravessando o país de costa a costa (4.352 km).



Risco e segurança -
como sempre digo, aqui tenho mais medo de bicho do que de gente. E olha que não é aquele meeeedo, é, digamos, receio e respeito.



Clima -
talvez a melhor coisa de Sydney. Clima temperado com dias ensolarados e céu azul ímpar, mas sem calor insuportável (com exceções, claro).

Os 10 primeiros colocados no ranking foram:
1. França
2. Austrália
3. Suíça
4. Alemanha
5. Nova Zelândia
6. Luxemburgo
7. Estados Unidos
8. Bélgica
9. Canadá
10. Itália


O melhor latino-americano, claro, foi o meu Uruguai, que aparece na 19a colocação. O Brasil ficou na 38a.

Wednesday, December 23, 2009

Dois sambas entre o Natal e o Reveillon



Já que estamos nos 44 minutos do segundo tempo de 2009, e ninguém quer mais nada com nada, só nos resta uma coisa: cair no samba!



Domingo, dia 27, vai rolar a última festa de 2009 do Balu no Coogee Bay Hotel. Com apresentação do Samba Australia, produzido pelo Andrezinho, e participação do DJ Tony, vai ser aquele esquema: mulher paga $5 de entrada (grátis até às 18h) e homem $10 a qualquer hora. A festa será das 17h às 22h e o Coogee Bay, domingão de verão, vai estar bombando.



E na segunda-feira, para dar um tapa na ressaca, a Fibra Entertainment vai promover o primeiro Bondi Samba Project. Igor e Fernando, parabéns pelo nome!



A festa será no excelente Beach Road, a partir das 20h, e a entrada é grátis. No palco terá Samba Australia com participações mais do que especiais do Andrezinho e do glorioso Leo Passion, o popular Geléia, além de DJs brasileiros. Vai ser de arrebentar e o Bondi Samba Project tem tudo pra dar certo.

E preprem-se! Em janeiro, tanto a Baluarte quanto a Fibra começarão 2010 com tudo (flyer abaixo). Mais detalhes em breve!

Saturday, October 17, 2009

E temos uma vencedora!

Paty Szabo, também blogueira aqui na Ozzyland, é a vencedora da promoção relâmpago do blog.

Ela respondeu corretamente o significado da palavra Coogee e acabou de faturar um VIP para a Brazilian Fever que rolará hoje, a partir das 17h, no Coogee Bay Hotel.

O blog dela é:
Paty na Austrália

Nos vemos lá, Paty!

A cara de Sydney



Ontem passamos a tarde tomando vinho em Paddindgton, sentados na grama e ouvindo jazz ao vivo. Era o East Village Jazz Festival, organizado pela ótima rádio comunitária East Side FM (aquela mesma onde participei de um programa em homenagem ao Tim Maia).

O festival é parte do Art & About Festival, que acontece em vários pontos da cidade durante algumas semanas e é quase tudo ao ar livre - a cara de Sydney.



Mas nada é mais emblemático do que um evento novo que acontecerá na próxima semana, na Harbour Bridge. Aproveitando os embalos da primavera, no domingão, 25 de outubro, fecharão a ponte para o Breakfast on the Bridge.

Isso mesmo! O asfalto será coberto com placas de grama e, entre 6h30 e 8h30, 6 mil pessoas tomarão café da manhã em cima da ponte. Simplesmente sensacional e a cara da cidade.

E no mesmo dia, o Australia Hotel, em The Rocks, fará o seu tradicional Australian Beer Festival, que reunirá mais de 120 produtores. Nesse caso, a cara do australiano.



Eu, que amo a cidade e o estilo de vida australiano, juntarei os dois e tomarei cerveja de café da manhã na ponte. A minha cara!

Sunday, September 20, 2009

O dia em que Sydney parou (viva o call sick)

Duas festas fizeram o domingão dos brasileiros em Sydney.

By Carol Favero


Primeiro, durante todo o dia, foi o 9th Ritmo Brazilian Festival, em Darling Harbour. Organizado pelo BraCCA, o festival juntou cerca de 15 mil pessoas (eu contei 15.543, mas posso ter esquecido alguém), e foi bem bacana.

By Carol Favero


Na sequência, a Fibra, juntamente com a Sollarium, mais a Ozzy Study Brazil e outras empresas, fizeram a We Love Brazil, festa que reuniu cerca de duas mil pessoas na Home, também em Darling Harbour. A casa (sem trocadilhos) simplesmente bombou!

By Carol Zatt


A consequência foi um recorde histórico de call sick nesta manhã. É verdade! O call sick é uma instituição local que foi rapidamente incorporada pelos brasileiros na Austrália.

By Carol Zatt


Ele nada mais é do que aquele telefonema em cima da hora, em geral feito da cama (nos dias de semana) ou da praia ou churrasco (aos finais de semana), dizendo ao boss que está muito doente e é impossível ir ao trabalho.



No melhor estilo Raulzito Seixas na Ozzyland, o que tivemos nesta segunda-feira foi mais ou menos assim:

O australiano não foi tomar café,
Pois sabia que a garçonete brasileira não estava lá
E o kitchen hands brasileiro não foi para o café
Pois sabia que o chef brasileiro também não estava lá
O professor não foi lecionar,
Pois sabia que os estudantes brasileiros não estavam lá
E os estudantes não foram estudar
Pois sabiam que os professores brasileiros não iriam acordar

No dia em que Sydney parou (Êêê)
No dia em que Sydney parou (Ôôô)
No dia em que Sydney parou (Ôôô)
No dia em que Sydney parou

Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o baker brasileiro também não tava lá
A madame não saiu para se arrumar
Pois sabia que a manicure brasileira também não tava lá
E a saidinha não foi se depilar
Pois sabia que o brazilian wax não iam aplicar
E as agências de intercâmbio não puderam funcionar
Pois todo o staff brasileiro ainda estava a festejar

No dia em que Sydney parou (Êêê)
No dia em que Sydney parou (Ôôô)
No dia em que Sydney parou (Ôôô)
No dia em que Sydney parou

Os restaurantes tiveram que fechar
Pois não tinha motorista brasileiro para a carne entregar
E a function não pôde começar
Pois não tinha brasileiro para circular
O avião da Qantas não pôde pousar
Pois não não tinha brasileiro, ali pra sinalizar
E o doutor não foi trabalhar
Pois mesmo com tanto call sick não havia ninguém pra medicar

No dia em que Sydney parou (Êêê)
No dia em que Sydney parou (Ôôô)
No dia em que Sydney parou (Ôôô)
No dia em que Sydney parou

Agora todo mundo junto!



Tuesday, September 15, 2009

Brazilian Day e os 3 tipos de brasileiros na Austrália



Importante:
Se você é daqueles que pagam pra ficar longe de brasileiros, mantenha-se a, pelo menos, 10 km de distância de Darling Harbour, em Sydney, no próximo domingo.



Podemos dividir os brasileiros na Austrália em 3 categorias: os que odeiam brasileiros, os que só andam com brasileiros, e o caminho do meio.

Os que odeiam brasileiros, em geral, são mal-humorados e levemente arrogantes. Eles acham que ter nascido no Brasil foi um acidente de percurso, uma falha Divina, e fazem de tudo para não interagir com os conterrâneos. Pior! Sempre tentam disfarçar a origem, mas os traços luso-indígena-ítalo-tupiniquim não deixam enganar. Ah, e são os primeiros a procurar um brasileiro quando a coisa aperta.

Os que só andam com brasileiros são aqueles que, no fundo, não querem nada com nada. Vivem exatamente como viviam no Brasil, fazem as mesma brasileirices que faziam no país, acham que todo mundo é obrigado a ouvir o pandeiro desafinado a qualquer hora, em qualquer lugar, e, em sua grande maioria, queimam o filme por aqui.

Eu sou o caminho do meio, a exemplo de grande parte dos brasileiros de bem. No melhor estilo búdico, o caminho do meio não perde as raízes, convive muito bem com os conterrâneos, mas também está ligado na cultura australiana e na convivência com os outros estrangeiros (quase ¼ da população) que vivem aqui. É a mistura da feijoada com o fish n’ chips, da Tooheys New com a caipirinha, do futebol com o Rugby League e, claro, do cabelo moreno com os olhos azuis (biônicos no caso das “suécias”).

Mas o que isso tem a ver com o domingo?



Bem, no próximo domingo, 20 de setembro, vai rolar em Darling Harbour o 9th Ritmo Brazilian Festival. Das 11 da manhã às 6 da tarde, terá apresentação de bandas nacionais, grupos de capoeira e dança, além de barracas com feijoada, pão de queijo, brigadeiro, Guaraná e outras delícias. São esperadas mais de 25 mil engenheiros (ops, pessoas), entre brasileiros, australianos, kiwis, latinos em geral, européias que estão chegando pra fugir do inverno e asiáticas que vivem nas redondezas e amam o Kaká.



E a partr das 17h, ali mesmo em Darling Harbour, na Home, vai rolar a festa We Love Brazil. Com 2 lounges, 3 palcos, 4 bandas (entre elas Samba Australia e Pisa na Fulô) e 15 DJ’s, são esperadas 2 mil pessoas. Para garantir o ingresso a $10, basta passar em uma das agências da Ozzy Study Brazil. Na porta custará $20. Já o Ritmo Brazilian é de graça, na faixa, no vasco, você só paga o que consumir.

Nos vemos lá!